Nuno Melo, que foi reeleito presidente da distrital de Braga, do CDS-PP, com 71% dos votos, disse ontem que a votação obtida "demonstra que o partido não aceita golpes de secretaria". E ao JN adiantou ser "uma vitória contra quem na direcção nacional tanto se empenhou numa eleição distrital, na candidatura adversária" à sua.
Vencedor sobre a candidatura de Miguel Brito, em 11 das 14 concelhias, Nuno Melo deixou um conselho aos dirigentes nacionais - como Cruz Vilaça e José Paulo Carvalho -, para se esforçarem agora em tornar o CDS-PP em Braga mais forte. "Aqui contamos com todos", referiu.
"Esta vitória tem maior expressão e significado", afirmou, aludindo à decisão do Conselho de Jurisdição Nacional, para impedir que os actuais dirigentes distritais cumprissem o terceiro mandato, decisão que foi anulada pelo Conselho Nacional.
Nuno Melo - que também é líder do grupo parlamentar - está desde 1998 à frente da distrital bracarense e vai cumprir o quinto mandato. "Havendo agora um período de defeso eleitoral", a meta é "reforçar o tecido dirigente local", disse ao JN.
Nuno Melo, com 506 votos, venceu em Famalicão, Guimarães, Barcelos, Vila Verde, Vieira do Minho, Fafe, Celorico e Cabeceiras de Basto, Amares, Terras de Bouro e Vizela. O opositor e líder da concelhia de Braga, Miguel Brito, venceu em Braga, Esposende e Póvoa de Lanhoso, com 207 votos.
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