08/12/10


Os comportamentos de agressividade protoganizado pelas nossas crianças, está piorando de dia para dia.


Segundo o Público de 8 de Dezembro de 2010, um profissional de saúde, coordenador da unidade de pedopsiquiatria do Hospital Garcia de Hora, onde são acompanhados mil doentes por ano, considera que "hoje as crianças têm mais comportamentos agressivos e reflectem o ambiente de crise vivido pelas famílias".

Não é novidade e isso já se vem verificando há anos. Os alertas e as denúncias têm sido feitas por algumas associações de pais, por professores e por mais pessoas ligadas ao ambiente escolar, quer pela sua profissão, quer por serem encarregados de educação de crianças em idade escolar.
A grande questão não é o dar-mo-nos conta da existência do problema. O cerne do problema é este facto que agora, mais uma vez, é descrito, não ter eco nos organismos competentes, nomeadamente no Ministério da Educação e nos Ministros/as que por lá têm passado que, teimosamente, continuam a não quererem encarar o problema de frente com a urgência necessária, pelo que, se continua a verificar um contínuo agravamento da situação.
Não sei do que se está á espera para se tomarem as medidas pertinentes. Provávelmente estamos á espera que os nossos filhos se tornem pequenos assassinos e elementos de gangs juvenis - como já vai acontecendo - para que se comece a fazer alguma coisa.
O facto deste profissional de saúde, ligado á área da pedopsiquiatria, levantar o problema, só vem reforçar aquilo que eu próprio há anos venho referindo e alertando.

Por outro lado, a destruição sistemática e contínua que o PS com a sua ideologia anti-família, tem vindo a fazer á célula familiar, com o retirar de diversos apoios ás famílias em geral, casamentos gays, liberalização de abôrtos a pedido, sem contar com o efeito destruidor que a exploração do homem pelo homem faz, obrigando o casal a ter que se desdobrar em sacrifícios e ao consequente abandono dos seus próprios filhos, devido ao número de horas as que ambos os pais são obrigados a estarem fora do seio familiar e, não poucas vezes, sujeitos a mais que um emprego, para conseguirem, ainda que modestamente, a subsistência da sua família, vem ajudar no mau sentido, ao que atrás foi referido no que respeita ás nossas crianças.

Se esta é a idéia de sociedade que o PS quer nos dias de hoje, com as consequentes agravantes no futuro, não pode continuar a Governar este País por mais tempo. É urgente mudarmos estas políticas e inverter o caminho para o abismo, não só no contexto económico, que é importante e factor de graves problemas sociais, mas também no contexto familiar, que é a base estrutural da nossa sociedade.

Armindo Cardoso

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