16/04/11

Ecologistas - precisa-se!

ORIGINALMENTE PUBLICADO EM: http://quartarepublica.wordpress.com
Viva!


Os cursos de água em Caneças, onde foi filmada a "Aldeia da Roupa Branca" e que outrora abasteceram a cidade de Lisboa com água potável, desde a barragem romana de D. Maria até aos aguadeiros da viragem do século XIX para o XX, passando pelo Aqueduto das Águas Livres, continuam poluídos!


Recomendo a leitura do artigo correspondente no jornal "Nova Odivelas" desta semana: 388.


Pergunto, então, o que é mais importante para a doutrina ecologista: a luta contra o capitalismo, o desenvolvimento e um gás essencial à vida (CO2) ou a luta pela pureza dos nossos cursos de água? É que, parece-me, as prioridades estão todas trocadas! Eu tenciono - a tal fui desafiado, no seguimento deste artigo - apresentar um projecto que envolve a limpeza e fiscalização da qualidade da água, tanto superficial como subterrânea em Odivelas.


E vocês, Greenpeace, Quercus, W.W.F., P.A.N., e outras igrejas da religião do aquecimento global; vocês, ecologistas que não hesitam em apontar o dedo ao Homem; vocês, vegetarianos que censuram a evolução que nos tornou omnívoros; vocês, melancias (verdes por fora, vermelhos por dentro) que gerem uma campanha fraudulenta de desinformação das massas; vocês, adeptos das grandes causas ambientais que só criticam os regimes democráticos, remetendo-vos ao silêncio quanto às ditaduras socialistas que defendeis; em que altura da vossa campanha anti-democrática haveis abandonado a luta contra a poluição? É que no meio do alarmismo em relação ao clima, não vos ouço falar daquilo que foram os ideais fundadores do ambientalismo - ideais nos quais me revejo!


Justificando o título deste artigo, apelo a todos os verdadeiros ecologistas - sobretudo àqueles que habitam no concelho de Odivelas - que entrem em contacto comigo (o meu email está na barra lateral deste blog). Podemos, sem politizar uma questão transversal às ideologias, partilhar ideias para propôr uma resolução desta vergonha que é, nos arredores de uma capital europeia, indesculpável no tempo em que vivemos!


Cumprimentos!


António Gaito

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