“Este ano não vai ser nada fácil, pelo contrário, vai ser difícil, bem mais difícil.”
Há muitos anos, tal como eu, certamente a grande maioria das pessoas, ouve e/ou utiliza esta, ou uma expressão semelhante, na época do ano em que nos encontramos. É caso para pensar: "triste fado este”, a cada ano que passa, parece que “vira o disco e toca o mesmo”.
Será que a expressão com que iniciei este texto é o reflexo da nossa (portuguesa) forma de estar e de ser, própria de um pessimismo generalizado sem qualquer fundamento, de um povo fatalista que entregou a sua sorte ao destino?
Não sei se é próprio da nossa forma de estar ou de ser, poderei com facilidade encontrar argumentos que me levem a afirmar que sim e com a mesma facilidade poderei encontrar alguns argumentos em sentido inverso. O que me parece claro, é que esta expressão não é oca de fundamento, nem fruto de um acaso, nem tão pouco, é fruto de uma qualquer energia negativa que ande por aí.
Estou certo que esta frase tem fundamento e mais, estou certo que tem tido fundamento ao longo dos anos, pois a cada um que passa, a situação em que o país se encontra e por consequência a dos portugueses é cada vez mais débil e delicada.
Há muitos anos que estou convicto que - querer é poder. Por essa razão, mesmo consciente do cenário nada animador com que nos deparamos, entrei neste ano com vontade, fortemente motivado e empenhado em contribuir para inverter o rumo destes acontecimentos, aliás, tudo depende da minha e da tua vontade para o fazer.
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