O CDS-PP está em coligação com o PSD
no governo de Portugal, suportado por um quadro parlamentar
maioritário, o que significa na maioria das decisões qualificadas
podem contar com a sua base de apoio e alguma liberdade de manobra na
aprovação em sede da Assembleia da República em matérias que se
justifiquem nessa esfera, das quais não é dispiciente o Orçamento
de Estado. Todavia, as exigências constitucionais obrigam a
determinadas matérias requeiram 50% mais um voto, no quadro
parlamentar e elevam a fasquia para dois terços do hemiciclo noutos
temas fundamentais.
Estes preceitos e considerações devem
estar na mesa em considerações sobre os efeitos da política
portuguesa, com especial enfoque nos programas de cada partido
envolvido e nos acordos de cedência que consagraram o programa de
governo. O acordo celebrado pelo PS com a “troika” sancionado com
os dois partidos é bitola limitativa à acção governativa, o que
não deixa algum mau gosto por um governo imcumpridor e esbanjador,
pedir a intervenção condicionante para o futuro do país e deixar o
ônus da causa para outra esfera partidária, a qual foi confrontada
com o “assina ou o caos”.
Considerar o CDS-PP como o elo mais
fraco do actual governo será um erro de “casting” (“apreciação”
em português corrente) se não fôr tido como parceiro executivo de
um projecto comum negociado e em curso.
O CDS não se põe em “bicos dos
pés”, para uma mensagem que não tem ou pela que tem e foi forçada
a abdicar em prole da governabilidade de Portugal, mas defende
valores efectivos dos quais constitui bandeira e estão consignados
na sua matriz política, no seu programa eleitoral e na sua
disciplina interna, desses não abdica e para quem estiver atento à
sua filosofia e valores são inatos.
Poderá ser estranha a sua posição em
relação à RTP de não ser alienável por conta de um imperativo de
serviço público, mas tal não é dogma desde que a solução passe
por essa garantia à luz da constituição, mas nunca pelo mero
interesse económico ou outros. Aqui podem ser ouvidas as intenções
dos intervenientes e desde que os princíipios estejam de acordo,
tudo bem (resta saber o quer se considera serviço público enquanto
dever constitucional ou atendível).
É posição defenida que não existe
margem de manobra para aumentar a carga fiscal, aliás esta que está
em curso já ultrapassa o aceitável e legitima a fuga a bem do
mínimo de sobrevivência em muitos sectores (esta ilação é
pessoal e reflete a minha sensibilidade pessoal que não foi expressa
pelo partido).
O rumo político próximo deve estar
circunscrito à nossa capacidade de gestão de riqueza interna e
externa, mas não a exigências de determinados sectores que chantageiam
a comunidade elevando os seus méritos pela capacidade de os
paralisar. A gestão da riqueza nacional deve ter em conta os mais
desfavorecidos e a equidade de modo a que o equilíbrio seja o nível
da felicidade humana no seu bem estar.
O esforço comum é mais importante para os desfavorecidos e para aquela massa flutuante cujo sistema empurra para o nível da pobreza que para os interesses dos seus detractores e aos primeiros devem ser
protegidos dos esforços financeiros com protecção por parte do
Estado (de todos nós), e não pode ser alienado por outrém, neste
capítulo incluo os tais autarcas que se dão ao luxo de deturpar a
missão pública e erário, obstruindo e limitando as tais estradas
por que lutaram para interligar e servir as populações, esuecem a
principal função. (Estou a recordar licenciamentos para cima de
vias intermunicipais, seus cruzamentos e abjetas intromissões com
sinalizações de trânsito, fora rotundas e outros efeitos
desnecessários como se Portugal terminasse ali).
O CDS-PP defende e pratica a justiça
das verbas a devolver do IRS na parte que pode ser alocada ou
dispensada pelas Câmaras (No caso do CDS dispensa em completo,
portanto devolve na íntegra) e reduz ou dispensa as DERRAMAS,como
política elementar e isto não quer dizer que a dado momento não as
utilize à semelhança de outros Concelhos por força dos
endividamentos, mas não é a sua política como está demonstrado à
sacieedade.
O CDS não dá nada a ninguém que não
seja seu de pleno direito, mas tem por norma exigir o rigor
orçamental, a equidade de esforços, a protecção dos mais fracos,
como o apreço pelos que são bem sucedidos e cumpram com a sua quota
parte no bem estar social.
O bem público não pode ser alvo de
caprichos ou interesses partidários, o que interessa é a pessoa, a
sua valência à luz da integração e contributo para a sociedade, o
rigor e o bem estar, no fundo a felicidae humana sem dramas
injustificados e prepotências seja de que ordem forem.
Se o CDS é a solução ou o milagre...
pessoalmente e não posso falar por outrém, acredito que sim.
Se vale a pena apostar ou votar?
Experimente e depois diga. Vai dar uma trabalheira...
João Pela
Presidente do plenário de Odivelas do CDS-PP
2 comentários:
Parabéns caro João.Excelente reflexão.E sem dúvida voto-CDS!
Parabéns caro João pela excelente reflexão!
E eu aposto e voto CDS!
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