Filiei-me no CDS a 21 de Fevereiro de 2005, uma segunda-feira. Esta é uma data que pouco ou nada diz à maioria das pessoas e acredito que muitos ao lê-la pensam que devo estar louco, pois não passa pela cabeça de ninguém começar um texto com algo tão insignificante.
Esta data de facto não importa muito, a que importa e que tem relevância foi o dia que a antecedeu, 20 de Fevereiro desse ano. Dia em que Sócrates, levado ao colo pelo então Presidente da República (não só) se tornou, para desgraça colectiva de uma nação, neste caso a nossa, Primeiro-Ministro.
E foi com a convicção de quem se deparou com o diabo à sua frente que logo no dia seguinte, a toda a velocidade, fui ao Caldas filiar-me. A intenção era colaborar activamente, no sentido de ajudar a correr, o mais depressa possível, com ele daquela função.
Embora a angústia de não ter sido possível mais cedo esteja sempre presente, ao fazer o balanço deste ano não posso deixar de destacar como muito positivo o bom resultado que o CDS teve nas Legislativas e o facto de Sócrates, finalmente, ter sido derrotado.
As declarações proferidas há uns dias em Paris pelo próprio são importantes e não podem ser branqueadas, não porque não tivéssemos cientes que o raciocínio dele seria mais ou menos esse, mas porque que ninguém o evidenciaria com mais eficácia. Contudo, estas declarações traduzem apenas uma pequena parte do seu carácter e incompetência.
Importa agora, perante as evidências e reforçados pela consciência de quem efectivamente tínhamos razão, continuarmos mobilizados e mobilizarmo-nos ainda mais, no sentido de cumprir aquela que neste momento tem que ser a nossa mais importante missão, Recuperar Portugal.
Dentro das dificuldades que vamos ter pela frente, desejo a todos um bom ano de 2012.
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