18/07/06

A morte política de Portas não é para já

Já atrasadito [07.03], aqui vai um artigo de Constança Cunha e Sá, em O Espectro (seu e de Vasco Pulido Valente), intitulado A Direita, do qual retiro o seguinte excerto:

A direita, ou o que se faz passar por ela, está a transformar-se num clube cada vez mais restrito. Não se identifica com nenhum partido – porque todos os partidos, do CDS ao Bloco de Esquerda, têm uma atracção fatal pelo Estado.

e mais à frente

Agora, como se pode ver aqui, nem Paulo Portas se adapta às exigências do grupo: "não pode ser ele a fazer renascer a direita porque a direita dele já morreu". A direita, portanto, vai renascer estando viva (o que não deixa de ser curioso), sem ter ninguém que possa falar em seu nome. Vai ser duro o "renascimento"!

Entretanto, e por vias das dúvidas, convém não dar por garantida a morte de Paulo Portas. Que me lembre, assim de repente, ele já "morreu" dezenas de vezes.

Continuamos na mesma, não é? Até quando?

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