22/05/07

Telmo Correia candidato do CDS-PP

Telmo Correia vai ser o candidato do CDS-PP às eleições intercalares para a Câmara Municipal de Lisboa, marcadas para 15 de Julho, anunciou, este sábado, o presidente dos centristas, no congresso do partido, que decorre em Torres Novas até domingo.

Paulo Portas justificou a escolha do actual líder parlamentar do partido para candidato por este ser «alfacinha de gema, conhecer todos os dossiers da câmara, ter experiência e estar empenhado numa grande candidatura».

Na apresentação de Telmo Correia, Portas criticou Santana Lopes e Carmona Rodrigues, ex-presidentes da autarquia, lembrando que o primeiro-ministro do PSD foi «embora a Maio do seu mandato» e que o segundo «sai a meio».

Portas, que lamentou a escolha de António Costa como candidato socialista, esclareceu ainda que «votar PS em Lisboa é dar um voto ao desgoverno do país» e que «votar PSD é dar voto ao desgoverno da cidade».

«O voto em António Costa coloca muitos eleitores nesta situação que não desejavam: para votarem nele estão a dar um voto ao engenheiro Sócrates, um voto que se calhar nunca mais dar ou que não querem neste momento dar», acrescentou.

Depois da intervenção de Portas, Telmo Correia, que se vai manter como líder da bancada parlamentar do CDS-PP, pediu os voto dos descontentes do PSD e PS.

«Aqueles que votaram no PSD em 2005 e estão desiludidos e compreendem que a principal responsabilidade é do PSD, têm uma oportunidade de voto útil, e o voto útil é no CDS. Mas os que votaram no PS e estão desiludidos têm agora um voto seguro e o voto seguro é no CDS», acrescentou.

Por entre críticas a António Costa e à governadora civil de Lisboa, Adelaide Rocha, o também líder parlamentar do CDS-PP elogiou a sua equipa e fixou duas prioridades para Lisboa: devolver a credibilidade à autarquia e dar uma atenção especial aos idosos e pobres.

A lista de Telmo Correia para a câmara de Lisboa inclui a deputada Teresa Caeiro, como número dois, bem como o ex-ministro do Ambiente Luís Nobre Guedes e o parlamentar António Carlos Monteiro.

Fonte: TSF

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