22/12/06

Informação e Opinião

(...) Por outro lado, segundo um inquérito à utilização das tecnologias de informação e comunicação pelas famílias portuguesas, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, referente ao período entre 2002 e 2006, concluiu-se:

1. Em Portugal, apenas 45% dos agregados têm computador;

2. Essa percentagem é maior em Lisboa, onde atinge 53%;

3. O que diz respeito à utilização de Internet, o valor ronda os 35%, o que deixa Portugal apenas à frente da Grécia e ao lado de Itália, mas atrás dos demais países da EU, onde 54% das pessoas usam Internet;

4. Com banda larga, 24% dos lares.

E com estes dados, pensemos no conceito de Choque Tecnológico...

Artigo completo em Diário de Odivelas.

15/12/06

O discurso deve ser Elevado – Odivelas não precisa de emissários assanhados!

Como preâmbulo deste artigo, queria deixar claro que, ao contrário de outros, a minha profissão não é ser político (apesar de gostar de fazer política), que niguém da minha família trabalha na política, não têm quaisquer cargos de cariz político, nem a nível nacional, nem a nível local, desde a criação do Município de Odivelas. Vejo a política como o meio de servir Portugal, não de me servir!

Aparentemente criei ultimamente algum incómodo nalguns sectores políticos instalados de Odivelas, nomeadamente o PSD local que envia emissários para desviar atenções. Será por eu ter constatado inverdades, ou apenas por ter apresentado factos.

Se quisesse continuar na guerra de palavras e trocadilhos, e não das ideias com os emissários, então poderia ser muito irónico e continuar a baixar o nível, para tal bastava-me ser bem mais sarcástico. É muito fácil escrever desta forma quando não se tem argumentos, por isso podia inclusivamente intitular artigos de forma fácil como “Descemos ao mercado”, ou à semelhança de um slogan de uma marca automóvel poderia intitular “O peixe mostra a sua guelra”. Ironizando ainda mais um pouco, concluiria facilmente que afinal o cardume existe, e que quando se toca no coral que não está para servir o oceano, mas a servir apenas o cardume, sai sempre um peixe miúdo, em vez do peixe coordenador, rapidamente a desafiar quem pretende colocar e mostrar como um coral pode servir todos e não alguns. Mas, não é isso que me traz hoje aqui a escrever o artigo.

Quando se está de forma séria em tudo aquilo que se faz, nomeadamente na política, e quando alguém invoca alguma injustiça, contrapôe-se com apresentação de trabalho realizado ou com apresentação de provas credíveis e suportáveis. Não se faz a velha técnica da política de levantar poeira e procurar desviar atenções. Quando não se tem como justificar o injustificável: Grita-se. Ou em bom português se chama de “calçar o pé de chinelo”. Pois comigo não contem para isso... já no passado o tentaram, até de outras formas mais intimidatórias ...

Para quem não se lembra ou não sabe, o trabalho do CDS-PP na Assembleia Municipal sempre foi em prol de Odivelas e não de interesses meramente políticos, ou menos claros. Prova disso foram as variadas tentativas do CDS-PP em auditar processos, como crescimentos abruptos em construção nalgumas urbanizações, concursos estranhos, entre outros, mas que outras forças políticas não quiseram esclarecer. Como muitas vezes referi na Assembleia Municipal: “Quem não deve, não tem que temer, basta esclarecer!”.

Outros casos que demonstram o que é estar na política de forma séria, foi o facto de ter votado favoravelmente por várias vezes propostas de outras bancadas, nomeadamente da força política mais à esquerda de então, mas que visavam com essas propostas o bem de Odivelas e dos Odivelenses. Não foi por serem propostas alheias que não as votei, ao contrário de outros.

Finalmente, resta apenas referir algum do trabalho proposto pelo CDS-PP nos últimos anos: a criação da Tarifa Familiar para o Saneamento, com o objectivo de apoiar as famílias numerosas; a criação do Conselho Municipal de Juventude, que se espera entrará em vigor em breve; a melhoria das Condições das zonas circundantes e interiores dos Centros de Saúde, nomeadamente de Famões e Pontinha; proposta de reabilitação das Zonas Ribeirinhas do Concelho em conjunto com a Criação de Quintas Temáticas, realizando assim uma melhoria na qualidade de vida do Concelho – proposta que se começa a falar agora; incentivos a Jovens Empresários e Empresas que se queiram instalar em Odivelas, entre muitos outros.

Como vêem, é com apresentação de trabalho que costumo distinguir: quem fala muito, de quem executa. Não sei se é deformação profissional, por ser engenheiro, mas é uma característica pessoal.

Aqueles que andam por aí assustados por que se andam a divertir, dou-lhes uma dica pessoal: tudo aquilo que faço na política tem de ter divertimento, já bastam os problemas do dia-a-dia.

De resto, acho sim divertido os outros também, o que é sempre positivo, pois estiveram 7 anos consecutivos a gerir um Concelho de uma forma “instalada”, gastando e gastando, sem sequer perceberem que o que gastavam também era deles, e mais, era da sua responsabilidade. Depois com grande demagogia dizem que fazem Jardins, Piscinas, Pólos Empresariais, Centros de Saúde, entre outras promessas, em menos de 365 dias. Agora depois da Auditoria às contas do Município dizem algo do género “não sei de nada, eu estava cá, mas não tenho qualquer responsabilidade”, ou então dizem muito coitadinhos “lamentamos é que a situação financeira não permita aos nossos vereadores fazerem mais do que aquilo que fazem”. Mas será que não foram eles também que criaram essa situação? Mas será que não há imaginação suficiente para fazer actividades sem fundos? Se não fazem nada, podem demitir-se, pelo menos contribuiem para as poupanças orçamentais!

Finalmente, convém referir que felizmente sei escrever, posso comentar, e até dar notas, pois dou aulas. Não nasci ensinado, por isso estudei, estudo, aprendo com a vida, e com todos aqueles que sabem discutir ideias e ter responsabilidade nos actos. Mas, acima de tudo, procuro divertir-me.

Rui Ribeiro
Pres. CDS-PP Odivelas

12/12/06

Portugueses da Bola

No Passado lutou-se - de armas na mão - sempre para ser(mos) independentes dos outros. Hoje, oferece-se - por uma bola de futebol? - a nacionalidade portuguesa.

I
1 de Dezembro de 1640.
Um grupo de nobres patriotas portugueses, conjura, na clandestinidade, um plano para derrubar o representante real da magestade estrangeira e reestabelecer a independência de Portugal, do jugo espanhol, na pessoa de Filipe III (IV de Espanha).

2 de Dezembro de 2006.
Um grupo de lunáticos portugueses pretende oferecer a nacionalidade portuguesa a uma pessoa que é apenas conhecida por algumas pessoas e por ter jeito para dar pontapés na bola. Refiro-me, é claro, não a Deco que já teve a nacionalidade oferecida, mas, a um tal "Pepe". Porque o coitado só sendo português é que pode jogar na "selecção portuguesa".

Há 366 anos, os conjurados da Restauração, como há mais de 600 anos, o monge-guerreiro e Condestável do Reino, saiu dos claustros para pegar em armas, tal como há mais de 850 anos o infante D. Afonso teve de lutar contra a sua mãe, que grávida com uma irmã sua no ventre, abandona o pai para se amancebar com dois irmãos galegos, lutou com outros nobres fidalgos, do então Condado Portucalense, para estabelecer um Reino, um Povo.

No Passado lutou-se - de armas na mão - sempre para ser(mos) independentes dos outros.

Hoje, oferece-se - por uma bola de futebol? - a nacionalidade portuguesa.

II
Qualquer visitante que escolha Portugal pode obter a nacionalidade portuguesa e um livre acesso a um passaporte europeu, com a maior das facilidades. Basta querer-se. Não é necessário ser-se digno e merecedor. Digam o que disserem, a nacionalidade continua "em saldo"!

É com frequência que se apodam os portugueses de "racistas" e "xenófobos", mas, é para esta terra que vêm e escolhem ter a nacionalidade, de um país de que se queixam, mesmo quando não ficam nem pretendem ficar por cá!

Portugal pode e deve acolher os estrangeiros que nos visitam com urbanidade, sem que isso deva necessária e imediatamente conceder uma autorização e permanência de residência.

O País tem de poder integrar quem esteja disposto a ser integrado e não permitir quem não quer ser integrado. E ser integrado significa fazer parte do que é nosso. E não impôr modos e estilos de vida que não têm nada a ver connosco, com a nossa cultura.

O relativismo cultural - semente do multiculturalismo - é uma forma indirecta de imposição de culturas minoritárias, étnicas, muitas das vezes.

Apregoam-se loas ao multiculturalismo, mas quando os portugueses de origem, digamos assim, ou se quiserem os Euro-Portugueses, forem uma minoria na sua sua própria terra, e não tiverem a quem pedir ajuda, restar-lhes-á o exílio da sua ditosa pátria, nas, muito felizes palavras de Lvis Vaz de Camões.

Texto escrito para a Coluna às Direitas, do Diário de Odivelas.

07/12/06

Odivelas: Um Concelho com Muito Futuro, mas ...

Sim, há sempre um “mas...”.

Odivelas tem tudo para vencer, depende antes de mais de todos os odivelenses contribuirem para tal, mas depende acima de tudo de quem lidera e gere os destinos do Município.

Leia todo o artigo em: http://www.novaodivelas.pt/sitemega/view.asp?itemid=1174&catid=108

Ana Nobre

04/12/06

Avaliação do Executivo no 1º Ano: 7 valores, apesar da Positiva da Sra. Presidente

Um ano depois das eleições autárquicas pode-se fazer um primeiro balanço do Mandato de Executivo da Câmara de Odivelas.

No que diz respeito ao PS, verifica-se que há um grande da Sra. Presidente da Câmara em “arrumar a casa” e que em boa hora pediu uma Auditoria à Situação Financeira do Munícipio. Tem muito mérito também de saber ouvir e aceitar como potencialmente válidas medidas e sugestões de quem não é do seu partido. Individualmente destaca-se com nota positiva.

Para que não restem dúvidas quanto a declarações por mim realizadas a alguns órgãos de comunicação recentemente, e tal como muitas vezes o fiz publicamente, independentemente de serem ou não do meu partido político, quando verifico que há mérito nas pessoas sou dos primeiros a dar os parabéns.

Contudo considero que a Sra. Presidente não é acompanhada pelos seus pares, ou porque têm pouca experiência e não foram talhados para a função, ou porque têm a experiência antiga e hábitos que provaram estar errados, ou porque ainda gostariam de ter outro protagonismo e por isso consideram que não podem promover em demasia a Presidente.

Em termos de PSD, aqueles que aparentemente fizeram uma coligação de oportunidade e que durante a campanha eleitoral por vezes excederam alguma linguagem contra a actual Presidente, o caso é mais bicudo.Por um lado há um vereador que procura desenvolver algum trabalho, tendo por isso mesmo caído em desgraça no seu partido a nível local. Confirma aos órgãos sociais tudo aquilo que o CDS-PP ao longo dos tempo tem referido quanto à forma de estar dos dirigentes do PSD perante o passado e o futuro. Há também os outros vereadores do PSD que preconizam a política do “nada fazer para secar a árvore”. É engraçado comparar as promessas feitas há um Ano nas quais se faziam Piscinas, Centros de Saúde, Jardins, Pólos Empresariais, tudo em menos de 365 dias, e o que realmente fizeram.
Fico sem perceber se estão só por estar em coligação, se estão mas depois se houver uma Auditoria ao seu trabalho não assumem as suas responsabilidades, ou se estão na fase da procura de alcançar um lugar não na Vereação, mas como Deputado.

Assim, com esta equipa, temo que a Sra. Presidente esteja muito pouco acompanhada por uma equipa que não formou, mas que dadas as conjunturas políticas teve de aceitar: quer internamente no seu partido, quer com o parceiro casuístico de coligação.

Por estas razões, e porque a obra feita é muito pouca, resumindo-se a acções meramente operacionais do dia a dia da vida de uma Câmara, evitando-se tomar medidas de cariz estrutural, que o Concelho de Odivelas tanto necessita, a este Primeiro Ano de Mandato do Executivo dou os 7 valores em 20. Contudo ainda há muito tempo para o término do seu “Curso”, faltam ainda mais 3 anos, pelo que se neste primeiro ano há um chumbo que não lhe permite ir a “Exame”, há ainda muito tempo para fazer o seu estudo.

Rui Ribeiro
Presidente CDS-PP Odivelas