Minhas Senhoras e Meus Senhores.
Diz um velho ditado: “ Mais vale prevenir, do que remediar”.
É isso mesmo, mais-valia ter-se prevenido, do que remediado. Os sinais do que aí vinha foram de facto muitos. Muitos de nós e eu próprio, por ventura já temos dificuldade em recordarmo-nos de anos sem crise.
Não vou mais longe, mas desde o tristemente célebre 11 de Setembro que se sentia que muita coisa iria ser diferente. Não me refiro só a questões de segurança, mas também a questões económicas e financeiras.
Isto é inegável, se dúvidas houvesse, desde 2008 ficou claro para todos. Não, desde Outubro quando rebentou a dita crise financeira, mas uns meses antes, em Junho, aquando de uma semi-crise petrolífera, a qual todos certamente se recordam. E desde Outubro desse mesmo ano, aí sim, aquando da dita crise financeira, todos, sabem o que se tem vindo a passar e todos temos conhecimento dos vários alertas que têm sido dados.
A tudo isto, ao longo dos últimos anos os responsáveis pela gestão deste executivo fizeram ouvidos de mercador, vejamos:
- As despesas de investimento em obras faraónicas para as nossas possibilidades, foram-se sucedendo;
- O aumento das despesas com a manutenção destas obras também subiu, como é evidente;
- Verbas gastas por projectos mal feitos, obras mal acompanhadas e mal fiscalizadas, são as que já temos vindo abordar;
- Verbas gastas em rubricas cuja utilidade é altamente questionável também as há e muitas;
- A falta de uma estratégia na gestão do município tem sido evidente;
- A gestão por reacção ou por impulsos, aos acontecimentos e aos calendários eleitorais, têm tido custos elevadíssimos;
- A falta de capacidade para prever os acontecimentos, ou a falta de coragem política para reagir antecipadamente, também têm sido as que conhecemos.
No que a este orçamento diz respeito, considerando o que logo no inicio referi – “Mais vale prevenir, que remediar” e lamentando, que não se tenha feito nem uma coisa nem outra, que agora nos deparamos com um orçamento de urgência. O qual, quase pode ser retratado num outro dito popular:
Diz um velho ditado: “ Mais vale prevenir, do que remediar”.
É isso mesmo, mais-valia ter-se prevenido, do que remediado. Os sinais do que aí vinha foram de facto muitos. Muitos de nós e eu próprio, por ventura já temos dificuldade em recordarmo-nos de anos sem crise.
Não vou mais longe, mas desde o tristemente célebre 11 de Setembro que se sentia que muita coisa iria ser diferente. Não me refiro só a questões de segurança, mas também a questões económicas e financeiras.
Isto é inegável, se dúvidas houvesse, desde 2008 ficou claro para todos. Não, desde Outubro quando rebentou a dita crise financeira, mas uns meses antes, em Junho, aquando de uma semi-crise petrolífera, a qual todos certamente se recordam. E desde Outubro desse mesmo ano, aí sim, aquando da dita crise financeira, todos, sabem o que se tem vindo a passar e todos temos conhecimento dos vários alertas que têm sido dados.
A tudo isto, ao longo dos últimos anos os responsáveis pela gestão deste executivo fizeram ouvidos de mercador, vejamos:
- As despesas de investimento em obras faraónicas para as nossas possibilidades, foram-se sucedendo;
- O aumento das despesas com a manutenção destas obras também subiu, como é evidente;
- Verbas gastas por projectos mal feitos, obras mal acompanhadas e mal fiscalizadas, são as que já temos vindo abordar;
- Verbas gastas em rubricas cuja utilidade é altamente questionável também as há e muitas;
- A falta de uma estratégia na gestão do município tem sido evidente;
- A gestão por reacção ou por impulsos, aos acontecimentos e aos calendários eleitorais, têm tido custos elevadíssimos;
- A falta de capacidade para prever os acontecimentos, ou a falta de coragem política para reagir antecipadamente, também têm sido as que conhecemos.
No que a este orçamento diz respeito, considerando o que logo no inicio referi – “Mais vale prevenir, que remediar” e lamentando, que não se tenha feito nem uma coisa nem outra, que agora nos deparamos com um orçamento de urgência. O qual, quase pode ser retratado num outro dito popular:
“casa roubada, trancas na porta”
É sem espanto, face ao que atrás expusemos, que olhamos para este orçamento, o qual é severo em algumas áreas e que mais uma vez é elaborado como reacção aos acontecimentos, “perto de ser de ser considerado tecnicamente falido”, com reconheceu há dias a Sr.ª Presidente da Câmara.
Tudo isto fruto de anos de má gestão municipal, em que no nosso entendimento não foram tomadas as melhores opções.
Lamentando que o nosso tempo para intervir sobre este assunto não seja mais extenso, pois haveria várias rubricas para particularizar, mas queremos deixar aqui uma nota de particular preocupação.
As Opções do Plano e o Orçamento hoje apresentado esquecem-se de apontar um caminho para o desenvolvimento económico do Concelho, esquecem os nossos empresários e os nossos comerciantes.
Pois, não estão nestes documentos destinadas verbas significativas, nem está referenciado qualquer esforço ou estratégia neste sentido e sem que algo de sério seja feito neste sentido, Odivelas não terá qualquer hipótese de fugir ao paradigma em que se encontra.
Fala-se em apoio social, é evidente que é necessário e terá que ser prioritário.
Mas atenção, a nossa maior preocupação, no que se refere ao apoio social, terá sempre que ser - na busca de soluções para a manutenção dos postos de trabalho existentes e para a criação de novos e mais postos de trabalho.
É por isso que falamos na necessidade do nosso Concelho se afirmar sobre o ponto de vista económico.
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