Ontem tive oportunidade de estar presente no Jantar Comemorativo que o CDS promove há 30 anos para celebrar o 25 de Novembro.
Perante uma casa cheia Paulo Portas afirmou:
“Tal como estes homens dos Comandos da Amadora tiveram a coragem para sair dos quartéis, colocando a sua vida em risco para impedirem que em Portugal existisse numa ditadura de extrema-esquerda e que com isso perdêssemos também a nossa autonomia, hoje temos que nos organizar civicamente e ter a coragem, todos juntos, de lutar para conseguirmos resolver os problemas com que o Portugal se depara e para não perdermos a autonomia.
Os portugueses, ao longo da sua longa história sempre conseguiram resolver as suas crises autonomamente e mais uma vez terão que o conseguir.”
Nota sobre o 25 de Novembro:
A saída das forças militares dos Comandos da Amadora chefiadas por Jaime Neves no dia 25 de Novembro de 1975 travará o processo. O carismático líder da Revolução dos Cravos Otelo Saraiva de Carvalho, comandante do COPCON, que não deseja confrontos, cede. O PCP, que bem conhece os limites do seu poder, decide não intervir. Isolados, os outros partidos da esquerda manifestam-se, mas por pouco tempo. Cai o V Governo Provisório liderado por Vasco Gonçalves. Instalam-se os moderados do Grupo dos Nove. Mudam-se os tempos e as vontades: o PS e o PPD (PSD) passarão a governar ao centro e em alternância, durante décadas. Esvai-se a revolução, só ficam os ideais. Do PREC, é tudo o que se mantém vivo.
Perante uma casa cheia Paulo Portas afirmou:
“Tal como estes homens dos Comandos da Amadora tiveram a coragem para sair dos quartéis, colocando a sua vida em risco para impedirem que em Portugal existisse numa ditadura de extrema-esquerda e que com isso perdêssemos também a nossa autonomia, hoje temos que nos organizar civicamente e ter a coragem, todos juntos, de lutar para conseguirmos resolver os problemas com que o Portugal se depara e para não perdermos a autonomia.
Os portugueses, ao longo da sua longa história sempre conseguiram resolver as suas crises autonomamente e mais uma vez terão que o conseguir.”
Nota sobre o 25 de Novembro:
A saída das forças militares dos Comandos da Amadora chefiadas por Jaime Neves no dia 25 de Novembro de 1975 travará o processo. O carismático líder da Revolução dos Cravos Otelo Saraiva de Carvalho, comandante do COPCON, que não deseja confrontos, cede. O PCP, que bem conhece os limites do seu poder, decide não intervir. Isolados, os outros partidos da esquerda manifestam-se, mas por pouco tempo. Cai o V Governo Provisório liderado por Vasco Gonçalves. Instalam-se os moderados do Grupo dos Nove. Mudam-se os tempos e as vontades: o PS e o PPD (PSD) passarão a governar ao centro e em alternância, durante décadas. Esvai-se a revolução, só ficam os ideais. Do PREC, é tudo o que se mantém vivo.
Sem comentários:
Enviar um comentário