09/08/11

Mais que nunca, somos todos precisos.



O CDS/PP foi, não nos cansámos de afirmar, o partido que mais e melhor trabalhou nos últimos anos, foi sem dúvida o nosso grupo parlamentar aquele que mais e melhor trabalho produziu no Parlamento e Paulo Portas era sem dúvida o melhor dos líderes partidários que se apresentou aos eleitores. Isto tudo originou um crescimento de aproximadamente 12,5% (de 10,43% para 11,70%).

Vem isto a propósito de algo que se ouve muito em vários reuniões e que Paulo Portas não se cansa de afirmar – “um voto no CDS-PP custa muito trabalho”.

É bem verdade, basta ver o que foi necessário produzir, em quantidade e qualidade, para que o partido tivesse crescido.

Olhando para os objectivos traçados, tirar Sócrates do poder, ter mais deputados que os dois partidos da extrema-esquerda juntos e ter uma votação que nos permitisse ter responsabilidades governamentais com o objectivo de contribuir positivamente para tirar o País da situação em que se encontra, foram todos atingidos. Mas o facto de termos tido “apenas” 11,7% dos votos, é bem ilustrativo do que custa em trabalho cada voto no CDS/PP.

O que até aqui escrevi é bem verdade e está comprovado, mas a questão que agora se coloca é ainda mais exigente. Sabendo-o nós de antemão, acreditando que as nossas propostas e convicções são as que mais se aproximam das necessidades do País e que agora, neste momento tão difícil que Portugal atravessa o CDS foi mandatado para integrar um governo de verdadeira salvação nacional, temos todos que estar cientes, que cada um de nós, no nosso metro quadrado de influência, tem que ser ainda mais activo e colaborante.

A nossa colaboração passa por dar a entender a todos os portugueses que a solução não está em meia dúzia de ministros, por muito iluminados que eles sejam, mas antes, está em cada um dos Portugueses dar todos os dias o seu melhor.

Miguel Xara-Brasil
In Jornal Distrital do CDS/PP (Edição 1)

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