Paulo Aido proferiu uma declaração a propósito das eleições do passado Domingo tão-só porque foi candidato independente na lista do CDS-PP. O autarca começou por afirmar que “os portugueses decidiram que estava no momento de mudar de governo e no dia 5 de Junho de 2011, votaram contra as políticas seguidas particularmente nos últimos dois anos que conduziram Portugal a uma crise de proporções inimagináveis, a ponto de termos pedido ajuda financeira externa”.
O autarca disse: “O momento não é de festa… É tempo de’ arregaçar as mangas’ e lançarmo-nos ao trabalho de forma a conseguirmos maiores recursos que nos permitam diminuir a taxa de desemprego, a maior dos últimos 50 anos, manter os apoios de carácter social e a ajuda à pobreza também ela excessiva num País europeu, membro da União Europeia”.
Transcreve-se o restante teor da declaração:
“Portugal precisa de gerar riqueza rapidamente. Para isso, urge revitalizar o sector primário e secundário, especializá-los para que sejam de excelência e se possam aumentar as exportações no sentido de equilibrar a balança de transacções comerciais. Necessitamos de produzir para nosso consumo, obstaculizando as importações principalmente de bens alimentares essências.
Portugal precisa de um governo que recentre a política económica nas pequenas e médias empresas, no comércio local, nas empresas familiares que são responsáveis por 2 milhões de empregos. Portugal carece da economia do Mar, de uma política competitiva de portos porque se encontram à entrada da Europa, de negociar melhor as pescas em Bruxelas, e de regressar em força à agricultura, abrindo a actividade aos jovens.
O País ainda necessita de uma nova visão da política de turismo.
Em Portugal deve alargar-se a concorrência no sector energético e preservar a soberania, colocando em prática um verdadeiro Plano Energético Nacional.
Por isso, impõe-se reinventar e fomentar a “marca Portugal”.
Mas neste momento de grandes dificuldades para todos nós não basta sanear as finanças e pôr a economia a crescer. Não se pode deixar o monopólio das questões sociais e o combate à exclusão social nas mãos dos que não apresentam soluções exequíveis:
É preciso defender o poder de compra das pensões mínimas, rurais e sociais;
Inovar com a gestão de equipamentos sociais;
Lançar o Programa Trabalho Activo e Solidário, onde se oferece aos desempregados uma ocupação activa na área social;
Fazer uma grande aposta no voluntariado;
Centrar o Serviço Nacional de Saúde no cidadão;
Colocar a medicina geral e familiar na base do sistema.
Portugal precisa de uma Justiça mais responsável e responsabilizável, rápida na decisão e eficaz nos procedimentos que não deixe a economia à espera. Os futuros governantes portugueses vão ser chamados a viver tempos de crise e de dificuldades como, provavelmente, não terão memória.
Mas este é o momento da mudança, o momento de termos esperança, o momento de exigirmos a recuperação e solidificação da vida económica do País.
Não é expectável que esta crise se repita nos próximos anos, sob pena de empenharmos irremediavelmente o futuro das próximas gerações.
Pessoalmente empenhei-me na defesa destas políticas como candidato independente nas listas do CDS-PP, à Assembleia da República, e estou satisfeito com o desfecho.
Em Odivelas, o Partido Popular cresceu mais de 24%, passou a ser a terceira força política do concelho onde se registou o sexto melhor resultado no Distrito de Lisboa. Mas, o mais importante de tudo foi ter contribuído, activamente, para ajudar a passar uma mensagem de esperança e de optimismo para o futuro. O que aconteceu no Domingo passado com a eleição de um novo governo.
Agora todos somos chamados a este esforço de reconstrução do País.
Portugal será aquilo que os portugueses quiserem.
Odivelas saberá dar o seu contributo”.
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