Salão
Nobre da Junta de Freguesia da Pontinha-23/4/2013
(Discurso de
abertura da cerimónia do CDS-PP)
Exmª
Srª Presidente da Câmara Municipal de Odivelas
Exmºs Senhores Presidentes de Junta,
Exmºs Senhores Vereadores,
Exmºs Senhores Presidentes de Junta,
Exmºs Senhores Vereadores,
Exmºs
Senhores Autarcas
Exmº
Senhor Comandante do RG1
Exmº
Senhor Comandante da PSP da Pontinha
Exmº Senhor Comandante dos B. V. da Pontinha
Exmº Senhor Comandante dos B. V. da Pontinha
Exmª
Direcção dos B.V.P.
Minhas
Senhoras e Meus Senhores,
Celebramos
o 25 de Abril de 1974, data em que ocorreu a última revolução
militar em Portugal, a qual proporcionou uma alteração de regime
que conduziu à democracia.
A
revolução abriu as portas de Portugal ao mundo, deu-nos mais força
na comunidade internacional e maior liberdade aos cidadãos.
As
derivas e insucessos com a descolonização e criação da CPLP, os
êxitos com a adesão à CEE-UE, concederam uma projecção
internacional que há muito não tinha.
O
período revolucionário à sombra do qual erguemos a actual
Constituição, condicionou a sua matriz e actualmente enfrentamos a
necessidade voltar à mesa e repensar a nossa lei fundamental.
Como
nos queremos organizar e como podemos envolver os cidadãos na
política de forma responsável e na boa gestão dos nossos recursos
ao serviço do bem comum.
Reformar
o Estado não pode obedecer cegamente a folhas de cálculo de uma
qualquer tese ou à “régua e esquadro” para redefinir o
território.
Em
Portugal os portugueses têm que ser os destinatários naturais das
políticas e em função deles se utilizar o espaço e bens
soberanos.
Hoje,
estamos intervencionados politica e financeiramente, submetidos aos
ditames da TROIKA, é a democracia que perde o seu valor, e pior, a
própria soberania que está condicionada, importará olhar para os
valores de Abril em reflexão.
Pagamos
e empenhámo-nos financeiramente por um Estado que não podemos ter e
não nos serve.
Pagamos
juros elevados de culpas solteiras inconsequentes.
Temos
impostos excessivos que asfixiam os cidadãos e as PME´s, reduzindo
à pobreza os trabalhadores e os empresários que querem criar ou
criaram o seu posto de trabalho.
Os
nossos quadros jurídico e tributários não apresentam segurança
ao investimento nacional ou estrangeiro.
A
justiça é cega mas selectiva, morosa e disfuncional.
Deixamos
ao abandono agricultura, o mar, a indústria, sacrificamos o turismo
e os serviços.
Tudo
porque alguém que se lembrou de impunemente investir e endividar, o
dinheiro que tinhamos e não tinhamos, em negócios ruinosos de
PPP´s, em Institutos e fundações, em SCUT´s, pontes, aeroportos e
obras públicas faraónicas.
A
ausência do real controlo das empresas públicas e da banca
levaram-nos a graves prejuízos que importa resolver, a curto prazo e
a favor do país.
Mas
também numa Função Pública gastadora e pouco funcional, que se
socorre de cidadãos de 2ª a "recibos verdes" para fazer o
seu trabalho, de forma precária e sem direitos, tem que ter uma
solução.
Os
subsídios para não se trabalhar e as intervenções financeiras do
Estado em actividades sociais que causam desequilíbrios injustos
devem ser revistos.
Enquanto
isso, o património, o desenvolvimento social, a cultura foram
ignorados.
Como foi esquecido o cidadão na sua relação com o Estado.
Como foi esquecido o cidadão na sua relação com o Estado.
O
cidadão é hoje um cliente de um Estado sem qualidade.
Estado
que não respeita as liberdades e garantias individuais. Um Estado
burocrata que se organiza em função dele em vez do cidadão.
Limitámos
o acesso à saúde, à educação, ao trabalho, ao património, à
cultura, à habitação, aos bens essenciais, à segurança e ao bem
estar, até à própria liberdade a níveis inaceitáveis.
Rasgámos
o contracto de Segurança Social que existia com os cidadãos
contribuintes em vez de disciplinar os abusos e benesses.
A
Democracia não passa por aqui!
O
Homem como princípio, a defesa da vida, a liberdade e a dignidade
com vista à felicidade pessoal, são o nosso contributo para a
democracia pluralista que defendemos.
Os
valores, o Homem e a família são os destinatários da política.
Se
importa defender a liberdade, ela só será possível com
responsabilidade, com justiça, com paz, com condições básicas de
vida, com habitação digna, com trabalho, com independência, com
DEMOCRACIA!
Abril
faz sentido!
Abril,
representa a democracia no dia que significar LIBERDADE!
Abril
!
Viva
Portugal!
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