Viva!
Para variar um pouco, proponho um pequeno exercício especulativo:
O Banco de Portugal diz-nos que há uma ligeira retoma económica, mas, o Ministério da Economia diz-nos que o consumo energético está em ligeira queda.
Sabemos que estas duas variáveis estão directamente relacionadas, portanto, alguém está a dar uma informação errada... E não vejo motivos para o Ministério da Economia o fazer!
Junte-se a isto os atrasos, "falhas" e outras desculpas que têm justificado o não pagamento no tempo devido de subsídios, pensões e bolsas de estudo. Mais as "fugas de informação" sobre sectores da Administração Pública com dificuldades em pagar salários. E, por exercício de memória, o que sabemos sobre a idoneidade do Banco de Portugal: no tempo de Constâncio e Companhia Limitada inventaram um deficit exagerado para vender um produto que, sabemos bem, vinha com defeito de fabrico - sim!, o "diz-que-é-uma-espécie-de-engenheiro".
Um aumento da actividade económica acompanhado de uma diminuição no consumo de energia só é possível com um investimento na eficiência energética que, embora seja um requisito inadiável, não existe!
Permitam-me, no meio disto, uma pequena divagação: aplicando o paradoxo de Jevons, mais eficiência energética = menos consumo de energia = menos despesa com energia = mais capital acumulado = mais consumo de produtos = mais consumo de energia para satisfazer o aumento da procura. Ou seja, menos consumo = mais consumo.
Mas isto agora não interessa...
Visto tudo, pergunto-me: será que o Banco de Portugal está a fornecer informações reais? Será que as contas públicas estão piores do que aquilo que é divulgado? Será que os coitados que - esperemos, em breve! - vão substituir o Governo Sócrates, vão ter um presente mais desagradável que aquele que o Engenheiro Guterres deixou?
Como se diz naquele jogo de cartas: «desconfio!»
Cumprimentos!
António Gaito
Para variar um pouco, proponho um pequeno exercício especulativo:
O Banco de Portugal diz-nos que há uma ligeira retoma económica, mas, o Ministério da Economia diz-nos que o consumo energético está em ligeira queda.
Sabemos que estas duas variáveis estão directamente relacionadas, portanto, alguém está a dar uma informação errada... E não vejo motivos para o Ministério da Economia o fazer!
Junte-se a isto os atrasos, "falhas" e outras desculpas que têm justificado o não pagamento no tempo devido de subsídios, pensões e bolsas de estudo. Mais as "fugas de informação" sobre sectores da Administração Pública com dificuldades em pagar salários. E, por exercício de memória, o que sabemos sobre a idoneidade do Banco de Portugal: no tempo de Constâncio e Companhia Limitada inventaram um deficit exagerado para vender um produto que, sabemos bem, vinha com defeito de fabrico - sim!, o "diz-que-é-uma-espécie-de-engenheiro".
Um aumento da actividade económica acompanhado de uma diminuição no consumo de energia só é possível com um investimento na eficiência energética que, embora seja um requisito inadiável, não existe!
Permitam-me, no meio disto, uma pequena divagação: aplicando o paradoxo de Jevons, mais eficiência energética = menos consumo de energia = menos despesa com energia = mais capital acumulado = mais consumo de produtos = mais consumo de energia para satisfazer o aumento da procura. Ou seja, menos consumo = mais consumo.
Mas isto agora não interessa...
Visto tudo, pergunto-me: será que o Banco de Portugal está a fornecer informações reais? Será que as contas públicas estão piores do que aquilo que é divulgado? Será que os coitados que - esperemos, em breve! - vão substituir o Governo Sócrates, vão ter um presente mais desagradável que aquele que o Engenheiro Guterres deixou?
Como se diz naquele jogo de cartas: «desconfio!»
Cumprimentos!
António Gaito
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