31/07/06

Trabalhador municipal falta 22 dias no ano

Elsa Costa e Silva (Diário de Notícias Economia) refere que cada empregado municipal falta, em média, um mês de trabalho por ano. O nível médio de absentismo para os 136,5 mil funcionários é de 22 dias úteis. O número é de um estudo da empresa de consultoria Deloitte, relativo à importância dos municípios no sector público e economia nacional, que toma o ano de 2002 como referência.

O documento salienta o absentismo médio como um dos aspectos relevantes do emprego municipal, mas não descrimina as causas do fenómeno, que é visto na literatura como um problema de gestão de Recursos Humanos e de ambiente organizacional.

O sumário executivo está publicado no website da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).

30/07/06

Coluna às Direitas - "Que P.S.D. é este?" - por Miguel Xara Brasil in Diário de Odivelas

Porque lamentavelmente o P.S.D. se calou, apesar do meu pedido de esclarecimento, considero que a direcção do P.S.D. de Odivelas se revê no texto (1) assinado pelo Sr. Salmonete a semana passada aqui no Diário de Odivelas (Coluna PSD) e por essa razão não posso deixar de comentar o teor político do mesmo. Quem cala consente, não é assim?

A forma e a linguagem já tive oportunidade de a comentar (Tribuna do Leitor – 19/7) (2), considero-a no mínimo arruaceira. Só lamento que um partido com o historial, a responsabilidade e o prestígio do P.S.D., pelo qual tenho o maior respeito e consideração, esteja representado aqui em Odivelas por uma equipa desta qualidade.

Conversados que estamos sobre a forma, vou falar agora do conteúdo, uma vez que também o considero como posição da Concelhia de Odivelas do P.S.D. (quem cala, consente). Só o faço agora, porque a consideração que tenho pelo partido em questão, fez com que eu esperasse por um esclarecimento. Vou comentá-lo sobre 2 prismas: um pessoal, pois há pontos que dizem respeito a mim e outro institucional, os que dizem respeito ao C.D.S.-P.P. de Odivelas, onde faço parte da Comissão Politica.

Do ponto de vista pessoal, unicamente, para esclarecer a actual comissão politica do P.S.D., ou melhor, parte dela, que se eu quisesse ter entrado, ou, se algum dia quiser entrar nesse partido, tive, tenho e terei sempre as portas abertas. Talvez não em Odivelas, onde pelos vistos é um clube restrito e fechado, mas o mundo para mim não se resume aos muros da Quinta da Memória. Pessoas a quem o Sr. Salmonete e outros como ele talvez façam vénias, na ilusão de uma promoção politica, trato eu por tu (esses sim) (3). Eu não procuro lugares políticos, luto por projectos, ideias e convicções.

Já agora, quanto ao facto de não verem com bons olhos a coligação com um “partido da chamada direita” (4), devo dizer que recordo sempre com um sorriso, a forma atabalhoada com que o Dr. Fernando Ferreira, após uma pequena provocação minha, tentou explicar a “alguém” do P.S.D. que o partido em Odivelas não era de esquerda. Este pequeno episódio teve lugar há pouco tempo, em Abril, aquando da presença (5) do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa em Odivelas (Abril 2006).

Quanto resto, os interesses dos dirigentes do P.S.D. em Odivelas, tanto eu, como muitos Odivelenses, já nos apercebemos quais são, é o poder. Basta ver com quem têm estado ligados desde os tempos da Comissão Instaladora, primeiro com comunistas e socialistas; actualmente só com socialistas; enfim...
Agora, do ponto de vista partidário aproveito para esclarecer:
- A Concelhia Politica do C.D.S. – P.P. de Odivelas considera que a acção politica desenvolvida pelo P.S.D. neste concelho, desde a Comissão Instaladora, até aos dias de hoje, é própria de quem se pretende instalar. Assim, entendemos que neste quadro, tendo em conta o percurso do P.S.D. em Odivelas e o facto de o pretenderem continuar a seguir, não faz qualquer sentido pensar-se numa coligação a nível local. Neste ponto, estamos completamente de acordo.
2º) O C.D.S. – P.P. de Odivelas, independentemente de estar representado nos órgãos municipais, sempre se pautou por uma coerência politica, não andando ao sabor dos ventos e dos interesses corporativos instalados.

Lamentamos contudo:
1º) Que haja quem tenha dito que era capaz de fazer piscinas, jardins municipais, etc., etc., num ano e que ao fim desse tempo nada disso tenha feito.
2º) Que venham só agora dizer, aconchegados e recolhidos em gabinetes municipais, que vão fazer “um plano de actividades” (6)., fingindo-se esquecidos de tudo o que disseram na última campanha eleitoral e sobretudo, tendo estado este último ano na vereação municipal, sem que nada de relevante tenham feito pelo concelho.
3º) Que quem há 10 dias dizia, “...o tempo e o modo de agir do PSD/Odivelas é o que é definido pela Comissão Política Concelhia, logo, escusas de ficar preocupado com a nossa eventual " falta de propostas", pois além disso não ser verdade...” (1), passados apenas 3 dias (há 7), venha dizer: “Para o início de Setembro está prevista a apresentação do Plano de Actividades do Partido” (6). Pelos vistos não tinham propostas.
4º) Que quem há 10 dias dizia, “propostas a apresentar, e já o temos feito, eles são feitas nos locais próprios e não na comunicação social” (1) e também, passados 3 dias, há 7, venha dizer: “...início de Setembro está prevista a apresentação do Plano de Actividades do Partido, que «Assentará na... e num plano de comunicação” (6). Afinal também não tinham nenhum plano de comunicação.
5º) Que o P.S.D. de Odivelas tenha esta forma de fazer politica, se sinta feliz e orgulhoso com ela.
A titulo de conclusão e dando eu este assunto por encerrado, posso afirmar que após o meu texto (7), “Hei, Viram por aí o P.S.D.?”, de há 2 semanas, aqui na Coluna às Direitas, encontrei este P.S.D...

Nota: qualquer comentário a este texto pode ser feito para:miguelxb@gmail.com ou em http://cdsodivelas.blogspot.com/

Elementos recolhidos em:
1 - Diário de Odivelas – Coluna do P.S.D. – 18/07/2006 - Xara, és um Alien? – Luís Salmonete.
2 - Diário de Odivelas – Tribuna do Leitor – 19/07/2008 – 79 – O P.S.D. deu à costa? – Xara Brasil.
3 – Alusão ao facto de ter sido tratado por tu no: “Xara, és um Alien?”.
4 – Referencia feita por L. Salmonete em: “Xara, és um Alien?”.
5 - Debate organizado pela J.P. de Odivelas sob o tema: Constituição – 30 anos depois com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa e de José Ribeiro e Castro.
6 – Diário de Odivelas – Edição 142 – (21- 07-06 às 08h00) - Plano de Actividades será apresentado em Setembro.
7 - Diário de Odivelas – Coluna às Direitas – 15/07/2006 - Hei! Viram por aí o P.S.D. – Miguel Xara Brasil.

29/07/06

JP de Odivelas - Querem calar os Jovens de Odivelas?

Leia o artigo completo em http://www.diariodeodivelas.com/tribuna.htm

Se o Sr. Carlos Fortes ficou abismado com o pedido de demissão da Sr.ª vereadora eu, direi, que fiquei abismado com a sua arrogância.
Primeiro que tudo gostaria de esclarecer ao Sr. Carlos Fortes que eu não apareci no Concelho há poucos dias, mas sim há vários anos, pois desde que nasci que vivo em Odivelas, cresci, fiz amigos, brinquei e estudei em Odivelas.


28/07/06

Popularidade de José Ribeiro e Castro

A sondagem da Marktest indica que a vantagem do PS para o PSD, que em Junho era de 15 pontos, diminuiu para 11.

De acordo com o barómetro, a popularidade do CDS/PP caiu para metade do valor registado em Junho (6% em Junho, contra os actuais 3%).

A sondagem realizada pela Marktest para o DN e a rádio TSF foi feita entre os dias 18 e 21 de Julho através de 812 entrevistas telefónicas, apresenta um erro de amostragem de mais ou menos 2,44 por cento para um intervalo de confiança de 95 por cento.

Como acontece normalmente, o Presidente da República é o político mais popular.

Mais informações em Correio da Manhã online.

Já estivémos mais longe do partido do táxi!

25/07/06

Odivelas tem Graça com Guerras


E um dia a casa virá a baixo... Depois das autárquicas houve um partido vencedor que ficou partido, alguém que pensava que daí a uns meses iria ser Presidente e ... afinal não foi.
Em Odivelas, o PS e Graça Peixoto venceram as eleições e começou uma guerrilha com tudo e com todos, por tudo e por nada. A regra Peixoto de comandar e liderar é mostrar quem grita mais alto e quem desautoriza mais.pessoas: quer seja Presidente da Câmara, quer seja Vereadora, quer sejam feirantes, quer sejam jornalistas, quer sejam comuns cidadãos.
Não interessa sequer se o Executivo da Câmara está a governar bem ou não, se é do mesmo partido ou não, o que interessa é criar perturbação.

Não interessa dizer que o Executivo da Câmara não faz obra, que os projectos e promessas não passam do papel, a falência da Câmara está cada vez pior, que a Câmara está parada e completamente estagnada, que as decisões não passam de boas intensões, o que interessa a Graça Peixoto e a uma área do PS Odivelas é perturbar e distrair o outro PS Odivelas.
A realidade é que Graça Peixoto na liderança da Junta de Odivelas ainda nada demonstrou, pelo contrário muito pouco se vislumbra neste momento, mas aguardemos e esperaremos por melhores dias. Há que relembrar que enquanto Vereadora pouco também fez.
A actividade e preocupação tida neste momento é destacar-se não pela positiva, isto é, pela obra feita, pelas decisões tomadas, mas sim destacar-se pela satisfação que aparenta em sair na Comunicação Social, em discursar em público com o tema das “guerras”, das insatisfações tidas na relação com a Câmara, porque os Jornais não publicam a sua foto, etc.
Se é verdade que de facto neste momento se está a verificar que a Câmara e a sua obra tem demonstrado ser pouco ou nada eficiente, a tomar o jeito do pior do anterior Executivo, a Junta de Freguesia de Odivelas pouco tem realizado a não ser confusões na Feira do Silvado, Acções mais ou menos Sociais e pouco mais.
A realidade é que de valor acrescentado, esta nova governação, liderada por Graça Peixoto, pouco ou nada tem trazido aos odivelenses, quase que me faz querer voltar ao menor dos males que era a antiga Governação da Junta.
Em jeito de conclusão parece que a Presidente da Junta se preocupa mais com a Guerra ou Guerrilha do seu Quintal, do que com Odivelas e com os Odivelenses.

23/07/06

Ex-dirigente do CDS/PP foi ilibado

O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) da Polícia Judiciária mandou arquivar o processo que implicava Zeferino Boal, militante do CDS/PP e ex-deputado da Assembleia Municipal de Alcochete, no caso Freeport.
Mas apesar do processo ser arquivado, Zeferino Boal revelou que “interpôs uma queixa-crime contra o sub-secretário de Estado da Administração Interna, Fernando de Andrade, por difamação”.
Ler notícia em Notícias da Manhã.

Nuno Melo foi reeleito com 71% dos votos

Nuno Melo, que foi reeleito presidente da distrital de Braga, do CDS-PP, com 71% dos votos, disse ontem que a votação obtida "demonstra que o partido não aceita golpes de secretaria". E ao JN adiantou ser "uma vitória contra quem na direcção nacional tanto se empenhou numa eleição distrital, na candidatura adversária" à sua.
Vencedor sobre a candidatura de Miguel Brito, em 11 das 14 concelhias, Nuno Melo deixou um conselho aos dirigentes nacionais - como Cruz Vilaça e José Paulo Carvalho -, para se esforçarem agora em tornar o CDS-PP em Braga mais forte. "Aqui contamos com todos", referiu.
"Esta vitória tem maior expressão e significado", afirmou, aludindo à decisão do Conselho de Jurisdição Nacional, para impedir que os actuais dirigentes distritais cumprissem o terceiro mandato, decisão que foi anulada pelo Conselho Nacional.
Nuno Melo - que também é líder do grupo parlamentar - está desde 1998 à frente da distrital bracarense e vai cumprir o quinto mandato. "Havendo agora um período de defeso eleitoral", a meta é "reforçar o tecido dirigente local", disse ao JN.
Nuno Melo, com 506 votos, venceu em Famalicão, Guimarães, Barcelos, Vila Verde, Vieira do Minho, Fafe, Celorico e Cabeceiras de Basto, Amares, Terras de Bouro e Vizela. O opositor e líder da concelhia de Braga, Miguel Brito, venceu em Braga, Esposende e Póvoa de Lanhoso, com 207 votos.

Portugueses e nacionalizados - A Identidade e Segurança em Portugal


Esta é a ditosa Pátria minha amada

Luis Vaz de Camões
1. Há pouco tempo atrás foi manchete na comunicação social[i] a decisão de um Tribunal,[ii] de não conceder a nacionalidade portuguesa a uma mulher nascida na Índia, mas, casada com um cidadão português e mãe de dois filhos nascidos em Portugal.
O Tribunal, na decisão dos seus juízes, interpretou de forma muito restritiva, o artº 3º da Lei da Nacionalidade, que dispõe que o estrangeiro casado há mais de três anos com nacional português pode adquirir a nacionalidade portuguesa mediante declaração feita na constância do matrimónio,[iii] acrescentando, no entanto, que o requerente deverá fazer prova de efectiva ligação à comunidade nacional.[iv] [v]
A questão de fundo, aqui, como é bom de ver, reside em saber o que significa o termo “ligação”, uma vez que a Lei não o define.
Na sua coluna semanal, na revista Pública, ao abordar este assunto, Maria Filomena Mónica, veio colocar, de uma forma correcta, a questão, que os juízes deveriam ter tido, com bom senso, na avaliação da decisão que proferiram. Diz Filomena Mónica, no essencial, o seguinte:
Não se pense que defendo que, aos imigrantes, deva ser concedida a nacionalidade indiscriminadamente – podem ser-lhes exigidas coisas razoáveis tais como a fluência na língua e conhecimentos das leis fundamentais – mas parece-me patético pedir-lhes coisas que a esmagadora maioria do povo português não possui.[vi]
Esclarecedor! Tal como já tínhamos lido no artigo do Prof. Amitai Etzioni. [vii]
Ler o artigo completo em Coluna às Direitas, no Diário de Odivelas.
Texto escrito especialmente para o jornal online DiariodeOdivelas na página de política partidária Coluna às Direitas. Disponível igualmente no blogue O Fogo de Prometeu. O autor pode ser contactado em favieira@gmail.com

19/07/06

Revista Municipal, Mário Máximo justifica.

Finalmente, esta semana, passados quase 2 meses, aparece pela primeira vez uma justificação, uma explicação, ou uma referência, como preferirem, sobre este assunto, dada por alguém da estrutura do partido socialista, o Dr. Mário Máximo.

Como todos devem ter conhecimento a C.M.O. fez no passado mês de Abril uma revista, com 60.000 exemplares de tiragem, para ser distribuída gratuitamente por todas as casas do concelho.

Na altura escrevi um texto que está aqui no Blog, o qual também foi publicado no Diário de Odivelas (Coluna às Direitas) no dia 27/5/2006. Nesse texto critiquei/questionei:

- O conteúdo, por ser da opinião que a referida revista não é mais do que propaganda politica e um meio de promover os actuais autarcas socialistas do concelho, com especial evidencia a Sr.ª Presidente da Câmara (15 fotografias da Sr.ª Presidente; 6 páginas, uma entrevista, mais uma carta ao munícipe);

- O facto de se gastar uma verba avultada, tanto na produção, como na distribuição, sobretudo, quando, como todos sabemos a Câmara Municipal está sem dinheiro;

- O facto de ser um mau exemplo para os Presidentes das Juntas de Freguesia, os quais também gostam de se promoverem através deste meio e assim serem encorajados a fazer o mesmo.

Estranhamente, não vi, nem ouvi ninguém da comunicação social aqui do concelho, nem nenhuma força politica a darem relevo a esta situação, por essa razão voltei a abordar esta situação em 2 outros artigos nos mesmos locais (Blog e Diário de Odivelas):

1º - 10/6 “Falida”, mas contente. - (“… o que eu digo e escrevo está à vista de todos, a Câmara está falida, a própria presidente diz que o buraco financeiro é muito maior do que pensava, há cortes de água por faltas de pagamento, no entanto, fazem-se festas, publica-se uma revista municipal com 60.000 exemplares de distribuição gratuita para promover a nossa autarca, …) e

2º - 15/7 na parte em comentei a a entrevista da Sr.ª Drª Susana Amador ( …espero e faço votos para que se racionalize melhor as poucas verbas disponíveis e que não se voltem a ver casos como o da Revista Municipal, com a distribuição gratuita de 60.000 exemplares. …)


Finalmente, esta semana, aparece pela primeira vez uma justificação, uma explicação, ou uma referência, como preferirem, sobre este assunto, dada por alguém da estrutura do partido socialista, o Dr. Mário Máximo. È um texto bem escrito, com o título, Comunicar com qualidade é um dever, feito com uma enorme correcção, dando a alguns uma lição e que está publicado no Diário de Odivelas, no espaço reservado ao Partido Socialista, Novas Fronteiras Socialistas

Não vou entrar na questão da qualidade da revista e do papel, nem no grafismo, nem se é agradável, vou focar só 2 pontos ou questões:

1º) A Mensagem / Conteúdo – Penso que para quem teve a oportunidade de ver a revista não ficou com a menor duvida de que o se pretendeu passar, foi única e exclusivamente, a actividade dos autarcas socialista em “boa acção”, nomeadamente a da Dr.ª Susana Amador e quando se diz “aborda todos os temas relevantes do concelho”, … está tudo dito.

2º) A Escolha do Meio – Quando se fala em comunicar, há um aspecto importantíssimo, no qual temos forçosamente que se pensar, que é precisamente a escolha do meios, pode ser a Internet, Mail, Imprensa, Out-doors, Mupis, TV, Rádio, Revistas, Empenas, Painéis em casas de banho, SMS, etc., etc. e a escolha desse meio é feita não só pela capacidade que ele tem de chegar às pessoas que se pretende, como também no custo que essa escolha implica e aí é que está o ponto.

Portanto, para além da mensagem, a qual penso que não deixa dúvidas a ninguém, mantenho as mesmas interrogações:

1 - Quanto é que custou a produção total da revista (paginação, grafismo, paginação, impressão, fotografia, maqueta, etc.) e a sua distribuição porta-a-porta de 60.000 exemplares?

2 - Se neste período que a Câmara atravessa, de grandes dificuldades financeiras, num concelho com carências a vários níveis, se faz sentido assumir este custo?

Novo Terminal da Rodoviária em Caneças - A Justificação do Insjustificável

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Odivelas vem, por este meio, na sequência da resposta da Sra. Presidente de Câmara ao Requerimento elaborado pelo CDS-PP, sobre o ponto de situação do Novo Terminal da Rodoviária em Caneças, há a denotar a confirmação por parte da Sra. Presidente da Câmara de:

Confirma-se a existência de erros de cálculo dos Serviços Técnicos da Câmara Municipal de Odivelas, que levaram a que haja falta de espaço para as manobras realizadas pelos veículos articulados da Rodoviária;
Não foi verificada a existência de um poste de média tensão durante a fase de projecto, o que originou alterações e ajustes posteriores já durante o decorrer da obra;
Não foram considerados estudos aos solos, o que obrigou a maiores movimentos de terra e consequentes demoras na consolidação dos solos;
Aumento imediato de 22%, sem contar com a expropriação em fase de negociação neste momento, do orçamento definido;

Continuamos a não ver qualquer resposta às questões directas levantadas, pelo que reforçamos as anteriores questões:
Quem foi a equipa responsável pelo projecto?
Que responsabilidades foram imputadas ao(s) responsáveis pela engenharia da obra?
Qual o valor adicional que custará a obra? E quem a pagará?

Considera a CPC do CDS-PP Odivelas que cada vez mais é importante que sejamos exigentes connosco e com os outros, pois numa fase importante de consolidação de contas na Câmara e no País, é crítico que a exigência e as responsabilidades sejam assumidos por todos.

A Comissão Política Concelhia
CDS-PP Odivelas
NOTA: Será enviado, em conjunto com o Grupo Parlamentar, um novo requerimento à Sra. Pres. da Câmara de Odivelas, Dra. Susana Amador.

JP de Odivelas pede a demissão da vereadora Fernanda Franchi

A JP «Entende assim que a Sr.ª vereadora Fernanda Franchi não tem o perfil nem a competência para o cargo que actualmente desempenha e que não reúne as condições mínimas e necessárias para continuar à frente do seu cargo». - in Diário de Odivelas - www.diariodeodivelas.com

Veja também em:
http://www.revistafigura.com/index.php?option=news&task=viewarticle&sid=1393
http://www.rna.pt/site/modules.php?name=News&file=article&sid=19453

O P.S.D. “deu à costa” ?

Resposta ao Sr. Salmonete
(Vice-presidente da Concelhia de Odivelas do P.S.D.)

Por eu entender que a Coluna onde o P.S.D. apareceu ontem pela primeira vez (reprodução no post abaixo colocado), embora com 7 meses de atraso, é mais um ataque pessoal, do que um ataque politico-partidário, resolvi comentar da seguinte forma:

O meu último artigo, “Hei, Viram por aí o P.S.D.?”, no qual chamei à responsabilidade e ao debate o P.S.D., parece que deu resultado, o P.S.D. “deu à costa” e segundo parece, pela voz do Sr. Salmonete.

Só que certamente atordoado (s), pelo eclipse ou por uma qualquer tempestade, fê-lo na minha opinião, não sei se a título pessoal ou partidário, ainda está por esclarecer, de forma pouco elegante, utilizando mesmo uma linguagem arruaceira, a qual em nada dignifica um partido com historial do P.S,D., onde militaram e ainda militam pessoas de elevadíssima craveira intelectual e dignidade pessoal.

Não me vou alongar muito a dar resposta a uma pessoa que se dirige a mim nos termos em que o Sr. Salmonete o fez. A minha educação e a minha linguagem não o permitem, realmente, não é a mesma, contudo quero esclarecer publicamente alguns pontos:

1º - Que não conheço o Sr. Salmonete de lado nenhum, julgo mesmo que nunca o vi, como tal, esse senhor não tem comigo a confiança que faz transparecer, ao tratar-me por tu.

2º - “Lidar contigo”, foi a forma que este Sr. Salmonete utilizou para terminar o seu texto, registo, mas abstenho-me de comentar.

3 º - A minha vida profissional não é remunerada por qualquer cargo político, nem tão pouco por qualquer profissão na função pública e a empresa para a qual trabalho também não tem o Estado, ou qualquer Câmara Municipal, como parceiro de negócios. A minha curta intervenção política (16 meses) resume-se única e exclusivamente à tentativa de ajudar a encontrar soluções para que todos possam viver melhor.

Como terão reparado limitei-me a comentar a forma, ou seja a educação e a linguagem do texto em questão (o primeiro da Coluna do P.S.D.); quanto ao conteúdo, a consideração e o respeito que o P.S.D. me merece, fazem com que reserve a minha resposta e/ou comentário até perceber se o P.S.D. se revê neste texto.

Para terminar, porque como em cima referi tenho consideração pelo P.S.D., porque o espaço onde foi inserido o referido texto é da responsabilidade do P.S.D., porque o texto é assinado por um vice-presidente da Concelhia de Odivelas e porque muitas pessoas têm a mesma dúvida, julgava importante que o P.S.D. esclarecesse, se por acaso, se revê no texto em questão, tanto no que diz respeito à forma, como ao conteúdo.
Miguel Xara Brasil

Hoje no: Diário de Odivelas.com

Aqui reproduzimos o texto vergonhoso, tanto na forma (linguagem e educação), como no teor, colocado hoje no Diário de Odivelas.com, assinado por um Vice-Presidente da Concelhia do P.S.D. e escrito com o objectivo de dar resposta ao último texto colocado no mesmo portal, nas Colunas às Direitas, com o título: Hei! Viram por aí o P.S.D.?

Xara, és um Alien?

Luís Salmonete
Vice-presidente da Concelhia de Odivelas do PSD
Terça-feira , 18 de Junho de 2006

Meu caro Xara Brasil,

Deixa-me responder-te directamente à tua crónica do Diário de Odivelas, na qual te referes ao "eclipse total (?)" do PSD em Odivelas.

Em primeiro lugar registo o facto de teres colocado um ponto de interrogação na tua afirmação, o que demostra, na minha modesta opinião, que não tens bem a certeza daquilo que dizes, mas isso no CDS/PP é normal.

Deixa-me também dizer-te que os eclipses são por natureza cíclicos, e portanto normais, daí não entender a tua acusação, e muito menos a tua preocupação com a actividade do PSD em Odivelas.

Vou dizer-te o seguinte, o tempo e o modo de agir do PSD/Odivelas é o que é definido pela Comissão Política Concelhia, logo, escusas de ficar preocupado com a nossa eventual " falta de propostas", pois além disso não ser verdade, demonstra que estás desatento.

Quando temos propostas a apresentar, e já o temos feito, eles são feitas nos locais próprios e não na comunicação social.

Mas, por outro lado, se não for esse o caso, será que,

1ª - Já estás com saudades de um passado não muito distante, onde "por acaso" nos encontrámos no Governo?

2ª - Queres estabelecer contacto e não sabes como?

3ª - Tens propostas que queres que sejam apresentadas na Câmara ou na Assembleia Municipal, e não sabes qual o caminho, dado não teres representantes nestes dois órgãos?

4ª - Sugeriram-te atacares o PSD, como forma de esconder outros problemas ?

Aqui tens quatro perguntas, que eu, considero serem pertinentes, mais, para te poupar trabalho, e para que possas ir de férias descansado, antecipo desde já alguns esclarecimentos relativamente às perguntas efectuadas.

1ª - Como sabes, e se não sabes devias saber, nunca desejámos em Odivelas uma aliança com o CDS/PP, logo, nunca vimos com entusiasmo a aliança de governação que foi feita com um partido da chamada "direita ".

2ª - Se queres de facto estabelecer contacto, o telefone do PSD em Odivelas é o 219328010. Desde já te digo que estamos abertos a todas as tendências, e aceitamos inscrições, não te prometo é que estejas à vontade, dado que não falas a nossa linguagem.

3ª - Aqui é mais complicado. Não sei se sabes mas o CDS/PP não elegeu qualquer vereador, e mesmo o membro da Assembleia Municipal que elegeram no anterior mandato, desapareceu, no entanto não desanimes, tens sempre o período reservado ao público.

4ª - Se for este o caso, também tens azar, pois isso também já foi tentado anteriormente sem qualquer êxito, e não se prevê que possa vir a ter êxito no futuro.

Aqui está, um razoável leque de opções que não são de desprezar, e que eu com muito gosto te estou a dar, mas, não abuses pois, não pretendo perder mais tempo contigo.

Para terminar deixa-me dizer-te o seguinte:

Provavelmente ainda não te apercebeste da ligação de tudo isto e da série de palavras que estão ligadas ao espaço e ao futuro, mesmo eu, que tenho os pés bem assentes na terra, começo já a ficar influenciado, senão vejamos:

- A ilustração do teu artigo, em que nos identificas como o SOL;
- O teu provável interesse em entrar em "contacto";
- O teu total desconhecimento da vida autárquica, que poderá sugerir a tua vinda de outro qualquer planeta;
- O facto de não existir qualquer autarca do CDS/PP, na Câmara e na Assembleia Municipal.
Tudo isto, conduz a uma pergunta perturbadora - Xara, és um Alien ?
P.S. - Desculpa o facto de te tratar por tu, que à primeira vista poderá parecer uma indelicadeza, mas isso é derivado ao facto de não saber como lidar contigo.

18/07/06

A eficência das Câmaras Municipais

O suplemento de economia do jornal PÚBLICO, a revista DIA D, publicou ontem, um interessante artigo de Blandina Costa sobre as contas das autarquias.
No artigo é referido um estudo de 2005, da autoria de António Afonso e Sónia Fernandes, ambos do ISEG, sobre a eficiência dos municípios portugueses revela que podiam prestar os mesmos serviços com menos 43 % dos recursos.
Segundo o estudo citado, em todo o país apenas 28 Câmaras Municipais são eficientes. Todas as outras 250 Câmaras do Continente revelam índices negativos em termos de eficiência.
Um breve resumo do Estudo pode ser lido no artigo de C.R. em A Voz do Nordeste.

A morte política de Portas não é para já

Já atrasadito [07.03], aqui vai um artigo de Constança Cunha e Sá, em O Espectro (seu e de Vasco Pulido Valente), intitulado A Direita, do qual retiro o seguinte excerto:

A direita, ou o que se faz passar por ela, está a transformar-se num clube cada vez mais restrito. Não se identifica com nenhum partido – porque todos os partidos, do CDS ao Bloco de Esquerda, têm uma atracção fatal pelo Estado.

e mais à frente

Agora, como se pode ver aqui, nem Paulo Portas se adapta às exigências do grupo: "não pode ser ele a fazer renascer a direita porque a direita dele já morreu". A direita, portanto, vai renascer estando viva (o que não deixa de ser curioso), sem ter ninguém que possa falar em seu nome. Vai ser duro o "renascimento"!

Entretanto, e por vias das dúvidas, convém não dar por garantida a morte de Paulo Portas. Que me lembre, assim de repente, ele já "morreu" dezenas de vezes.

Continuamos na mesma, não é? Até quando?

16/07/06

"A segurança e a imigração: causa ou efeito" in Nova Odivelas

O crescimento das desigualdades, os fenómenos da imigração e as dificuldades económicas em Portugal irão, e de certa forma já estão, a desencadear problemas de segurança e de unidade nacional.A imigração vista pelo Governo Socialista não é mais mais do que dizer “venham e desenrasquem-se”. Um pouco a política do pântano guterrista, a tal da criação das facilidades ilusórias. Portugal não deve ser um País de ilusões, deve-se tornar um País de certezas. Dar certezas de trabalho e de vida codigna aos imigrantes, é também dar certezas de uma integração estável e facilitada daqueles que vêm em busca de uma vida melhor para si e para as suas famílias.

CDS-PP Odivelas - Ana Nobre

Ver artigo integral em: http://www.novaodivelas.pt/sitemega/view.asp?itemid=919&catid=

14/07/06

Hei! Viram por aí o P.S.D.?

Um fenómeno estranho já quase com um ano, o eclipse total(?) do P.S.D.; a entrevista da nossa Presidente da Câmara no final de mais uma “Presidência Aberta” e o sucesso da nossa selecção, são os temas que escolhi para hoje.


Isto há semanas e semanas, há aquelas em que não me ocorre nada para escrever e outras há, em que assuntos não me faltam, esta é uma delas. Desde o desempenho da nossa selecção no Mundial, às bandeiras de Portugal nas janelas, ao eclipse total(?) do PSD em Odivelas, à entrevista da Dr.ª Susana Amador no final da sua “Presidência Aberta” ao Olival Basto, ao problema do CATUS de Odivelas, até à Pista de Gelo na nossa terra, são assuntos de mais, mas podem ficar descansados que não vou escrever sobre todos.

Vou começar precisamente pelo assunto do título deste texto: Hei! Viram por aí o P.S.D.? É que de facto não sei por onde tem andado o PSD de Odivelas desde as eleições autárquicas. Ouvi dizer que houveram eleições na concelhia, que o antigo líder voltou a ganha-las, mas tirando isso, mais nada.


Eclipse do P.S.D.

Será que o PSD se demitiu de apresentar propostas para o Concelho? Será que o programa eleitoral era tão igual ao do P.S. que se limita a dar o “Yes” à Sr.ª Presidente? Será que concorda com toda as politicas que estão a ser seguidas? Será que o P.S.D. chegou à conclusão, de que afinal o que era bom era mesmo o P.S., o seu programa e a sua equipa?


Que estranho silêncio este. Não se percebe esta atitude de submissão. Perderam as ideias, perderam as propostas, não debatem, não escrevem, não esclarecem; saíram de jogo? Não sentem responsáveis pelos votos que tiveram?

Ora bolas! Que estranho.

Não pensem caros leitores que estou muito preocupado com o futuro do P.S.D., só que sou da opinião que o P.S.D. tem responsabilidades e os seus actuais dirigentes estão demitir-se delas. Os milhares de pessoas que votaram nesse partido nas últimas autárquicas, face a determinadas expectativas que foram criadas, estão a registar esta atitude e o P.S.D. vai pagar bem caro a factura. A representatividade que obteve não permite esta atitude e neste momento os eleitores que votaram P.S.D sentem-se profundamente defraudados.

Mudando de assunto, não posso deixar de comentar a extensa entrevista da Dr.ª Susana Amador no final da sua “Presidência Aberta”, não pensem contudo que é para criticar, não, é só para dizer que registei com muito agrado alguns pontos, os quais vou comentar e mais tarde recordar.

Presidência Aberta – Olival Basto 7/2006

Para comentar com agrado, escolhi:

1 - A aproximação que diz estar a fazer com todas as Igrejas do Concelho (eu sei que pelo menos com algumas o está a fazer), embora notando que ainda faz questão de sublinhar que o estado é laico, mas este pormenor é ainda reminiscências de um passado socialista, onde ficou celebre a afirmação “sou laico, republicano e socialista”. O estado segundo a constituição diz-se laico, mas o povo, o povo não o é, o povo é maioritariamente católico e o papel da Igreja Católica na sociedade portuguesa é insubstituível, quer na evangelização, quer na educação e formação, quer no apoio social, quer ainda na saúde. Contudo, vejo com muito agrado esta aproximação e faço votos que aqui no Concelho haja uma cada vez maior colaboração entre a Câmara e a Igreja Católica, pois com essa aproximação muito terá a população a ganhar.

2 – O Planeamento Estratégico – Também aqui vejo com simpatia que se começa a utilizar este termo, o que não vejo é dizerem qual é o objectivo estratégico para o Concelho, isso é o fundamental e é uma das duas grandes prioridade, mas parece-me que começamos a caminhar para aí, espero que sim. Volto a frisar, não me cansarei de o fazer, todos os investimentos não sociais que possam vir a ser feitos a nível de novas infra-estruturas deverão ter em conta esse objectivo, caso contrário corremos o risco de estar a deitar dinheiro para o lixo.

3 – Vejo também com agrado que se começa a tentar desenhar uma politica para o desporto, que pelos vistos vai começar pela base, pagar o que se deve aos clubes (vamos ver), os quais como sabemos andam com a corda ao pescoço e seguir um princípio que me perece correcto, como aliás fiz referencia há uma semanas: o de não criar falsas expectativas (vamos a ver). Parece-me, também e bem, que há a intenção de premiar os clubes que tiveram “grandes resultados desportivos e os que desenvolvem mais trabalho”, falta só definir como é que se mede o “mais trabalho”. Embora até este momento não se tenha visto nada disto como alguns exemplos o demonstram (a semana do desporto, o caso da antena, o pagamento das dividas), vamos crer que é desta que vai arrancar uma politica coerente, com cabeça, tronco e membros para o desporto.

4 – A preocupação que fez questão de salientar permanentemente ao longo da entrevista, a qual está relacionada com a falta de verbas da autarquia e com as várias carências existentes no concelho. Face a esta preocupação, espero e faço votos para que se racionalize melhor as poucas verbas disponíveis e que não se voltem a ver casos como o da Revista Municipal, com a distribuição gratuita de 60.000 exemplares.

5 – Para terminar estes comentários à entrevista da Sr.ª Presidente da Câmara e embora ainda pudessem ser feitos mais alguns, vou só abordar um outro ponto que pode ser muito importante, mas que pelas declarações não fiquei suficientemente elucidado. Está relacionado com uma requalificação a nível comercial (uma nova zona comercial) no Senhor Roubado. Não sei a dimensão nem o local para onde está pensado, mas atenção, o comércio local não aguenta mais outra grade superfície comercial. Para a zona que vai do Senhor Roubado até ao Vale do Forno devia ser estudada, em minha opinião, a viabilidade de se construir um pólo empresarial de média dimensão para escritórios, com o objectivo de trazer novas empresas para o concelho, criar novos postos de trabalho e de dinamizar o comércio local.

Vou abordar só mais um ponto, o sucesso da nossa selecção, a minha paixão pelo futebol obriga-me a isso. Não vou pegar pelo aspecto desportivo, pois esse êxito já está mais que reconhecido.

O que quero salientar é o facto de uma pessoa, o Dr. Gilberto Madaíl o qual não conheço pessoalmente, mas com quem, como figura pública não simpatizo muito, ter sido capaz de fazer ao longo de vários anos um trabalho notável e de relevo internacional. Este trabalho tem que ser reconhecido, pois são casos como estes que Portugal precisa para sair da difícil situação em que se encontra.


Vejamos o que conseguiu entre outras coisas: oitavos de final Euro 96; meia-final Euro 2000; final Euro 2004; apuramento Mundial 2002; meia-final Mundial 2006; a organização do Euro 2004 e dos Sub-21 este ano em Portugal, para além de outras coisas, como por exemplo recrutar um treinador/seleccionador, que na altura todas as pessoas julgavam impossível e que tinha acabado de ser campeão do Mundo, o grande Luís Filipe Scolari.

Claro que algumas vezes meteu a pata na poça, mas isso, só quem nada faz e quem nada decide é que não erra. A qualidade do seu trabalho tem que ser reconhecida e deve servir para muitos como um bom exemplo, até na forma discreta como tem aparecido, pois tem sido capaz de mostrar que para ser um bom líder não precisa de ter um excesso de protagonismo.

Parabéns Dr. Gilberto Madaíl.

In: Diário de Odivelas (Coluna às Direitas)

11/07/06

GM fecha, não dará para potenciar o know-how existente?


Sei que as notas que aqui vou deixar poderão ser consideradas como utópicas, contudo servem para estimular a discussão de ideias.

A GM Portugal representa um fatia muito grande nas exportações portuguesas, contudo o seu encerramento definido para final deste ano tem um conjunto de repercursões que vão muito além deste âmbito. Este encerramento traduz o despedimento de cerca de 1100 colaboradores, traduz a quebra de rendimento numa região, traduz a falência de empresas que viviam com base na GM, traduz claramente um problema social de elevada gravidade.

Considero que “depois do sangue derramado”, ou neste caso ainda antes, há que começar a preparar o futuro. O mercado é mesmo assim, e sempre ouvi dizer que as multinacionais não têm país, nem coração. As multinacionais têm métricas financeiras e políticas, nada mais e é com isso que todos temos de saber, isto é, não podemos ir contra o mercado directamente, há que saber viver com ele.

Na minha carreira profissional o que verifico é que a tecnologia é meramente um suporte, sendo o que faz a diferença é o know-how do negócio, do “como se faz” e da experiência adquirida.

Neste caso e procurando aplicar isto, mesmo falando um pouco de cor, por isso desculpem-me se calhar a leveza com que estou a tratar o assunto, não será que está aqui uma oportunidade para utilizar esse saber adquirido, ao longo dos vários anos em que a GM esteve cá, e traduzi-lo em algum valor acrescentado para nós? Não poderá o Governo dar condições a um conjunto de empreendedores (quais???), tal como dá a qualquer multinacional que se queira instalar, potenciando a criação de um “carro de linha branca” da GM, onde a marca seria portuguesa. Se alguns poderão estar a pensar que isto é demagógico, passo a lembrar por exemplo que a SEAT é hoje o que é e foi assim que começou, isto é, construindo inicialmente com base em modelos da FIAT.

Este é um desafio que lanço, poderia ser por exemplo utilizado como contrapartida sobre a GM, em troca dos 30 milhões de euros de indemnização que supostamente tem de pagar. Esta era uma oportunidade para lançar uma nova empresa com uma estrutura de custos mais reduzida, com capacidade de inovação e criar mais um passo para uma dinâmica de empreendedorismo que Portugal necessita para vencer no mercado global.

Será que Portugal tem empreendedores e capital de risco com capacidade de agarrar um desafio desta dimensão?

10/07/06

Luis Miguel Costa estreia-se na Coluna às Direitas.

Como todos sabemos Odivelas é um concelho com muitos jovens e por isso não faz sentido estar a construí-lo sem eles. Assim tomámos a decisão de a partir deste momento, no espaço (Coluna às Direitas) que nos é cedido pelo Diário de Odivelas, termos presentes com alguma regularidades artigos escritos por jovens Odivelenses. Com esta iniciativa pretendemos dar a possibilidade aos jovens de serem ouvidos, de colaborarem activamente na construção de um concelho que é para eles e também interessá-los a participarem activamente na vida politica.

O primeiro destes artigos, escrito por Luís Miguel Costa, foi publicado ontem no Diário de Odivelas e pode ser lido on-line em
http://www.diariodeodivelas.com, Coluna às Direitas.

Desorientação Castrista - Olha por Portugal e não pelo umbigo

Quero apenas referir que tudo o que escrever aqui neste artigo tem um cariz de responsabilidade política pessoal, não devendo ser considerado como uma tomada de posição da Comissão Política Concelhia de Odivelas.

Ainda há bem pouco tempo andámos num Congresso para "passear" o ego, que não era o do partido.
Quando procuramos um partido com ideias, valores e objectivos para Portugal, esbarramos logo na 1ª curva com medidas internas típicas de quem vê o Partido dos Quintais e Quintalinhos.
Parece que estamos perante a preocupação em cultivar a trica e a intriga, para aparecer no noticiário.

A preocupação não é fazer oposição ao Governo, é fazer oposição à oposição interna. Uma regra de ouro de quem lidera e nos "querem chatear internamente" é ignorar e desprezar, não dando importância a quem nos quer irritar ou chatear. Um líder não desce do seu alto, a cada artigo, ou a cada entrevista.

Se isto está a acontecer é porque as ideias não são claras ao comum cidadão, ou pelo menos não as está a saber potenciar. Provavelmente, as ideias são fracas, os valores são antigos e os objectivos são tantos que se perdem no caminho.

O CDS-PP precisa de pessoas fortes, de líderes capazes de fixar a agenda política nacional. Parece que a preocupação é arranjar notoriedade pela negativa e não pela positiva. É isto que eu não compreendo. Quando andam militantes muitos no terreno, independentemente de gostar mais ou menos do líder, de gostar mais ou menos da oposição, estes são derrotados logo à partida quando são confrontados pelo cidadão que questiona "Mas o que é hoje o CDS-PP? O que defende? Quais são os pontos principais de acção?". Parece que 2009, a andar assim será um caminho para a procura do milagre e não para a procura da vitória.

Considero que assim o CDS-PP não vai longe. O CDS-PP tem de definir bem o seu caminho, a sua estratégia. Há que retomar temas que muito nos dizem: Segurança, Economia, Família, Educação. Claro que é sempre importante ter os outros temas com uma boa base sustentada, mas se o marketing político virado ao comum cidadão não for entendido, então esqueçam ... nunca alcançarão a tão almejada percentagem dos 2 dígitos. E não basta ter um partido bem organizado internamente (há que reconhecer o mérito do que está a ser desenvolvido), há a necessidade de nos virar para Portugal e para os Portugueses!!!

Com tantas oportunidades que este Governo está a dar, está-se a desperdiçar tempo.

Há que ter coragem e decisão. Queremos ser grandes, por isso não pensem como pequenos.

Precisamos de ser de direita!!! Quero um verdadeiro partido de direita!!