22/12/06

Informação e Opinião

(...) Por outro lado, segundo um inquérito à utilização das tecnologias de informação e comunicação pelas famílias portuguesas, realizado pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) e pela UMIC – Agência para a Sociedade do Conhecimento, referente ao período entre 2002 e 2006, concluiu-se:

1. Em Portugal, apenas 45% dos agregados têm computador;

2. Essa percentagem é maior em Lisboa, onde atinge 53%;

3. O que diz respeito à utilização de Internet, o valor ronda os 35%, o que deixa Portugal apenas à frente da Grécia e ao lado de Itália, mas atrás dos demais países da EU, onde 54% das pessoas usam Internet;

4. Com banda larga, 24% dos lares.

E com estes dados, pensemos no conceito de Choque Tecnológico...

Artigo completo em Diário de Odivelas.

15/12/06

O discurso deve ser Elevado – Odivelas não precisa de emissários assanhados!

Como preâmbulo deste artigo, queria deixar claro que, ao contrário de outros, a minha profissão não é ser político (apesar de gostar de fazer política), que niguém da minha família trabalha na política, não têm quaisquer cargos de cariz político, nem a nível nacional, nem a nível local, desde a criação do Município de Odivelas. Vejo a política como o meio de servir Portugal, não de me servir!

Aparentemente criei ultimamente algum incómodo nalguns sectores políticos instalados de Odivelas, nomeadamente o PSD local que envia emissários para desviar atenções. Será por eu ter constatado inverdades, ou apenas por ter apresentado factos.

Se quisesse continuar na guerra de palavras e trocadilhos, e não das ideias com os emissários, então poderia ser muito irónico e continuar a baixar o nível, para tal bastava-me ser bem mais sarcástico. É muito fácil escrever desta forma quando não se tem argumentos, por isso podia inclusivamente intitular artigos de forma fácil como “Descemos ao mercado”, ou à semelhança de um slogan de uma marca automóvel poderia intitular “O peixe mostra a sua guelra”. Ironizando ainda mais um pouco, concluiria facilmente que afinal o cardume existe, e que quando se toca no coral que não está para servir o oceano, mas a servir apenas o cardume, sai sempre um peixe miúdo, em vez do peixe coordenador, rapidamente a desafiar quem pretende colocar e mostrar como um coral pode servir todos e não alguns. Mas, não é isso que me traz hoje aqui a escrever o artigo.

Quando se está de forma séria em tudo aquilo que se faz, nomeadamente na política, e quando alguém invoca alguma injustiça, contrapôe-se com apresentação de trabalho realizado ou com apresentação de provas credíveis e suportáveis. Não se faz a velha técnica da política de levantar poeira e procurar desviar atenções. Quando não se tem como justificar o injustificável: Grita-se. Ou em bom português se chama de “calçar o pé de chinelo”. Pois comigo não contem para isso... já no passado o tentaram, até de outras formas mais intimidatórias ...

Para quem não se lembra ou não sabe, o trabalho do CDS-PP na Assembleia Municipal sempre foi em prol de Odivelas e não de interesses meramente políticos, ou menos claros. Prova disso foram as variadas tentativas do CDS-PP em auditar processos, como crescimentos abruptos em construção nalgumas urbanizações, concursos estranhos, entre outros, mas que outras forças políticas não quiseram esclarecer. Como muitas vezes referi na Assembleia Municipal: “Quem não deve, não tem que temer, basta esclarecer!”.

Outros casos que demonstram o que é estar na política de forma séria, foi o facto de ter votado favoravelmente por várias vezes propostas de outras bancadas, nomeadamente da força política mais à esquerda de então, mas que visavam com essas propostas o bem de Odivelas e dos Odivelenses. Não foi por serem propostas alheias que não as votei, ao contrário de outros.

Finalmente, resta apenas referir algum do trabalho proposto pelo CDS-PP nos últimos anos: a criação da Tarifa Familiar para o Saneamento, com o objectivo de apoiar as famílias numerosas; a criação do Conselho Municipal de Juventude, que se espera entrará em vigor em breve; a melhoria das Condições das zonas circundantes e interiores dos Centros de Saúde, nomeadamente de Famões e Pontinha; proposta de reabilitação das Zonas Ribeirinhas do Concelho em conjunto com a Criação de Quintas Temáticas, realizando assim uma melhoria na qualidade de vida do Concelho – proposta que se começa a falar agora; incentivos a Jovens Empresários e Empresas que se queiram instalar em Odivelas, entre muitos outros.

Como vêem, é com apresentação de trabalho que costumo distinguir: quem fala muito, de quem executa. Não sei se é deformação profissional, por ser engenheiro, mas é uma característica pessoal.

Aqueles que andam por aí assustados por que se andam a divertir, dou-lhes uma dica pessoal: tudo aquilo que faço na política tem de ter divertimento, já bastam os problemas do dia-a-dia.

De resto, acho sim divertido os outros também, o que é sempre positivo, pois estiveram 7 anos consecutivos a gerir um Concelho de uma forma “instalada”, gastando e gastando, sem sequer perceberem que o que gastavam também era deles, e mais, era da sua responsabilidade. Depois com grande demagogia dizem que fazem Jardins, Piscinas, Pólos Empresariais, Centros de Saúde, entre outras promessas, em menos de 365 dias. Agora depois da Auditoria às contas do Município dizem algo do género “não sei de nada, eu estava cá, mas não tenho qualquer responsabilidade”, ou então dizem muito coitadinhos “lamentamos é que a situação financeira não permita aos nossos vereadores fazerem mais do que aquilo que fazem”. Mas será que não foram eles também que criaram essa situação? Mas será que não há imaginação suficiente para fazer actividades sem fundos? Se não fazem nada, podem demitir-se, pelo menos contribuiem para as poupanças orçamentais!

Finalmente, convém referir que felizmente sei escrever, posso comentar, e até dar notas, pois dou aulas. Não nasci ensinado, por isso estudei, estudo, aprendo com a vida, e com todos aqueles que sabem discutir ideias e ter responsabilidade nos actos. Mas, acima de tudo, procuro divertir-me.

Rui Ribeiro
Pres. CDS-PP Odivelas

12/12/06

Portugueses da Bola

No Passado lutou-se - de armas na mão - sempre para ser(mos) independentes dos outros. Hoje, oferece-se - por uma bola de futebol? - a nacionalidade portuguesa.

I
1 de Dezembro de 1640.
Um grupo de nobres patriotas portugueses, conjura, na clandestinidade, um plano para derrubar o representante real da magestade estrangeira e reestabelecer a independência de Portugal, do jugo espanhol, na pessoa de Filipe III (IV de Espanha).

2 de Dezembro de 2006.
Um grupo de lunáticos portugueses pretende oferecer a nacionalidade portuguesa a uma pessoa que é apenas conhecida por algumas pessoas e por ter jeito para dar pontapés na bola. Refiro-me, é claro, não a Deco que já teve a nacionalidade oferecida, mas, a um tal "Pepe". Porque o coitado só sendo português é que pode jogar na "selecção portuguesa".

Há 366 anos, os conjurados da Restauração, como há mais de 600 anos, o monge-guerreiro e Condestável do Reino, saiu dos claustros para pegar em armas, tal como há mais de 850 anos o infante D. Afonso teve de lutar contra a sua mãe, que grávida com uma irmã sua no ventre, abandona o pai para se amancebar com dois irmãos galegos, lutou com outros nobres fidalgos, do então Condado Portucalense, para estabelecer um Reino, um Povo.

No Passado lutou-se - de armas na mão - sempre para ser(mos) independentes dos outros.

Hoje, oferece-se - por uma bola de futebol? - a nacionalidade portuguesa.

II
Qualquer visitante que escolha Portugal pode obter a nacionalidade portuguesa e um livre acesso a um passaporte europeu, com a maior das facilidades. Basta querer-se. Não é necessário ser-se digno e merecedor. Digam o que disserem, a nacionalidade continua "em saldo"!

É com frequência que se apodam os portugueses de "racistas" e "xenófobos", mas, é para esta terra que vêm e escolhem ter a nacionalidade, de um país de que se queixam, mesmo quando não ficam nem pretendem ficar por cá!

Portugal pode e deve acolher os estrangeiros que nos visitam com urbanidade, sem que isso deva necessária e imediatamente conceder uma autorização e permanência de residência.

O País tem de poder integrar quem esteja disposto a ser integrado e não permitir quem não quer ser integrado. E ser integrado significa fazer parte do que é nosso. E não impôr modos e estilos de vida que não têm nada a ver connosco, com a nossa cultura.

O relativismo cultural - semente do multiculturalismo - é uma forma indirecta de imposição de culturas minoritárias, étnicas, muitas das vezes.

Apregoam-se loas ao multiculturalismo, mas quando os portugueses de origem, digamos assim, ou se quiserem os Euro-Portugueses, forem uma minoria na sua sua própria terra, e não tiverem a quem pedir ajuda, restar-lhes-á o exílio da sua ditosa pátria, nas, muito felizes palavras de Lvis Vaz de Camões.

Texto escrito para a Coluna às Direitas, do Diário de Odivelas.

07/12/06

Odivelas: Um Concelho com Muito Futuro, mas ...

Sim, há sempre um “mas...”.

Odivelas tem tudo para vencer, depende antes de mais de todos os odivelenses contribuirem para tal, mas depende acima de tudo de quem lidera e gere os destinos do Município.

Leia todo o artigo em: http://www.novaodivelas.pt/sitemega/view.asp?itemid=1174&catid=108

Ana Nobre

04/12/06

Avaliação do Executivo no 1º Ano: 7 valores, apesar da Positiva da Sra. Presidente

Um ano depois das eleições autárquicas pode-se fazer um primeiro balanço do Mandato de Executivo da Câmara de Odivelas.

No que diz respeito ao PS, verifica-se que há um grande da Sra. Presidente da Câmara em “arrumar a casa” e que em boa hora pediu uma Auditoria à Situação Financeira do Munícipio. Tem muito mérito também de saber ouvir e aceitar como potencialmente válidas medidas e sugestões de quem não é do seu partido. Individualmente destaca-se com nota positiva.

Para que não restem dúvidas quanto a declarações por mim realizadas a alguns órgãos de comunicação recentemente, e tal como muitas vezes o fiz publicamente, independentemente de serem ou não do meu partido político, quando verifico que há mérito nas pessoas sou dos primeiros a dar os parabéns.

Contudo considero que a Sra. Presidente não é acompanhada pelos seus pares, ou porque têm pouca experiência e não foram talhados para a função, ou porque têm a experiência antiga e hábitos que provaram estar errados, ou porque ainda gostariam de ter outro protagonismo e por isso consideram que não podem promover em demasia a Presidente.

Em termos de PSD, aqueles que aparentemente fizeram uma coligação de oportunidade e que durante a campanha eleitoral por vezes excederam alguma linguagem contra a actual Presidente, o caso é mais bicudo.Por um lado há um vereador que procura desenvolver algum trabalho, tendo por isso mesmo caído em desgraça no seu partido a nível local. Confirma aos órgãos sociais tudo aquilo que o CDS-PP ao longo dos tempo tem referido quanto à forma de estar dos dirigentes do PSD perante o passado e o futuro. Há também os outros vereadores do PSD que preconizam a política do “nada fazer para secar a árvore”. É engraçado comparar as promessas feitas há um Ano nas quais se faziam Piscinas, Centros de Saúde, Jardins, Pólos Empresariais, tudo em menos de 365 dias, e o que realmente fizeram.
Fico sem perceber se estão só por estar em coligação, se estão mas depois se houver uma Auditoria ao seu trabalho não assumem as suas responsabilidades, ou se estão na fase da procura de alcançar um lugar não na Vereação, mas como Deputado.

Assim, com esta equipa, temo que a Sra. Presidente esteja muito pouco acompanhada por uma equipa que não formou, mas que dadas as conjunturas políticas teve de aceitar: quer internamente no seu partido, quer com o parceiro casuístico de coligação.

Por estas razões, e porque a obra feita é muito pouca, resumindo-se a acções meramente operacionais do dia a dia da vida de uma Câmara, evitando-se tomar medidas de cariz estrutural, que o Concelho de Odivelas tanto necessita, a este Primeiro Ano de Mandato do Executivo dou os 7 valores em 20. Contudo ainda há muito tempo para o término do seu “Curso”, faltam ainda mais 3 anos, pelo que se neste primeiro ano há um chumbo que não lhe permite ir a “Exame”, há ainda muito tempo para fazer o seu estudo.

Rui Ribeiro
Presidente CDS-PP Odivelas

17/11/06

Artigo - "Responsabilidade na Política e dos Políticos: Odivelas e o País"

A Proposta para o País
Sobre este tema muito se fala, muito se promete e aparentemente poucos o fazem. É por isso que considero que se deveria definir uma espécie de Código de Ética ou Lei de Serviço Público.A realidade é que as coisas não podem continuar assim!
(...)
Veja o artigo completo em: http://www.novaodivelas.pt/sitemega/view.asp?itemid=1103&catid=108

Ana Nobre

Nova Odivelas - "Balanço do primeiro ano de mandato"

(...)
Rui Ribeiro, do CDS-PP, compreende que “passado um ano de mandato, o que verificamos é que continua tudo na mesma”, uma angústia que levou ontem a uma reunião privada com Susana Amador. Assinala o responsável que este mandato “andou muito à volta de acções operacionais como a remoção das viaturas ou a alteração do regulamento do consultório veterinário – que são aspectos importantes – mas que do ponto de vista estratégico não trouxe nada de global para o Concelho”. Daí que as áreas que o partido considera como realmente importantes são: “os benefícios à criação de empresas dentro do Concelho para jovens empresários, tratar da questão da mobilidade e das acessibilidades e avançar com o PDM”.
(...)
http://www.novaodivelas.pt/sitemega/view.asp?itemid=1107&catid=134

Diário de Odivelas - «Presidente. de Câmara encontra-se numa posição de gestão isolada»

Em comunicado enviado do Diário de Odivelas, a Comissão Politica Concelhia do CDS/PP dá a conhecer as conclusões da reunião que efectuou com a Presidente da Câmara, Susana Amador

http://www.diariodeodivelas.com/151106cds.htm

Revista Figura - CDS-PP de Odivelas dá nota negativa ao executivo de Susana Amador

O presidente dos populares de Odivelas reconhece algum mérito a Susana Amador, nomeadamente, por ter “solicitado a auditoria interna”. No entanto, diz que “falta ainda cumprir algumas promessas, feitas na campanha autarquica”.

http://www.revistafigura.com/index.php?option=news&task=viewarticle&sid=1543

16/11/06

RNA - CDS-PP de Odivelas dá nota negativa ao executivo de Susana Amador

“Numa avaliação de um a 20, dou-lhe sete, porque não houve hipótese sequer de chegar ao 10, porque na realidade é um aluno muito mal preparado e talvez só quando está a chegar ao exame é que estuda”, conclui Rui Ribeiro.

http://www.rna.pt/site/modules.php?name=News&file=article&sid=23519

31/10/06

Eu Voto D. Dinis

Pelo que fez no seu reinado, pela sua visão a longo prazo e porque está umbilicalmente ligado a Odivelas, eu voto D. Dinis.

Veja o artigo completo em: http://www.diariodeodivelas.com

17/10/06

O BURACÃO DE ODIVELAS (diariodeodivelas.com)

"Espero sinceramente que a culpa não morra solteira e que esta auditoria não sirva somente para que seja feita “uma caçada a algumas bruxas desalinhadas”, isso não nos leva a lado nenhum."
Miguel Xara Brasil
Nota: Leia o artigo completo em: http://diariodeodivelas.com

14/10/06

Paulo Portas em Odivelas - TSF

Portas considera «abertura pouco responsável»
Paulo Portas criticou as prováveis alterações à lei da imigração, nomeadamente o fim das quotas vinculativas e o fim da exigência do contrato de trabalho, considerando esta «abertura pouco responsável». Num debate, o ex-líder do CDS-PP lembrou a pressão imigratória que a Bulgária e Roménia vão trazer.

http://tsf.sapo.pt/online/vida/interior.asp?id_artigo=TSF174243

Paulo Portas em Odivelas - Agência Financeira

"Portas diz que abertura da imigração é pouco responsável"
O ex-líder do CDS-PP, Paulo Portas, acusou o Governo de preparar uma «abertura pouco responsável» da lei da imigração, tornando as quotas indicativas e deixando cair a exigência de um contrato de trabalho.
http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=731570&div_id=1731

11/10/06

Paulo Portas em Odivelas - Rádio Nova Antena

Portas critica nova Lei da Imigração
O antigo líder do PP considera que nenhum país pode comportar-se como se fosse a Caritas do mundo e ninguém pode receber toda a gente. Portas esteve, ontem à noite, no CAELO, em Odivelas a debater a imigração. Diz que é preocupante a abertura que o Governo está prestes a demonstrar com a nova lei da imigração, ao promover uma quota de entrada que deixa de ser vinculativa.Exige ainda que o Executivo de Sócrates acabe com uma situação que o comentador chama de esquizofrénica: a de exigir segurança social a imigrantes que o próprio Estado nem sequer reconhece.

http://www.rna.pt/site/modules.php?name=News&file=article&sid=22422

Paulo Portas em Odivelas - Agência Lusa

Imigração: Portas acusa Governo de preparar "abertura pouco responsável" da lei


Odivelas, 11 Out (Lusa) - O ex-líder do CDS-PP Paulo Portas acusou terça-f eira à noite o Governo de preparar uma "abertura pouco responsável" da lei da im igração, tornando as quotas indicativas e deixando cair a exigência de um contra to de trabalho.

http://www.lusa.pt/print.asp?id=SIR-8413923

Paulo Portas em Odivelas - TVI

"Paulo Portas critica políticas do Governo"
O antigo líder popular acusa o Executivo de preparar uma «abertura pouco responsável» da Lei.

http://www.tvi.iol.pt/informacao/noticia.php?id=731641

05/10/06

Paulo Portas em Odivelas: Debate "Segura e Imigração"

CONVITE

Debate “Segurança e Imigração: Causa ou Efeito”
com Paulo Portas

10 de Outubro de 2006 – 21Horas

Local: Odivelas, Parque Maria Lamas, Auditório CAELO (junto CTT)
Contamos com a sua presença

http://cdsodivelas.blogspot.com cdsodivelas@gmail.com

01/10/06

Câmara de Odivelas deve 70 milhões de €uros, mais do dobro apresentado


A Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Odivelas vem por este meio demonstrar a sua preocupação perante o cenário negro sobre a Situação Financeira do Munícipio de Odivelas.

Sobre este tema há a referir o seguinte:
  • As Responsabilidades Políticas são integralmente do PS e PSD em virtude de serem estas as 2 forças políticas que há mais de 8 anos lideram o Munícipio. A este assunto, ambas as forças políticas dizem “não queremos aproveitamento político”, isto é, pretendem fugir inteiramente às suas responsabilidades;

  • As Responsabilidades Directas, e até se identificar concretamente quais as áreas mais responsáveis pelos indícios de ocultação de informação financeira, são certamente do Dr. Manuel Varges e do Dr. Fernando Ferreira, pois são eles os máximos responsáveis destes anos de Gestão Camarária;

  • O CDS-PP por várias vezes em Assembleia Municipal questionou os Relatórios de Actividades e Situação Financeira do Município, reforçados pelos diversos pareceres da Inspecção Geral de Finanças que desde 2003 denotavam precisamente a falta de organização e a “(...) morosidade, por parte dos serviços, na disponibilização de elementos solicitados;”

Resta agora questionar a Sra. Pres. de Câmara Municipal, Drª Susana Amador o seguinte:
  • Irá a Sra. Presidente até às últimas consequências, apresentando queixa às Instâncias Judiciais sobre os responsáveis directos deste aparente indício de contabilidade pouco clara?

  • Continuará a Sra. Presidente a contar no seu Executivo com vários dos Responsáveis Políticos da Situação? Se sim, não estará a indicar que está a compactuar com este tipo de situações?

  • Os gastos financeiros desnecessários e supérfluos continuarão a existir, nomeadamente a ideia de Mudar o Logotipo do Município?

O CDS-PP de Odivelas irá requerer o Relatório da Auditoria Interna à Situação Financeira para avaliar em detalhe algumas das situações que vieram a público e, posteriormente, avaliar a apresentação de queixas formais a instâncias judiciais.

A Comissão Política Concelhia
CDS-PP Odivelas

30/09/06

Quaestio de veritate

"Chega sempre um momento na história em que quem se atreve a dizer que dois e dois são quatro é condenado à morte"
Albert Camus
Uma vez disseram-me, e com toda a razão que, nos blogues, quase interessa tanto o que se diz como o que não se diz. Dado que o silêncio em determinados assuntos é também uma forma de opinião. Habitualmente entendido como falta da mesma, falta de interesse, ou mesmo uma abstenção. Entendo o mesmo para as colunas de opinião.

Deste modo, tendo em conta o que aconteceu no dia 12 de Setembro de 2006, na Universidade de Regensburg e a catadupa de reacções que se seguiram, eu, não poderia de modo algum, ficar calado.

Li e disponibilizei o discurso do Santo Padre do referido dia.

Todos, de alguma forma, já lemos ou ouvimos a notícia de mesmo. Já vimos também a avalanche de reacções que o discurso originou.

Sabemos ainda que muita coisa foi dita. Que as palavras do Santo Padre foram, de facto, tiradas do contexto. Sabe-se que o Papa ao citar o imperador bizantino Manuel II Paleólogo - teólogo ortodoxo e antipapista - defendeu o diálogo entre religiões e, sobretudo, o diálogo entre religião e razão.

Se ler, na íntegra, o discurso, com certeza que achará que se trata de uma intervenção brilhante e ricamente preenchida de ensinamentos.

Por outro lado, a deturpação da mensagem só pode ter duas origens: a ignorância e/ou a má-fé. Acusar Bento XVI de começar uma Cruzada é ler ao contrário o que foi dito.

Concordo e cito o que disse Nuno Rogeiro no Correio da Manhã, dia 17 Setembro, 2006:

" Em várias passagens, cita controvérsias mortais dentro do pensamento ocidental, do Cristianismo, e da própria Igreja Católica. Explica, por exemplo, que a tentativa de retirar à última a herança helenística esteve na origem da consideração da fé como um mecanismo separado da realidade. Lembra, porém, que quando se diz, na (primeira) versão grega dos Evangelhos, "Ao Princípio era o Verbo" (Logos), isso significa "no começo era a razão e a palavra".

O logos, a palavra da razão, que consubstancia a verdade, apela ao espírito. Já a guerra se joga para o corpo. Nesse sentido, a guerra é ‘irracional’, ao mesmo tempo que imoral. Citando Manuel II Paleólogo, em 1391, usa uma passagem traduzida por Theodore Khoury, explicando que, para o espírito helenístico do imperador bizantino, cercado em Constantinopla, parece "errado, injusto e desumano" que o Islão defenda a guerra, contra a razão.

Devastadora, a citação usa-se como mero exemplo, numa discussão teológica que, em vários pontos, é também demolidora para as teorias cristãs da ‘guerra justa’."

Como se explica então a avalanche de indignação gerado pelas palavras do Papa no mundo muçulmano e não só?

No mundo muçulmano radical só entendo como uma manipulação terrorista, posta em prática para exaltar os ânimos.

Do sector moderado, que também reagiu negativamente, só se pode explicar ou por desconhecimento do que foi realmente dito pelo Santo Padre, ou por medo das consequências da posição dos fanáticos radicais.

Diz vasco Graça Moura, no Diário de Notícias, 20 Setembro, 2006:

"O Papa podia também ter invocado a História. Decorreram apenas 79 anos entre a morte de Maomé e a chegada dos Árabes à Península Ibérica (711), após terem tomado conta de praticamente todo o Médio Oriente e toda a bacia do Mediterrâneo, mas decorreu mais de um milénio entre a morte de Cristo e a Primeira Cruzada (1096-1099), o que indicia imediatamente a resposta à questão de saber qual das duas religiões, na origem, tinha vocação mais expansionista e guerreira.

E o Papa podia ainda sem dúvida ter referido expressamente todas as barbaridades que, nos últimos anos, andam a ser ditas e praticadas pelo terrorismo de sinal islâmico, em nome de Alá, por esse mundo fora.

Não fez nada disso. Abordou a questão em termos extremamente sérios e sóbrios, perante um auditório universitário.

Imagine-se agora que, por uma razão de simetria, um mufti qualquer, numa universidade muçulmana qualquer, se punha a censurar violentamente as Cruzadas, ou a falar dos crimes da Inquisição imputando-os à Igreja Católica, dizendo as últimas do sinistro tribunal e da religião que o suportava, e que os católicos, por causa disso, desatavam a apedrejar as mesquitas, a ameaçar de morte os muçulmanos e a exigir a apresentação imediata de desculpas...

O terrorismo islâmico engendra cada dia novas formas de manipulação das massas. Primeiro, foram as caricaturas. Agora, é este novo alvoroço hipócrita."

Mas, após o discurso e estando os ânimos excessivamente exaltados, da Santa Sé veio, com uma enorme humildade, bondade e nobreza, uma resposta. Pelas palavras do porta-voz do Papa, Federico Lombardi:

"O Papa não teve a intenção de fazer um estudo aprofundado sobre a jihad e pensamento muçulmano neste domínio e muito menos de ofender a sensibilidade dos crentes muçulmanos... Aquilo que está bem enraizado no coração do Papa é uma clara e radical refutação da motivação religiosa da violência...querendo cultivar uma atitude de respeito e diálogo com as outras religiões e culturas e, evidentemente, com o Islão"

Mas, ainda assim foi considerado insuficiente. Continuou a pedir-se um pedido de desculpas formal e na primeira pessoa, outros exigiram que o Sumo Pontífice renegasse publicamente o discurso proferido.

Mas, da forma como eu vejo, isso nunca podia ser possível.

O Santo Padre não pode pedir desculpa porque... não ofendeu!

Assim foi, de forma resumida, o impacto que o discurso teve no Islão. Mas também no Ocidente este caso foi, ou ainda é, mediático.

Como tal, sou da mesma opinião do Dr. Durão Barroso – Presidente da Comissão Europeia, que expressou a seu desapontamento pelo facto dos líderes europeus não terem apoiado o Santo Padre depois das críticas e das ameaças que recebeu do mundo árabe.

Dizendo, ao semanário alemão Die Welt am Sonntag:

"Fiquei desapontado por não ter havido mais líderes europeus a dizer – 'É claro que o Papa tem direito de expressar o seu ponto de vista’ (...) "Temos de defender os nossos valores"

Eu considero que, entre outras coisas, Bento XVI fez, e bem, uma defesa veemente do Cristianismo como o "criador" da Europa e a sua qualidade racional como o fruto da helenização da Europa.

Pertinente foi também o que diz Luís Delgado, no Diário de Notícias, no dia 25 de Setembro de 2006:

" Carlos Magno, na sexta-feira, na sua qualidade de comentador do Contraditório, já tinha levantado a questão, com a sua característica veemência. Que seria de nós se um dia se fizesse um filme menos correcto sobre o profeta do islão ou um livro como o Código Da Vinci?! Era o fim do mundo, literalmente.

É essa a nossa diferença, e superioridade moral, da qual nunca deveremos ter medo, ou abdicar, em nome das ameaças de grupos fanáticos que ameaçam as nossas democracias.

A Europa, mas todo o mundo ocidental, cristão e democrático, tem mostrado a sua verdadeira faceta perante esta crise, que não passa de uma lividez receosa, que não inspira nada de bom para o nosso futuro como civilização moderada e respeitadora do Homem.

Há fronteiras que não se passam, ou deixam passar, e esta cobardia colectiva não augura nada de bom.

Hoje foi assim, mas amanhã viveremos num mundo de trevas, com medo de falar e pensar. É esse mundo, horrendo, medieval, brutal e sem nenhum respeito por nada nem ninguém, que se levantou contra o Papa, e que viu, sem surpresa, uma Europa vacilante, medrosa e inquieta. Pagaremos caro, mais década menos década, por esta cobardia colectiva."

Termino dizendo:

Poderá entender-se a cultura ocidental como o conjunto de todas as manifestações culturais desenvolvidas ao longo da evolução histórica da civilização ocidental.

Neste sentido, o Ocidente não é visto apenas como uma mera regionalização mundial obtida do ponto de vista geográfico, mas sim num conceito mais amplo, relacionado com uma determinada ideia de sociedade que foi vista e celebrada pelos povos ocidentais.

A Cultura Ocidental tal como a conhecemos foi evoluindo ao longo da história e tem sofrido desde sempre ameaças.

Mas, para mim, hoje 30 de Setembro de 2006, cinco anos e dezanove dias depois 11 de Setembro de 2001, o mais importante é reconhecer que há dias, como o 11 de Setembro, que não devemos esquecer. Não podemos dar tréguas ao terror. Há acontecimentos que, como este, não nos podemos esquecer, esquecê-los é virar as costas à História. Aos inocentes, devemo-lhes isso. Não esquecer.

Considero que uma das maiores medidas que podemos tomar contra o terrorismo é vivermos livres.

Está nas mãos de cada um viver sem receio, sem temor. Dessa forma não é o Governo, ou a NATO, ou a ONU, etc. que nos protege... Somos nós a zelar por nós, pela nossa sociedade. O terrorismo como a palavra indica vem de terror e do semear do mesmo. A razão pela qual nós, os ocidentais não devemos, nem podemos ter medo reflecte-se na razão pela qual a nossa coragem não deverá nunca ser abalada: a crença e orgulho nos valores morais, na herança cristã, no testemunho e história secular, no sagrado reflexo da cultura ocidental na nossa civilização, na nossa sociedade.

Cada vez que vivemos livremente, cada vez que damos a nossa opinião, cada vez que optamos, que votamos, que exercemos os nossos direitos e deveres como cidadãos de um país livre, por cada debate, em cada questão ou contestação, em cada segundo em que a sociedade ocidental vive livre e sem medo, aqui sim, é uma batalha ganha ao terrorismo, trata-se de uma vitória esplendorosa e avassaladora dos valores ocidentais, da tradição cristã e da história europeia sobre a cobardia do terror.

28/09/06

CONTAS DA C.M.O. - QUE VERGONHA!

QUE VERGONHA!

Que a Câmara Municipal de Odivelas está com um enorme buraco financeiro, todos sabíamos; que continuava a fazer despesas supérfluas e a “tapar o sol com a peneira”, estou farto de o escrever (Coluna às Direitas); contudo, o que aqui é noticiado é uma vergonha.

Mas para além de ser uma vergonha, cheira-me a crime e por essa razão, a ser verdade o que foi noticiado, esta conclusão deverá ser entregue com a maior brevidade aos órgãos judiciais, para que sejam efectuadas as averiguações necessárias e para que se for caso disso, sejam condenados todos os responsáveis.

Sobre o ponto de vista político convém não esquecer as responsabilidades que têm, tanto o P.S., como o P.S.D., nesta situação, partidos esses que estavam e continuam estar presentes na gestão municipal. Inclusivamente, é preciso não esquecer que muitas das pessoas são as mesmas, que continuam lá instaladas, uns como vereadores e outros como assessores.

Apraz-me registar que finalmente, segundo parece, na sua mensagem sobre este assunto, a Sr.ª Presidente da Câmara Municipal começa a dar-me razão. Há uns tempos (24/6/2006), na Coluna às Direitas, do Diário Económico.com, enumerei as 3 principais medidas que na minha opinião deveriam ser tomadas:

1ª) A Reforma das Mentalidades;
2ª) Definir com clareza um objectivo estratégico para o concelho;
3ª) Saneamento económico do município.

Em cima escrevo, segundo parece, porque depois da Dr.ª Susana Amador dizer que vai fazer cortes em tudo o que é supérfluo, acaba a sua mensagem a dizer, “vamos mudar a nossa imagem, o nosso logótipo”. Para além do facto em si, alterar neste momento a imagem e o logótipo, ser tecnicamente um erro, isso implica enormes custos. Portanto parece-me, que embora a nossa edil fale agora na reforma das mentalidades e no saneamento económico da autarquia, ainda não interiorizou para si própria o que isso significa e que tem que ser ela a dar o primeiro exemplo.

Miguel Xara Brasil

22/09/06

P.D.M. E O FÓRUM DE FAMÕES.

Depois da análise que fiz a documentos públicos relacionados com o futuro P.D.M. de Odivelas e depois de ter assistido ao Fórum de Famões, fiquei com a convicção, que não há uma ideia estratégica para o Concelho e que não se sabe com que é que Odivelas vai ser conotado daqui a 10, 15 ou 20 anos.
Veja o artigo completo em:http://www.diariodeodivelas.com (Coluna às Direitas)

Novo Núcleo Museológico de Famões?

D'ZRT, UM CARTAZ NO LOCAL CERTO.

“Os Instalados: a Novela à Odivelas” in Jornal Nova Odivelas

Atenção que este artigo é verdadeiramente um artigo que pretende dar uma visão de como é a política corriqueira que se vive em Odivelas e, infelizmente, a outros níveis e em muitos locais da política nacional.

Em breve fará um ano que tomaram posse os actuais órgãos autárquicos. De lá para cá verificaram-se situações engraçadas de cariz político local, que em muitos casos parecem ser retirados de uma peça de Gil Vicente, de tanta comédia, farsas e tragicomédias que se quiseram transmitir.

Durante este primeiro ano tivémos uma Presidente de Câmara a tentar arrumar um pouco a casa, mesmo a custo de não fazer qualquer obra, mas os “polvos grudados” e as “sanguessugas” são tantas, que está mais longe nalguns casos de resolver a situação, do que estava há um ano atrás.

Ver artigo completo em: http://www.novaodivelas.pt/sitemega/view.asp?itemid=965&catid=

Ana Nobre

01/09/06

NOVO LOGO, AGORA?
É A CARROÇA À FRENTE DOS BOIS.


Um logótipo é o símbolo mais importante de uma marca, funciona como se de um B.I. se tratasse, portanto a sua imagem deve reflectir aquilo que uma marca é, ou, o que aspira ser. Como tal, sabendo nós que neste momento está decorrer o processo de discussão do P.D.M., documento no qual deverá ficar explicito qual a identidade que se pretende para o concelho, não faz sentido estar neste momento a desperdiçar verbas, as quais serão muitas, num projecto de alteração do logótipo municipal.


Veja o artigo completo em: http://www.diariodeodivelas.com./ (Coluna às Direitas)

12/08/06

Cultura de Qualidade

"O homem comum é exigente com os outros; o homem superior é exigente consigo mesmo"
Marco Aurélio

Enganado pelo título foi o leitor se, de alguma forma julgou que eu, pelo menos desta vez iria falar de cultura. Pelo menos no sentido que o Ministério da Cultura habitualmente entende ser cultura, isto é, praticamente limitando-se à arte em geral, à arte como reflexo de cultura, quando para mim, a palavra cultura compreende bem mais do que isso.

Já passou algum tempo, mas ainda estou bem recordado das conclusões a que cheguei quando o ano passado vi na RTP 1 um «Prós e Contras» que, não me recordando do título exacto do debate, posso, com certeza afirmar que pretendeu debater a imagem que Portugal tem no estrangeiro.

Nesse debate, e também já não me recordo quem eram os oradores falou-se da imagem que a Alemanha, Itália, Espanha, etc. têm, debatendo e comparando com a de Portugal.

Mas quando me refiro à imagem portuguesa não me refiro à que reflecte a Constituição da República Portuguesa, nem da cor ou tendência política da Assembleia da República ou do Governo, mas sim de Portugal enquanto marca.

Isto é, como é que Portugal e os portugueses são vistos lá fora, como são vistos os nossos produtos, a nossa maneira de viver e de trabalhar, como é que uma marca portuguesa pode e deve ousar ser empreendedora o suficiente para com sucesso poder saltar fronteiras.

Nesse «Prós e Contras» deram-se exemplos de sucesso. Sucesso pela inovação, sucesso pela tradição, mas sempre sob a batuta da qualidade.

Se por um lado se associa, por exemplo, os automóveis alemães a segurança, os italianos a design, os produtos franceses a glamour, classe e requinte, os britânicos a cortesia, elegância, pontualidade e até se caracteriza o seu humor, nós Portugal o que temos?

Fazia ideia que a Via Verde, exemplo de inovação brindado com enorme sucesso é criação portuguesa? Sabia que, tal como a Via Verde o software utilizado nas nossas caixas multibanco, para além de ser português é exportado por ser tão bom? Sabia que a Família Real Inglesa ocasionalmente utiliza serviços Vista Alegre?

Exemplos de Portugal genial.

Talvez durante o mês de Junho vi um programa na SIC Notícias, salvo erro SUCESSO.PT onde pretendendo falar de empreendorismo e de oportunidades foi dito que, umas principais dificuldades que uma marca portuguesa encontra para crescer em Portugal é precisamente o facto de ser portuguesa.

Conhece a marca de roupa de homem Wesley? Sabia que uma marca de roupa que transmite um inconfundível estilo britânico, que rivaliza com marcas americanas como a Gant e Arrow é de facto, portuguesa?

Sabia que a marca de calçado Pablo Fuster foi criada por uma família do norte do país?

Pense agora porque será que os nomes não são portugueses. Será que para os portugueses em geral o que é nacional já não é tão bom?

No dia 27 de Julho de 2006, no Diário de Notícias, mais concretamente na revista LIFE, suplemento que fazia parte integrante do jornal, vinha publicada uma entrevista com um senhor, um homem que respeito e admiro imenso. Um empresário de sucesso, seu nome José Roquette.

O dr. José Roquette disse e cito:

" o percurso que a economia nacional deve seguir, para além de todos os planos tecnológicos, é criar uma nova cultura. É instaurar uma cultura de qualidade. (...) Esta cultura tem de envolver os consumidores. Os portugueses têm de ser exigentes em termos de qualidade. Hoje, os consumidores nacionais optam basicamente pelo preço quando compram qualquer coisa. A relação preço-qualidade fica ausente dos nossos hábitos (...). É preciso um banho de cultura de qualidade e é preciso que esta cultura, quando surge, seja amparada e ajudada, porque por enquanto é uma planta muito frágil."

O que retiro daqui imediatamente? Nós como consumidores ao não sermos exigentes corremos o risco de um dia os produtores também já não o serem. Se nós, portugueses na generalidade não optamos pela relação qualidade-preço, o que nos garante que no futuro os produtores não sigam o nosso exemplo?

Talvez, e espero que sim, se chegue através destes exemplos à conclusão que, de facto, a marca-País é um conceito cada vez mais relevante no contexto mundial actual.

Na revista Marketeer de Julho de 2006, por Maria João V. Pinto foi dito o seguinte:

" (...) não parece haver qualquer dúvida quanto ao facto de a globalização estar a ajudar à concorrência entre os países no sentido de estes conquistarem a atenção, respeito e confiança dos investidores, turistas, consumidores, doadores, imigrantes, meios de comunicação e governos de outros países. Uma marca-País poderosa e positiva oferece, assim, uma vantagem competitiva fundamental. É essencial que os países compreendam como são percebidos pelos públicos à escala mundial, de que forma os seus sucessos e fracassos, activos e responsabilidades, pessoas e produtos são reflectidos na sua imagem de marca."

Contundente, não acham?

As minhas intenções ao escrever este artigo não foram apenas informar e pretender que o leitor pense um pouco acerca deste assunto, foi também de alertar que um assunto de interesse nacional, como este, também pode ser sentido localmente.

A nível local, daqui por três semanas ocupar-me-ei disso. Até lá, bons banhos.

Artigo publicado em: Diário de Odivelas

10/08/06

Os estados gerais da direita

Pires de Lima deu uma entrevista ao Correio da Manhã [07-08]. Nela referiu-se ao almoço ocorrido entre Ribeiro e Castro e Manuel Monteiro, afirmando que «foi uma iniciativa provocatória» e que os estados gerais da Direita «tendo como principais promotores o Dr. Ribeiro e Castro e o Dr. Manuel Monteiro provavelmente serão uns estados fúnebres sobre a Direita», porque «começam com o ónus de serem promovidos por aqueles que menos bem a têm representado».

Quanto ao futuro, «a liderança [do PP] não passa por mim e parece-me também mais ou menos evidente que passa cada vez menos pelo Dr. Ribeiro e Castro pela sua desastrosa actuação», isto porque, «a frustação é tão grande que mais cedo do que tarde o CDS vai ter de mudar de caminho».

Entrevista disponível online em Correio da Manhã.

06/08/06

A guerra do CDS

Eduardo Dâmaso, director-adjunto do Diário de Notícias, escreveu em Editorial [05-08], o seguinte:

O conflito cada vez mais aberto entre os populares é o resultado do trágico equívoco que foi a vitória de Ribeiro e Castro no congresso da sucessão de Paulo Portas. Este homem vindo do frio, em concreto de Estrasburgo, ganhou um partido órfão de um daqueles líderes que, como é habitual no CDS, tinham uma mais - valia eleitoral superior à do próprio partido.

Ora, no caso de Ribeiro e Castro, apesar da sua energia e capacidade de trabalho, não é isso que se passa. O actual líder do CDS não consegue nem conseguirá valer um pouco mais do que o próprio partido nas urnas eleitorais. Ribeiro e Castro vem de um tempo político, ainda do 25 de Abril de 1974 e da luta do PREC, cujas referências estratégicas e morais lhe podem valer uma vitória em congresso depois de um bom e emotivo discurso, mas nada mais do que isso. A política de hoje é diferente.

O centrismo suave de Ribeiro e Castro está confrontado com a mais forte transição geracional de que há memória no CDS, ungida pela vitória sobre Monteiro e bafejada com uma breve mas intensa passagem pelo poder que a determinou a ocupar um espaço identitário à direita que lhe permita sobreviver às oscilações do PSD.

Desperdiçou a oportunidade de comprometer os perdedores do congresso com a sua liderança, não foi hábil com a bancada parlamentar, não construiu uma equipa credível nem um discurso mobilizador.

Carta Aberta ao Sr. Luís Salmonete do PSD

- Estão verdes essas uvas.
Verdes não servem para nada!

Jean de La Fontaine, A Raposa e as Uvas

1. Por razões que desconheço, o Sr. Salmonete, vice-presidente da Comissão Política Concelhia de Odivelas do Partido Social Democrata (PSD), entendeu, por bem, insultar os militantes, isto é, os membros do Partido Popular CDS/PP, afirmando que, «no CDS/PP é normal, não ter bem a certeza daquilo que se diz». E fê-lo, utilizando o espaço político do seu partido, para, com tal acto, oferecer-lhe uma dimensão que de outra forma, naturalmente, não teria.

Pela importância política não posso deixar passar em claro, o ocorrido. Não sei, pessoalmente, o que é que o Sr. Salmonete tem contra mim, uma vez que não o conheço. Quanto muito, poderei ter visto o seu nome ou a sua fotografia num qualquer folheto de propaganda eleitoral, mas, não mais do que isso.

Na minha qualidade de militante do PP, naturalmente que me considerei atingido na dignidade que seria suposta estar preservada quando o debate político é efectuado de uma forma elevada e séria e com o civismo que se exige aos eleitores.

2. O que é extraordinário é que o vice-presidente de uma comissão política concelhia se permita vilipendiar os membros de um partido que é companheiro de coligação em 60 autarquias do nosso país.

Ler a
Carta Aberta ao Sr Luis Salmonete vice-presidente da Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata de Odivelas, na Coluna às Direitas, no jornal de Diário de Odivelas.

Maria João Pires e os apoios do Estado

João Miguel Tavares, escreveu no Diário de Notícias [05.08.2006]:

Maria João Pires diz-se «vítima de uma verdadeira tortura» e desde o primeiro dia do projecto de Belgais que se queixa sazonalmente da falta de apoios por parte do Estado e de investimento à altura da sua visão de desenvolvimento cultural do interior. Belgais é um sítio bonito e ninguém põe em causa a boa vontade da pianista, mas, apesar de ela viajar muito, tem todos os vícios dos artistas portugueses - eles entram com as ideias, o Estado e os mecenas entram com o dinheiro. Ainda estou à espera de um artista que chegue, arregace as mangas e ponha de pé um projecto auto-sustentável.

02/08/06

Comunicado JP Odivelas - Odivelas Jovem

A Comissão Política de Odivelas da Juventude Popular (JP) vem, por este meio, congratular-se com a preocupação que Partido Socialista demonstrou para com os jovens de Odivelas na apresentação, em reunião pública de Câmara, da moção “A JUVENTUDE: UMA APOSTA COM FUTURO”. Vemos esta moção como uma tentativa do PS em mostrar alguma preocupação com a juventude, em resposta ao nosso ultimo comunicado, mas relembramos aos jovens de Odivelas que uma moção, por si só, nada faz.

1- Relembramos que a Sr.ª Vereadora Fernanda Franchi, na reunião que teve com a JP, demonstrou uma clara falta de preparação e um total desconhecimento das principais matérias que dizem respeito à vereação da Juventude.

Impressiona-nos como é que o actual executivo consegue apresentar a actividade “Caça aos Gambozinos” como um ponto principal na área da juventude. Sobre isto questionamo-nos se algum jovem os viu (os gambozinos) ou se a forma de fazer política da Sr.ª Vereadora é a de por os jovens a caçar (gambozinos) distraindo-os das questões essenciais do concelho.

A verdade é que, na prática, nada foi feito para apoiar os jovens e perante tudo isto a JP só pode manter o pedido de substituição da actual vereadora da Juventude Fernanda Franchi.

2- A JP e o CDS/PP têm soluções para os jovens do concelho de Odivelas: um espaço de estudo aberto 24h por dia, incentivos à criação de empresas por jovens com menos de 30 anos (isenção de Imposto de Derrama, espaços empresariais a custo reduzido, etc.), criação de actividades desportivas nas escolas de Ensino Básico com interligação directa de associações desportivas, entre outras, propostas estas que, de resto, eram constantes do programa de candidatura do CDS/PP às eleições autárquicas de 2005. A JP e o CDS/PP acreditam em propostas que realmente sirvam os jovens de Odivelas.

3- Sobre o Conselho Municipal de Juventude, uma proposta do CDS/PP e da JP que foi esquecida pela anterior Vereadora e preguiçosamente tratada pela actual, mas que o nosso esforço político fez o PS e a JS ter de “engolir o sapo” de aceitar a sua criação, falta agora o arranque. O qual iremos certamente denunciar, cada vez mais alto, se continuar a ser adiado. Estranhamos é que o atraso do CMJ seja justificado com a falta de feedback das associações de juventude, dado que não pode haver feedback sem contacto do executivo. Para que mais desculpas não hajam aqui fica, novamente, o contacto da JP: Rua Alves Redol 15 B, 2675 – Odivelas ou Odivelas@juventudepopular.org.

4- A JP desmente categoricamente qualquer entendimento político com a Presidente de Junta Freguesia de Odivelas Graça Peixoto, muito pelo contrário, o distanciamento é tão grande que não se pode confundir a actividade politica de ambos. Em mil propostas onde são opostos, têm uma onde convergem, isto é, no pedido de demissão da Vereadora Fernanda Franchi.

5- A JP, em resposta a uma juventude partidária que arrogantemente nos apelidou de “antidemocráticos” e “populistas”, por pedirmos a demissão da actual Vereadora da Juventude, apenas reafirma o compromisso que tem em DAR VOZ AOS JOVENS DE ODIVELAS e interceder por eles sempre que seja necessário. Mas, ainda assim, a JP aproveita a oportunidade para assumir um outro compromisso: política em pratos limpos. Uma política “Super Pop”, estilo detergente para a loiça, que retire toda a gordura que em Odivelas está agarrada ao “tacho”.

A Comissão Política Concelhia de Odivelas da Juventude Popular

31/07/06

Trabalhador municipal falta 22 dias no ano

Elsa Costa e Silva (Diário de Notícias Economia) refere que cada empregado municipal falta, em média, um mês de trabalho por ano. O nível médio de absentismo para os 136,5 mil funcionários é de 22 dias úteis. O número é de um estudo da empresa de consultoria Deloitte, relativo à importância dos municípios no sector público e economia nacional, que toma o ano de 2002 como referência.

O documento salienta o absentismo médio como um dos aspectos relevantes do emprego municipal, mas não descrimina as causas do fenómeno, que é visto na literatura como um problema de gestão de Recursos Humanos e de ambiente organizacional.

O sumário executivo está publicado no website da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP).

30/07/06

Coluna às Direitas - "Que P.S.D. é este?" - por Miguel Xara Brasil in Diário de Odivelas

Porque lamentavelmente o P.S.D. se calou, apesar do meu pedido de esclarecimento, considero que a direcção do P.S.D. de Odivelas se revê no texto (1) assinado pelo Sr. Salmonete a semana passada aqui no Diário de Odivelas (Coluna PSD) e por essa razão não posso deixar de comentar o teor político do mesmo. Quem cala consente, não é assim?

A forma e a linguagem já tive oportunidade de a comentar (Tribuna do Leitor – 19/7) (2), considero-a no mínimo arruaceira. Só lamento que um partido com o historial, a responsabilidade e o prestígio do P.S.D., pelo qual tenho o maior respeito e consideração, esteja representado aqui em Odivelas por uma equipa desta qualidade.

Conversados que estamos sobre a forma, vou falar agora do conteúdo, uma vez que também o considero como posição da Concelhia de Odivelas do P.S.D. (quem cala, consente). Só o faço agora, porque a consideração que tenho pelo partido em questão, fez com que eu esperasse por um esclarecimento. Vou comentá-lo sobre 2 prismas: um pessoal, pois há pontos que dizem respeito a mim e outro institucional, os que dizem respeito ao C.D.S.-P.P. de Odivelas, onde faço parte da Comissão Politica.

Do ponto de vista pessoal, unicamente, para esclarecer a actual comissão politica do P.S.D., ou melhor, parte dela, que se eu quisesse ter entrado, ou, se algum dia quiser entrar nesse partido, tive, tenho e terei sempre as portas abertas. Talvez não em Odivelas, onde pelos vistos é um clube restrito e fechado, mas o mundo para mim não se resume aos muros da Quinta da Memória. Pessoas a quem o Sr. Salmonete e outros como ele talvez façam vénias, na ilusão de uma promoção politica, trato eu por tu (esses sim) (3). Eu não procuro lugares políticos, luto por projectos, ideias e convicções.

Já agora, quanto ao facto de não verem com bons olhos a coligação com um “partido da chamada direita” (4), devo dizer que recordo sempre com um sorriso, a forma atabalhoada com que o Dr. Fernando Ferreira, após uma pequena provocação minha, tentou explicar a “alguém” do P.S.D. que o partido em Odivelas não era de esquerda. Este pequeno episódio teve lugar há pouco tempo, em Abril, aquando da presença (5) do Prof. Marcelo Rebelo de Sousa em Odivelas (Abril 2006).

Quanto resto, os interesses dos dirigentes do P.S.D. em Odivelas, tanto eu, como muitos Odivelenses, já nos apercebemos quais são, é o poder. Basta ver com quem têm estado ligados desde os tempos da Comissão Instaladora, primeiro com comunistas e socialistas; actualmente só com socialistas; enfim...
Agora, do ponto de vista partidário aproveito para esclarecer:
- A Concelhia Politica do C.D.S. – P.P. de Odivelas considera que a acção politica desenvolvida pelo P.S.D. neste concelho, desde a Comissão Instaladora, até aos dias de hoje, é própria de quem se pretende instalar. Assim, entendemos que neste quadro, tendo em conta o percurso do P.S.D. em Odivelas e o facto de o pretenderem continuar a seguir, não faz qualquer sentido pensar-se numa coligação a nível local. Neste ponto, estamos completamente de acordo.
2º) O C.D.S. – P.P. de Odivelas, independentemente de estar representado nos órgãos municipais, sempre se pautou por uma coerência politica, não andando ao sabor dos ventos e dos interesses corporativos instalados.

Lamentamos contudo:
1º) Que haja quem tenha dito que era capaz de fazer piscinas, jardins municipais, etc., etc., num ano e que ao fim desse tempo nada disso tenha feito.
2º) Que venham só agora dizer, aconchegados e recolhidos em gabinetes municipais, que vão fazer “um plano de actividades” (6)., fingindo-se esquecidos de tudo o que disseram na última campanha eleitoral e sobretudo, tendo estado este último ano na vereação municipal, sem que nada de relevante tenham feito pelo concelho.
3º) Que quem há 10 dias dizia, “...o tempo e o modo de agir do PSD/Odivelas é o que é definido pela Comissão Política Concelhia, logo, escusas de ficar preocupado com a nossa eventual " falta de propostas", pois além disso não ser verdade...” (1), passados apenas 3 dias (há 7), venha dizer: “Para o início de Setembro está prevista a apresentação do Plano de Actividades do Partido” (6). Pelos vistos não tinham propostas.
4º) Que quem há 10 dias dizia, “propostas a apresentar, e já o temos feito, eles são feitas nos locais próprios e não na comunicação social” (1) e também, passados 3 dias, há 7, venha dizer: “...início de Setembro está prevista a apresentação do Plano de Actividades do Partido, que «Assentará na... e num plano de comunicação” (6). Afinal também não tinham nenhum plano de comunicação.
5º) Que o P.S.D. de Odivelas tenha esta forma de fazer politica, se sinta feliz e orgulhoso com ela.
A titulo de conclusão e dando eu este assunto por encerrado, posso afirmar que após o meu texto (7), “Hei, Viram por aí o P.S.D.?”, de há 2 semanas, aqui na Coluna às Direitas, encontrei este P.S.D...

Nota: qualquer comentário a este texto pode ser feito para:miguelxb@gmail.com ou em http://cdsodivelas.blogspot.com/

Elementos recolhidos em:
1 - Diário de Odivelas – Coluna do P.S.D. – 18/07/2006 - Xara, és um Alien? – Luís Salmonete.
2 - Diário de Odivelas – Tribuna do Leitor – 19/07/2008 – 79 – O P.S.D. deu à costa? – Xara Brasil.
3 – Alusão ao facto de ter sido tratado por tu no: “Xara, és um Alien?”.
4 – Referencia feita por L. Salmonete em: “Xara, és um Alien?”.
5 - Debate organizado pela J.P. de Odivelas sob o tema: Constituição – 30 anos depois com a presença de Marcelo Rebelo de Sousa e de José Ribeiro e Castro.
6 – Diário de Odivelas – Edição 142 – (21- 07-06 às 08h00) - Plano de Actividades será apresentado em Setembro.
7 - Diário de Odivelas – Coluna às Direitas – 15/07/2006 - Hei! Viram por aí o P.S.D. – Miguel Xara Brasil.

29/07/06

JP de Odivelas - Querem calar os Jovens de Odivelas?

Leia o artigo completo em http://www.diariodeodivelas.com/tribuna.htm

Se o Sr. Carlos Fortes ficou abismado com o pedido de demissão da Sr.ª vereadora eu, direi, que fiquei abismado com a sua arrogância.
Primeiro que tudo gostaria de esclarecer ao Sr. Carlos Fortes que eu não apareci no Concelho há poucos dias, mas sim há vários anos, pois desde que nasci que vivo em Odivelas, cresci, fiz amigos, brinquei e estudei em Odivelas.


28/07/06

Popularidade de José Ribeiro e Castro

A sondagem da Marktest indica que a vantagem do PS para o PSD, que em Junho era de 15 pontos, diminuiu para 11.

De acordo com o barómetro, a popularidade do CDS/PP caiu para metade do valor registado em Junho (6% em Junho, contra os actuais 3%).

A sondagem realizada pela Marktest para o DN e a rádio TSF foi feita entre os dias 18 e 21 de Julho através de 812 entrevistas telefónicas, apresenta um erro de amostragem de mais ou menos 2,44 por cento para um intervalo de confiança de 95 por cento.

Como acontece normalmente, o Presidente da República é o político mais popular.

Mais informações em Correio da Manhã online.

Já estivémos mais longe do partido do táxi!

25/07/06

Odivelas tem Graça com Guerras


E um dia a casa virá a baixo... Depois das autárquicas houve um partido vencedor que ficou partido, alguém que pensava que daí a uns meses iria ser Presidente e ... afinal não foi.
Em Odivelas, o PS e Graça Peixoto venceram as eleições e começou uma guerrilha com tudo e com todos, por tudo e por nada. A regra Peixoto de comandar e liderar é mostrar quem grita mais alto e quem desautoriza mais.pessoas: quer seja Presidente da Câmara, quer seja Vereadora, quer sejam feirantes, quer sejam jornalistas, quer sejam comuns cidadãos.
Não interessa sequer se o Executivo da Câmara está a governar bem ou não, se é do mesmo partido ou não, o que interessa é criar perturbação.

Não interessa dizer que o Executivo da Câmara não faz obra, que os projectos e promessas não passam do papel, a falência da Câmara está cada vez pior, que a Câmara está parada e completamente estagnada, que as decisões não passam de boas intensões, o que interessa a Graça Peixoto e a uma área do PS Odivelas é perturbar e distrair o outro PS Odivelas.
A realidade é que Graça Peixoto na liderança da Junta de Odivelas ainda nada demonstrou, pelo contrário muito pouco se vislumbra neste momento, mas aguardemos e esperaremos por melhores dias. Há que relembrar que enquanto Vereadora pouco também fez.
A actividade e preocupação tida neste momento é destacar-se não pela positiva, isto é, pela obra feita, pelas decisões tomadas, mas sim destacar-se pela satisfação que aparenta em sair na Comunicação Social, em discursar em público com o tema das “guerras”, das insatisfações tidas na relação com a Câmara, porque os Jornais não publicam a sua foto, etc.
Se é verdade que de facto neste momento se está a verificar que a Câmara e a sua obra tem demonstrado ser pouco ou nada eficiente, a tomar o jeito do pior do anterior Executivo, a Junta de Freguesia de Odivelas pouco tem realizado a não ser confusões na Feira do Silvado, Acções mais ou menos Sociais e pouco mais.
A realidade é que de valor acrescentado, esta nova governação, liderada por Graça Peixoto, pouco ou nada tem trazido aos odivelenses, quase que me faz querer voltar ao menor dos males que era a antiga Governação da Junta.
Em jeito de conclusão parece que a Presidente da Junta se preocupa mais com a Guerra ou Guerrilha do seu Quintal, do que com Odivelas e com os Odivelenses.

23/07/06

Ex-dirigente do CDS/PP foi ilibado

O Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) da Polícia Judiciária mandou arquivar o processo que implicava Zeferino Boal, militante do CDS/PP e ex-deputado da Assembleia Municipal de Alcochete, no caso Freeport.
Mas apesar do processo ser arquivado, Zeferino Boal revelou que “interpôs uma queixa-crime contra o sub-secretário de Estado da Administração Interna, Fernando de Andrade, por difamação”.
Ler notícia em Notícias da Manhã.

Nuno Melo foi reeleito com 71% dos votos

Nuno Melo, que foi reeleito presidente da distrital de Braga, do CDS-PP, com 71% dos votos, disse ontem que a votação obtida "demonstra que o partido não aceita golpes de secretaria". E ao JN adiantou ser "uma vitória contra quem na direcção nacional tanto se empenhou numa eleição distrital, na candidatura adversária" à sua.
Vencedor sobre a candidatura de Miguel Brito, em 11 das 14 concelhias, Nuno Melo deixou um conselho aos dirigentes nacionais - como Cruz Vilaça e José Paulo Carvalho -, para se esforçarem agora em tornar o CDS-PP em Braga mais forte. "Aqui contamos com todos", referiu.
"Esta vitória tem maior expressão e significado", afirmou, aludindo à decisão do Conselho de Jurisdição Nacional, para impedir que os actuais dirigentes distritais cumprissem o terceiro mandato, decisão que foi anulada pelo Conselho Nacional.
Nuno Melo - que também é líder do grupo parlamentar - está desde 1998 à frente da distrital bracarense e vai cumprir o quinto mandato. "Havendo agora um período de defeso eleitoral", a meta é "reforçar o tecido dirigente local", disse ao JN.
Nuno Melo, com 506 votos, venceu em Famalicão, Guimarães, Barcelos, Vila Verde, Vieira do Minho, Fafe, Celorico e Cabeceiras de Basto, Amares, Terras de Bouro e Vizela. O opositor e líder da concelhia de Braga, Miguel Brito, venceu em Braga, Esposende e Póvoa de Lanhoso, com 207 votos.

Portugueses e nacionalizados - A Identidade e Segurança em Portugal


Esta é a ditosa Pátria minha amada

Luis Vaz de Camões
1. Há pouco tempo atrás foi manchete na comunicação social[i] a decisão de um Tribunal,[ii] de não conceder a nacionalidade portuguesa a uma mulher nascida na Índia, mas, casada com um cidadão português e mãe de dois filhos nascidos em Portugal.
O Tribunal, na decisão dos seus juízes, interpretou de forma muito restritiva, o artº 3º da Lei da Nacionalidade, que dispõe que o estrangeiro casado há mais de três anos com nacional português pode adquirir a nacionalidade portuguesa mediante declaração feita na constância do matrimónio,[iii] acrescentando, no entanto, que o requerente deverá fazer prova de efectiva ligação à comunidade nacional.[iv] [v]
A questão de fundo, aqui, como é bom de ver, reside em saber o que significa o termo “ligação”, uma vez que a Lei não o define.
Na sua coluna semanal, na revista Pública, ao abordar este assunto, Maria Filomena Mónica, veio colocar, de uma forma correcta, a questão, que os juízes deveriam ter tido, com bom senso, na avaliação da decisão que proferiram. Diz Filomena Mónica, no essencial, o seguinte:
Não se pense que defendo que, aos imigrantes, deva ser concedida a nacionalidade indiscriminadamente – podem ser-lhes exigidas coisas razoáveis tais como a fluência na língua e conhecimentos das leis fundamentais – mas parece-me patético pedir-lhes coisas que a esmagadora maioria do povo português não possui.[vi]
Esclarecedor! Tal como já tínhamos lido no artigo do Prof. Amitai Etzioni. [vii]
Ler o artigo completo em Coluna às Direitas, no Diário de Odivelas.
Texto escrito especialmente para o jornal online DiariodeOdivelas na página de política partidária Coluna às Direitas. Disponível igualmente no blogue O Fogo de Prometeu. O autor pode ser contactado em favieira@gmail.com

19/07/06

Revista Municipal, Mário Máximo justifica.

Finalmente, esta semana, passados quase 2 meses, aparece pela primeira vez uma justificação, uma explicação, ou uma referência, como preferirem, sobre este assunto, dada por alguém da estrutura do partido socialista, o Dr. Mário Máximo.

Como todos devem ter conhecimento a C.M.O. fez no passado mês de Abril uma revista, com 60.000 exemplares de tiragem, para ser distribuída gratuitamente por todas as casas do concelho.

Na altura escrevi um texto que está aqui no Blog, o qual também foi publicado no Diário de Odivelas (Coluna às Direitas) no dia 27/5/2006. Nesse texto critiquei/questionei:

- O conteúdo, por ser da opinião que a referida revista não é mais do que propaganda politica e um meio de promover os actuais autarcas socialistas do concelho, com especial evidencia a Sr.ª Presidente da Câmara (15 fotografias da Sr.ª Presidente; 6 páginas, uma entrevista, mais uma carta ao munícipe);

- O facto de se gastar uma verba avultada, tanto na produção, como na distribuição, sobretudo, quando, como todos sabemos a Câmara Municipal está sem dinheiro;

- O facto de ser um mau exemplo para os Presidentes das Juntas de Freguesia, os quais também gostam de se promoverem através deste meio e assim serem encorajados a fazer o mesmo.

Estranhamente, não vi, nem ouvi ninguém da comunicação social aqui do concelho, nem nenhuma força politica a darem relevo a esta situação, por essa razão voltei a abordar esta situação em 2 outros artigos nos mesmos locais (Blog e Diário de Odivelas):

1º - 10/6 “Falida”, mas contente. - (“… o que eu digo e escrevo está à vista de todos, a Câmara está falida, a própria presidente diz que o buraco financeiro é muito maior do que pensava, há cortes de água por faltas de pagamento, no entanto, fazem-se festas, publica-se uma revista municipal com 60.000 exemplares de distribuição gratuita para promover a nossa autarca, …) e

2º - 15/7 na parte em comentei a a entrevista da Sr.ª Drª Susana Amador ( …espero e faço votos para que se racionalize melhor as poucas verbas disponíveis e que não se voltem a ver casos como o da Revista Municipal, com a distribuição gratuita de 60.000 exemplares. …)


Finalmente, esta semana, aparece pela primeira vez uma justificação, uma explicação, ou uma referência, como preferirem, sobre este assunto, dada por alguém da estrutura do partido socialista, o Dr. Mário Máximo. È um texto bem escrito, com o título, Comunicar com qualidade é um dever, feito com uma enorme correcção, dando a alguns uma lição e que está publicado no Diário de Odivelas, no espaço reservado ao Partido Socialista, Novas Fronteiras Socialistas

Não vou entrar na questão da qualidade da revista e do papel, nem no grafismo, nem se é agradável, vou focar só 2 pontos ou questões:

1º) A Mensagem / Conteúdo – Penso que para quem teve a oportunidade de ver a revista não ficou com a menor duvida de que o se pretendeu passar, foi única e exclusivamente, a actividade dos autarcas socialista em “boa acção”, nomeadamente a da Dr.ª Susana Amador e quando se diz “aborda todos os temas relevantes do concelho”, … está tudo dito.

2º) A Escolha do Meio – Quando se fala em comunicar, há um aspecto importantíssimo, no qual temos forçosamente que se pensar, que é precisamente a escolha do meios, pode ser a Internet, Mail, Imprensa, Out-doors, Mupis, TV, Rádio, Revistas, Empenas, Painéis em casas de banho, SMS, etc., etc. e a escolha desse meio é feita não só pela capacidade que ele tem de chegar às pessoas que se pretende, como também no custo que essa escolha implica e aí é que está o ponto.

Portanto, para além da mensagem, a qual penso que não deixa dúvidas a ninguém, mantenho as mesmas interrogações:

1 - Quanto é que custou a produção total da revista (paginação, grafismo, paginação, impressão, fotografia, maqueta, etc.) e a sua distribuição porta-a-porta de 60.000 exemplares?

2 - Se neste período que a Câmara atravessa, de grandes dificuldades financeiras, num concelho com carências a vários níveis, se faz sentido assumir este custo?

Novo Terminal da Rodoviária em Caneças - A Justificação do Insjustificável

A Comissão Política Concelhia do CDS-PP de Odivelas vem, por este meio, na sequência da resposta da Sra. Presidente de Câmara ao Requerimento elaborado pelo CDS-PP, sobre o ponto de situação do Novo Terminal da Rodoviária em Caneças, há a denotar a confirmação por parte da Sra. Presidente da Câmara de:

Confirma-se a existência de erros de cálculo dos Serviços Técnicos da Câmara Municipal de Odivelas, que levaram a que haja falta de espaço para as manobras realizadas pelos veículos articulados da Rodoviária;
Não foi verificada a existência de um poste de média tensão durante a fase de projecto, o que originou alterações e ajustes posteriores já durante o decorrer da obra;
Não foram considerados estudos aos solos, o que obrigou a maiores movimentos de terra e consequentes demoras na consolidação dos solos;
Aumento imediato de 22%, sem contar com a expropriação em fase de negociação neste momento, do orçamento definido;

Continuamos a não ver qualquer resposta às questões directas levantadas, pelo que reforçamos as anteriores questões:
Quem foi a equipa responsável pelo projecto?
Que responsabilidades foram imputadas ao(s) responsáveis pela engenharia da obra?
Qual o valor adicional que custará a obra? E quem a pagará?

Considera a CPC do CDS-PP Odivelas que cada vez mais é importante que sejamos exigentes connosco e com os outros, pois numa fase importante de consolidação de contas na Câmara e no País, é crítico que a exigência e as responsabilidades sejam assumidos por todos.

A Comissão Política Concelhia
CDS-PP Odivelas
NOTA: Será enviado, em conjunto com o Grupo Parlamentar, um novo requerimento à Sra. Pres. da Câmara de Odivelas, Dra. Susana Amador.

JP de Odivelas pede a demissão da vereadora Fernanda Franchi

A JP «Entende assim que a Sr.ª vereadora Fernanda Franchi não tem o perfil nem a competência para o cargo que actualmente desempenha e que não reúne as condições mínimas e necessárias para continuar à frente do seu cargo». - in Diário de Odivelas - www.diariodeodivelas.com

Veja também em:
http://www.revistafigura.com/index.php?option=news&task=viewarticle&sid=1393
http://www.rna.pt/site/modules.php?name=News&file=article&sid=19453

O P.S.D. “deu à costa” ?

Resposta ao Sr. Salmonete
(Vice-presidente da Concelhia de Odivelas do P.S.D.)

Por eu entender que a Coluna onde o P.S.D. apareceu ontem pela primeira vez (reprodução no post abaixo colocado), embora com 7 meses de atraso, é mais um ataque pessoal, do que um ataque politico-partidário, resolvi comentar da seguinte forma:

O meu último artigo, “Hei, Viram por aí o P.S.D.?”, no qual chamei à responsabilidade e ao debate o P.S.D., parece que deu resultado, o P.S.D. “deu à costa” e segundo parece, pela voz do Sr. Salmonete.

Só que certamente atordoado (s), pelo eclipse ou por uma qualquer tempestade, fê-lo na minha opinião, não sei se a título pessoal ou partidário, ainda está por esclarecer, de forma pouco elegante, utilizando mesmo uma linguagem arruaceira, a qual em nada dignifica um partido com historial do P.S,D., onde militaram e ainda militam pessoas de elevadíssima craveira intelectual e dignidade pessoal.

Não me vou alongar muito a dar resposta a uma pessoa que se dirige a mim nos termos em que o Sr. Salmonete o fez. A minha educação e a minha linguagem não o permitem, realmente, não é a mesma, contudo quero esclarecer publicamente alguns pontos:

1º - Que não conheço o Sr. Salmonete de lado nenhum, julgo mesmo que nunca o vi, como tal, esse senhor não tem comigo a confiança que faz transparecer, ao tratar-me por tu.

2º - “Lidar contigo”, foi a forma que este Sr. Salmonete utilizou para terminar o seu texto, registo, mas abstenho-me de comentar.

3 º - A minha vida profissional não é remunerada por qualquer cargo político, nem tão pouco por qualquer profissão na função pública e a empresa para a qual trabalho também não tem o Estado, ou qualquer Câmara Municipal, como parceiro de negócios. A minha curta intervenção política (16 meses) resume-se única e exclusivamente à tentativa de ajudar a encontrar soluções para que todos possam viver melhor.

Como terão reparado limitei-me a comentar a forma, ou seja a educação e a linguagem do texto em questão (o primeiro da Coluna do P.S.D.); quanto ao conteúdo, a consideração e o respeito que o P.S.D. me merece, fazem com que reserve a minha resposta e/ou comentário até perceber se o P.S.D. se revê neste texto.

Para terminar, porque como em cima referi tenho consideração pelo P.S.D., porque o espaço onde foi inserido o referido texto é da responsabilidade do P.S.D., porque o texto é assinado por um vice-presidente da Concelhia de Odivelas e porque muitas pessoas têm a mesma dúvida, julgava importante que o P.S.D. esclarecesse, se por acaso, se revê no texto em questão, tanto no que diz respeito à forma, como ao conteúdo.
Miguel Xara Brasil

Hoje no: Diário de Odivelas.com

Aqui reproduzimos o texto vergonhoso, tanto na forma (linguagem e educação), como no teor, colocado hoje no Diário de Odivelas.com, assinado por um Vice-Presidente da Concelhia do P.S.D. e escrito com o objectivo de dar resposta ao último texto colocado no mesmo portal, nas Colunas às Direitas, com o título: Hei! Viram por aí o P.S.D.?

Xara, és um Alien?

Luís Salmonete
Vice-presidente da Concelhia de Odivelas do PSD
Terça-feira , 18 de Junho de 2006

Meu caro Xara Brasil,

Deixa-me responder-te directamente à tua crónica do Diário de Odivelas, na qual te referes ao "eclipse total (?)" do PSD em Odivelas.

Em primeiro lugar registo o facto de teres colocado um ponto de interrogação na tua afirmação, o que demostra, na minha modesta opinião, que não tens bem a certeza daquilo que dizes, mas isso no CDS/PP é normal.

Deixa-me também dizer-te que os eclipses são por natureza cíclicos, e portanto normais, daí não entender a tua acusação, e muito menos a tua preocupação com a actividade do PSD em Odivelas.

Vou dizer-te o seguinte, o tempo e o modo de agir do PSD/Odivelas é o que é definido pela Comissão Política Concelhia, logo, escusas de ficar preocupado com a nossa eventual " falta de propostas", pois além disso não ser verdade, demonstra que estás desatento.

Quando temos propostas a apresentar, e já o temos feito, eles são feitas nos locais próprios e não na comunicação social.

Mas, por outro lado, se não for esse o caso, será que,

1ª - Já estás com saudades de um passado não muito distante, onde "por acaso" nos encontrámos no Governo?

2ª - Queres estabelecer contacto e não sabes como?

3ª - Tens propostas que queres que sejam apresentadas na Câmara ou na Assembleia Municipal, e não sabes qual o caminho, dado não teres representantes nestes dois órgãos?

4ª - Sugeriram-te atacares o PSD, como forma de esconder outros problemas ?

Aqui tens quatro perguntas, que eu, considero serem pertinentes, mais, para te poupar trabalho, e para que possas ir de férias descansado, antecipo desde já alguns esclarecimentos relativamente às perguntas efectuadas.

1ª - Como sabes, e se não sabes devias saber, nunca desejámos em Odivelas uma aliança com o CDS/PP, logo, nunca vimos com entusiasmo a aliança de governação que foi feita com um partido da chamada "direita ".

2ª - Se queres de facto estabelecer contacto, o telefone do PSD em Odivelas é o 219328010. Desde já te digo que estamos abertos a todas as tendências, e aceitamos inscrições, não te prometo é que estejas à vontade, dado que não falas a nossa linguagem.

3ª - Aqui é mais complicado. Não sei se sabes mas o CDS/PP não elegeu qualquer vereador, e mesmo o membro da Assembleia Municipal que elegeram no anterior mandato, desapareceu, no entanto não desanimes, tens sempre o período reservado ao público.

4ª - Se for este o caso, também tens azar, pois isso também já foi tentado anteriormente sem qualquer êxito, e não se prevê que possa vir a ter êxito no futuro.

Aqui está, um razoável leque de opções que não são de desprezar, e que eu com muito gosto te estou a dar, mas, não abuses pois, não pretendo perder mais tempo contigo.

Para terminar deixa-me dizer-te o seguinte:

Provavelmente ainda não te apercebeste da ligação de tudo isto e da série de palavras que estão ligadas ao espaço e ao futuro, mesmo eu, que tenho os pés bem assentes na terra, começo já a ficar influenciado, senão vejamos:

- A ilustração do teu artigo, em que nos identificas como o SOL;
- O teu provável interesse em entrar em "contacto";
- O teu total desconhecimento da vida autárquica, que poderá sugerir a tua vinda de outro qualquer planeta;
- O facto de não existir qualquer autarca do CDS/PP, na Câmara e na Assembleia Municipal.
Tudo isto, conduz a uma pergunta perturbadora - Xara, és um Alien ?
P.S. - Desculpa o facto de te tratar por tu, que à primeira vista poderá parecer uma indelicadeza, mas isso é derivado ao facto de não saber como lidar contigo.

18/07/06

A eficência das Câmaras Municipais

O suplemento de economia do jornal PÚBLICO, a revista DIA D, publicou ontem, um interessante artigo de Blandina Costa sobre as contas das autarquias.
No artigo é referido um estudo de 2005, da autoria de António Afonso e Sónia Fernandes, ambos do ISEG, sobre a eficiência dos municípios portugueses revela que podiam prestar os mesmos serviços com menos 43 % dos recursos.
Segundo o estudo citado, em todo o país apenas 28 Câmaras Municipais são eficientes. Todas as outras 250 Câmaras do Continente revelam índices negativos em termos de eficiência.
Um breve resumo do Estudo pode ser lido no artigo de C.R. em A Voz do Nordeste.

A morte política de Portas não é para já

Já atrasadito [07.03], aqui vai um artigo de Constança Cunha e Sá, em O Espectro (seu e de Vasco Pulido Valente), intitulado A Direita, do qual retiro o seguinte excerto:

A direita, ou o que se faz passar por ela, está a transformar-se num clube cada vez mais restrito. Não se identifica com nenhum partido – porque todos os partidos, do CDS ao Bloco de Esquerda, têm uma atracção fatal pelo Estado.

e mais à frente

Agora, como se pode ver aqui, nem Paulo Portas se adapta às exigências do grupo: "não pode ser ele a fazer renascer a direita porque a direita dele já morreu". A direita, portanto, vai renascer estando viva (o que não deixa de ser curioso), sem ter ninguém que possa falar em seu nome. Vai ser duro o "renascimento"!

Entretanto, e por vias das dúvidas, convém não dar por garantida a morte de Paulo Portas. Que me lembre, assim de repente, ele já "morreu" dezenas de vezes.

Continuamos na mesma, não é? Até quando?

16/07/06

"A segurança e a imigração: causa ou efeito" in Nova Odivelas

O crescimento das desigualdades, os fenómenos da imigração e as dificuldades económicas em Portugal irão, e de certa forma já estão, a desencadear problemas de segurança e de unidade nacional.A imigração vista pelo Governo Socialista não é mais mais do que dizer “venham e desenrasquem-se”. Um pouco a política do pântano guterrista, a tal da criação das facilidades ilusórias. Portugal não deve ser um País de ilusões, deve-se tornar um País de certezas. Dar certezas de trabalho e de vida codigna aos imigrantes, é também dar certezas de uma integração estável e facilitada daqueles que vêm em busca de uma vida melhor para si e para as suas famílias.

CDS-PP Odivelas - Ana Nobre

Ver artigo integral em: http://www.novaodivelas.pt/sitemega/view.asp?itemid=919&catid=

14/07/06

Hei! Viram por aí o P.S.D.?

Um fenómeno estranho já quase com um ano, o eclipse total(?) do P.S.D.; a entrevista da nossa Presidente da Câmara no final de mais uma “Presidência Aberta” e o sucesso da nossa selecção, são os temas que escolhi para hoje.


Isto há semanas e semanas, há aquelas em que não me ocorre nada para escrever e outras há, em que assuntos não me faltam, esta é uma delas. Desde o desempenho da nossa selecção no Mundial, às bandeiras de Portugal nas janelas, ao eclipse total(?) do PSD em Odivelas, à entrevista da Dr.ª Susana Amador no final da sua “Presidência Aberta” ao Olival Basto, ao problema do CATUS de Odivelas, até à Pista de Gelo na nossa terra, são assuntos de mais, mas podem ficar descansados que não vou escrever sobre todos.

Vou começar precisamente pelo assunto do título deste texto: Hei! Viram por aí o P.S.D.? É que de facto não sei por onde tem andado o PSD de Odivelas desde as eleições autárquicas. Ouvi dizer que houveram eleições na concelhia, que o antigo líder voltou a ganha-las, mas tirando isso, mais nada.


Eclipse do P.S.D.

Será que o PSD se demitiu de apresentar propostas para o Concelho? Será que o programa eleitoral era tão igual ao do P.S. que se limita a dar o “Yes” à Sr.ª Presidente? Será que concorda com toda as politicas que estão a ser seguidas? Será que o P.S.D. chegou à conclusão, de que afinal o que era bom era mesmo o P.S., o seu programa e a sua equipa?


Que estranho silêncio este. Não se percebe esta atitude de submissão. Perderam as ideias, perderam as propostas, não debatem, não escrevem, não esclarecem; saíram de jogo? Não sentem responsáveis pelos votos que tiveram?

Ora bolas! Que estranho.

Não pensem caros leitores que estou muito preocupado com o futuro do P.S.D., só que sou da opinião que o P.S.D. tem responsabilidades e os seus actuais dirigentes estão demitir-se delas. Os milhares de pessoas que votaram nesse partido nas últimas autárquicas, face a determinadas expectativas que foram criadas, estão a registar esta atitude e o P.S.D. vai pagar bem caro a factura. A representatividade que obteve não permite esta atitude e neste momento os eleitores que votaram P.S.D sentem-se profundamente defraudados.

Mudando de assunto, não posso deixar de comentar a extensa entrevista da Dr.ª Susana Amador no final da sua “Presidência Aberta”, não pensem contudo que é para criticar, não, é só para dizer que registei com muito agrado alguns pontos, os quais vou comentar e mais tarde recordar.

Presidência Aberta – Olival Basto 7/2006

Para comentar com agrado, escolhi:

1 - A aproximação que diz estar a fazer com todas as Igrejas do Concelho (eu sei que pelo menos com algumas o está a fazer), embora notando que ainda faz questão de sublinhar que o estado é laico, mas este pormenor é ainda reminiscências de um passado socialista, onde ficou celebre a afirmação “sou laico, republicano e socialista”. O estado segundo a constituição diz-se laico, mas o povo, o povo não o é, o povo é maioritariamente católico e o papel da Igreja Católica na sociedade portuguesa é insubstituível, quer na evangelização, quer na educação e formação, quer no apoio social, quer ainda na saúde. Contudo, vejo com muito agrado esta aproximação e faço votos que aqui no Concelho haja uma cada vez maior colaboração entre a Câmara e a Igreja Católica, pois com essa aproximação muito terá a população a ganhar.

2 – O Planeamento Estratégico – Também aqui vejo com simpatia que se começa a utilizar este termo, o que não vejo é dizerem qual é o objectivo estratégico para o Concelho, isso é o fundamental e é uma das duas grandes prioridade, mas parece-me que começamos a caminhar para aí, espero que sim. Volto a frisar, não me cansarei de o fazer, todos os investimentos não sociais que possam vir a ser feitos a nível de novas infra-estruturas deverão ter em conta esse objectivo, caso contrário corremos o risco de estar a deitar dinheiro para o lixo.

3 – Vejo também com agrado que se começa a tentar desenhar uma politica para o desporto, que pelos vistos vai começar pela base, pagar o que se deve aos clubes (vamos ver), os quais como sabemos andam com a corda ao pescoço e seguir um princípio que me perece correcto, como aliás fiz referencia há uma semanas: o de não criar falsas expectativas (vamos a ver). Parece-me, também e bem, que há a intenção de premiar os clubes que tiveram “grandes resultados desportivos e os que desenvolvem mais trabalho”, falta só definir como é que se mede o “mais trabalho”. Embora até este momento não se tenha visto nada disto como alguns exemplos o demonstram (a semana do desporto, o caso da antena, o pagamento das dividas), vamos crer que é desta que vai arrancar uma politica coerente, com cabeça, tronco e membros para o desporto.

4 – A preocupação que fez questão de salientar permanentemente ao longo da entrevista, a qual está relacionada com a falta de verbas da autarquia e com as várias carências existentes no concelho. Face a esta preocupação, espero e faço votos para que se racionalize melhor as poucas verbas disponíveis e que não se voltem a ver casos como o da Revista Municipal, com a distribuição gratuita de 60.000 exemplares.

5 – Para terminar estes comentários à entrevista da Sr.ª Presidente da Câmara e embora ainda pudessem ser feitos mais alguns, vou só abordar um outro ponto que pode ser muito importante, mas que pelas declarações não fiquei suficientemente elucidado. Está relacionado com uma requalificação a nível comercial (uma nova zona comercial) no Senhor Roubado. Não sei a dimensão nem o local para onde está pensado, mas atenção, o comércio local não aguenta mais outra grade superfície comercial. Para a zona que vai do Senhor Roubado até ao Vale do Forno devia ser estudada, em minha opinião, a viabilidade de se construir um pólo empresarial de média dimensão para escritórios, com o objectivo de trazer novas empresas para o concelho, criar novos postos de trabalho e de dinamizar o comércio local.

Vou abordar só mais um ponto, o sucesso da nossa selecção, a minha paixão pelo futebol obriga-me a isso. Não vou pegar pelo aspecto desportivo, pois esse êxito já está mais que reconhecido.

O que quero salientar é o facto de uma pessoa, o Dr. Gilberto Madaíl o qual não conheço pessoalmente, mas com quem, como figura pública não simpatizo muito, ter sido capaz de fazer ao longo de vários anos um trabalho notável e de relevo internacional. Este trabalho tem que ser reconhecido, pois são casos como estes que Portugal precisa para sair da difícil situação em que se encontra.


Vejamos o que conseguiu entre outras coisas: oitavos de final Euro 96; meia-final Euro 2000; final Euro 2004; apuramento Mundial 2002; meia-final Mundial 2006; a organização do Euro 2004 e dos Sub-21 este ano em Portugal, para além de outras coisas, como por exemplo recrutar um treinador/seleccionador, que na altura todas as pessoas julgavam impossível e que tinha acabado de ser campeão do Mundo, o grande Luís Filipe Scolari.

Claro que algumas vezes meteu a pata na poça, mas isso, só quem nada faz e quem nada decide é que não erra. A qualidade do seu trabalho tem que ser reconhecida e deve servir para muitos como um bom exemplo, até na forma discreta como tem aparecido, pois tem sido capaz de mostrar que para ser um bom líder não precisa de ter um excesso de protagonismo.

Parabéns Dr. Gilberto Madaíl.

In: Diário de Odivelas (Coluna às Direitas)