30/10/10

Empresário Carlos Marques em prisão preventiva


Os "bodes expiatórios" vão caindo em defesa do chefão, qual máfia italiana. Assim sempre se vai acalmando a indignação popular e as hostes políticas poderão continuar a cometer as mesmas asneiradas sem serem julgadas pelas já anteriormente cometidas. Questão de estratégia para desviar as atenções do problema fulcral. Há que penalizar esses bandidos, se de facto ficar provado e bem provado que o são, que eu não gosto de injustiças. Se quem ganha dinheiro honestamente, porque é inteligente, sabe arriscar e aplicá-lo bem, tem agora que ser perseguido como numa caça ás bruxas qual inquisição dos tempos da idade média, então estamos a cavar um fosso ainda maior do que aquele que cavámos nos tempos da pseudo reforma agrária e das nacionalizações (roubos na minha opinião) a torto e a direito.
Resta-me apenas uma pergunta: Mas e quem não fiscalizou devidamente e com competência as actividades destes senhores, que castigo levou? Onde anda o responsável? Bem na vida pelo que sei.

Armindo Cardoso

ACORDO ASSINADO

ACORDO ASSINADO

Na minha opinião, apesar de já ser previsto que o acordo ia saír, o ruído á volta das conversações e das negociações foi fruto da necessidade dos médias venderem os jornais, revistas e terem audiências nas televisões bem como, da necessidade de protagonismo que alguns políticos/comentaristas e outros, necessitam de ter para se sentirem gente. Parece que vivem apenas para conseguirem os seus 15 minutos de fama. Quanto á questão do acôrdo conseguido, quanto a mim, é de somenos importância dado que, de uma maneira ou de outra, vamos ter que pagar os desvarios, as incompetências, as ilusões que nos foram vendidas nas últimas décadas, por esta cambada de meninos da mamã que, apesar de terem canudos e gostarem de serem chamados de Drs. ou de Engºs, aos quais não merecem que eu lhes chame de Senhores, não passam de uns pseudo-tecnocratas que não têm qualquer experiência de vida, vergonha na cara, palavra de honra, bom senso, visão de futuro, bem como não têm respeito pela história de Portugal nem por todos os que fizeram essa história e muito menos amôr á Pátria que os viu nascer, deixando que Portugal, devido ao seu próprio egoísmo, fosse vendido ao poder económico apátrida internacional, sustentado pelos especuladores gananciosos que actuam a coberto das leis Democráticas, sem fiscalização e regulação adequada. De qualquer forma, dê para que lado der, eles sabem muito bem que nunca irão pagar as asneiradas que fizeram, seja de que maneira fôr, e essa é, realmente, uma boa razão para a minha indignação. Já me basta pagar pelos meus erros, agora ter que pagar pelos erros dos outros? Dependendo dos casos até posso aceitar, mas tem que haver consequências para quem comete os erros que prejudicam terceiros, e isso, parece que não vai acontecer. Como se costuma dizer: "a culpa morre solteira".

Armindo Cardoso

29/10/10

P.A.O.D. de ontem – Esclarecimentos.


Esclarecimento 1.

Devido à minha intervenção no P.A.O.D., o meu colega Armando Ferreira, Deputado do P.P.M., evocou Adelino Amaro da Costa e a decência, para afirmar que a parte final da minha intervenção foi grosseira e até ofensiva em termos pessoais para a Dr.ª Susana Amador, devo esclarecer:

1º) Que a mim, por várias razões, tanto pessoais como politicas, não me ensina quem foi, como era, nem como agia Adelino Amaro da Costa. Tive o privilégio de o conhecer pessoalmente e de ter estado com ele em variadíssimas ocasiões;

2º) Que não tenho por regra ser grosseiro ou mal-educado com quem quer que seja, muito menos com senhoras e menos ainda com quem, por mais que não seja, tenho a obrigação de respeitar institucionalmente.

3º) Que na parte final da minha intervenção, como se pode constatar no final deste post (período a que o Sr. Deputado se refere), jamais sou grosseiro ou insultuoso com a PESSOA e embora possam estar implícitas algumas criticas às opções políticas, até afirmo:

“Digo isto com alguma mágoa.
Se há uns que são responsáveis e a quem isto nada lhes custa; a esta Presidente, porque sei que se esforça e que tem orgulho naquilo que faz e evidentemente, se a conheço minimamente, isto irá pesar-lhe até aos últimos dias de vida.”

4º)
A atestar o que acima escrevi, mais que não seja, está o facto de não ter havido nenhuma solicitação de Defesa de Honra por quem o poderia ou deveria ter feito, neste caso alguém ligado do P.S..

5º) Entre a minha intervenção e a intervenção do Senhor Deputado do PPM, onde houve alguns deputados do P.S. que usaram da palavra, não foi feita por parte destes qualquer alusão ao caso.


Ontem, logo a seguir a esta situação, tive oportunidade de oferecer uma cópia do meu discurso ao Sr. Deputado Aramando Ferreira para que ele o pudesse ler e interpretar.
Sei que me disse que o iria ler e se constatasse que não tinha razão pediria desculpas, não tenho dúvidas disso. Espero unicamente que o leia e não, que peça desculpa.



Esclarecimento 2

O Dr. Mário Máximo, no final do P.A.O.D., como é habitual utilizou a palavra para responder a algumas questões levantadas e para comentar algumas intervenções.

No que respeita à minha intervenção, onde até poderia ter pedido a Defesa da Honra, caso tivesse julgado necessário, o Dr. Mário Máximo não disse uma única palavra, com excepção de ter feito de forma indirecta, mas em que era perceptível o destinatário (neste caso eu), uma alusão.
Disse apenas que lamentava ter assistido a algumas declarações sem que a Sr.ª Presidente estivesse presente.

Quanto a isto devo dizer que não gosto de o fazer sem que a Presidente esteja presente, contudo:
1º) não tenho culpa que a Dr.ª Susana Amador não tenha estado presente e os momentos para fazer este tipo de intervenções são precisamente o P.A.O.D. e o local certo é a Assembleia Municipal;

2º) a intervenção no P.A.O.D. não é isolada de todos os pontos que se seguem na Ordem de Trabalhos, pelo que a ausência da Sr.ª Presidente, embora o lamente, não pode condicionar o nosso trabalho.


A Parte final da minha intervenção.
(P.A.O.D. de ontem)

...

Não pode estar descansada a Sr.ª Presidente.

Embora possa ganhar eleições atrás de eleições e faça aparentar que vivemos bem, gastando o dinheiro que não temos, tal como um pobre que compra um Ferrari, mais cedo ou mais tarde os resultados virão ao de cima. Esta Presidente vai ficar marcada, caso não mude politica e de politicas, de forma muito negativa na história deste Concelho.

Digo isto com alguma mágoa.

Se há uns que são responsáveis e a quem isto nada lhes custa, a esta Presidente, porque sei que se esforça e que tem orgulho naquilo que faz e evidentemente, se a conheço minimamente, isto irá pesar-lhe até aos últimos dias de vida.

Está na hora de deixarmos para segundo plano interesses partidários e corporativos, enfim, partidarites, os tempos não estão para isso.

Temos que colocar acima de tudo, os interesses de Odivelas e dos Odivelenses.

Este Concelho não pode ser gerido por impulsos e/ou por reacção aos condicionalismos. Tal como disse o Professor Medina Carreira ontem: temos que saber ouvir e saber prever o futuro, não o imediato, mas a mais de 3 meses."


I.M.I. - Proposta do C.D.S. foi aprovada.


Hoje foi debatido em A.Municipal o valor do I.M.I. para 2011, as quais como é óbvio foram aprovadas com os votos do PS e do PSD.

Não obstante, o CDS fez uma proposta, a qual foi aprovada e que recomenda ao Executivo Municipal que faça um estudo, no sentido de avaliar a redução das taxas do I.M.I. nos seguintes casos:

1º)
Famílias com baixos rendimentos;
2º) Famílias com uma pessoa deficiente a cargo ou alguém que por motivo de doença esteja incapacitado;
3º) Como forma de apoio à natalidade;
4º) Obras de manutenção ou de recuperação de edifícios devolutos, tendo como prioridade os centros históricos do Concelho;

5º) Em que por força de uma transformação, os edifícios se tornem amigos do ambiente, comprovando-o com a apresentação de um Certificado Energético.


Votaram a favor: B.E., C.D.U., M.P.T. e P.P.M.
Abestenção: P.S. e P.S.D.

28/10/10

A intervenção do CDS no P.A.O.D. de hoje.

Vai fazer dentro de poucos dias um ano que todos nós tomámos posse, por isso está na hora de fazermos um balanço.

Não vamos aqui e agora apontar para alguns episódios, que sendo graves e pese o facto de não os esquecermos, não adiantam muito para a actual discussão.

Vamos centrar-nos nas questões de natureza de política económico-financeira, para as quais, desde a primeira hora temos alertado.

As dificuldades financeiras deste município são há muito conhecidas e os avisos para o que aí vinha também não faltaram, sendo que se tem vindo a tornar mais evidentes para alguns após a crise financeira de 2008.

Não nos ouviram, ou fingiram que não ouviram e por isso tiveram que haver cortes orçamentais. Tinha sido mais precavido, faze-los atempadamente, é que essa atitude tinha sido mais racional e os resultados mais produtivos.

Este executivo, à semelhança do que fez o Governo, dentro da linha de irresponsabilidade a que o P.S. nos tem vindo a habituar, com particular incidência desde os tempos de António Guterres, continuou a ignorar tudo isto.

Foram obras megalómanas e foram obras mal projectadas, mal planeadas, mal executadas e mal fiscalizadas.

Este executivo municipal tem andado, à semelhança do que faz o Governo, a viver acima das suas possibilidades e a hipotecar o futuro do concelho.

Os nossos netos e quem sabe os nossos bisnetos, ainda virão a liquidar estas loucuras.

Não nos temos cansado de ver assinaturas de protocolos, alguns até antes de virem à Assembleia Municipal para serem rectificados, mas pergunta-se, qual o resultado?

Os agentes económicos (as empresas e comerciantes) não o sentem, bem pelo contrário, nem sequer dão pelo trabalho da Câmara nessa área.

Vamos nesta sessão, discutir taxas e impostos, será tudo pelo máximo como se verá mais à frente, nem podia ser de outra forma.

Esta é um Município onde não há uma estratégia, onde não há um caminho ou um rumo traçado para o desenvolvimento económico.

Aliás! Ficou claro na última vez que aqui estivemos, quando nem interessados ficaram, PS e PSD, em estudar a questão do Comércio Local. Um projecto, como nunca antes tinha sido feito e que foi entregue de bandeja.

Dizem que tem feito muito no apoio social.

Acreditamos que sim! Embora se levantem algumas questões.

Diz-se isto e a quilo, mas pergunto:

Que melhor acção social há, que manter os actuais postos trabalho e criar mais alguns?

Para haver uma politica social, é imperioso, como parece que agora estar à vista de todos, que haja uma economia forte, dinâmica e produtiva.

Sem ela, não há nada para ninguém!

Não pode estar descansada a Sr.ª Presidente.

Embora possa ganhar eleições atrás de eleições e faça aparentar que vivemos bem, gastando o dinheiro que não temos, tal como um pobre que compra um Ferrari, mais cedo ou mais tarde os resultados virão ao de cima. Esta Presidente vai ficar marcada, caso não mude politica e de politicas, de forma muito negativa na história deste Concelho.

Digo isto com alguma mágoa.

Se há uns que são responsáveis e a quem isto nada lhes custa; a esta Presidente, porque sei que se esforça e que tem orgulho naquilo que faz e evidentemente, se a conheço minimamente, isto irá pesar-lhe até aos últimos dias de vida.

Está na hora de deixarmos para segundo plano interesses partidários e corporativos, enfim, partidarites, os tempos não estão para isso.

Temos que colocar acima de tudo, os interesses de Odivelas e dos Odivelenses.

Este Concelho não pode ser gerido por impulsos e/ou por reacção aos condicionalismos. Tal como disse o Professor Medina Carreira ontem: temos que saber ouvir e saber prever o futuro, não o imediato, mas a mais de 3 meses.

Mais 3 requerimentos

O CDS-PP vai colocar esta noite na Assembleia Municipal 3 requerimentos:

1º - A questionar os custos de construção do novo Canil/Gatil;
2º - A questionar os encargos e obrigações resultantes da construção da Escola dos Apréstimos e do Pavilhão Multiusos;
3º - Uma cópia do Regulamento do Pavilhão.

Odivelas - Hoje há Assembleia Municipal.


Odem de Trabalhos.

P.A.O.D.

Ponto 1
- I.M.I.

Ponto 2 - Taxa Municipal dos Direitos de Passagem.

Ponto 3 - Derrama.

Ponto 4 - I.R.S.

Ponto 5 - Vertente Sul, PRU4-00281-44630816.

Ponto 6 - proposta de Atribuição de Condecorações.

Ponto 7 - Proposta de Adesão do Município à associação Nacional de Munícipes e de Produtores para a Valorização dos Produtos Tradicionais Portugueses - Qualifica.

Ponto 8 - proposta de Adesão do Município de Odivelas a Membro associado das Cidades Capitais de Lingua portuguesa.

Ponto 9 -Prémio Municipal Beatriz Ângelo - Alteração dos Regulamentos.

CDS votará contra o O.E. 2011


OE 2011: Proposta é "PEC III" e o CDS não acredita nela.

O Presidente do CDS-PP, Paulo Portas, considerou esta quarta-feira que o Orçamento do Estado para 2011 é "o PEC III" no qual o partido não acredita, justificando o voto contra dos democratas-cristãos, o qual foi confirmado no Conselho Nacional centrista.

"Quando há tanta confusão, o CDS aprecia a coerência, quando há tanto ruído, o CDS aprecia a serenidade. Votamos contra o PEC I, o PEC II, o Orçamento do Estado é o PEC (Programa de Estabilidade e Crescimento) III. Não acreditamos nesta política e portanto votamos contra", afirmou Portas, no final da reunião do Conselho Nacional.

O Conselho Nacional do CDS-PP ratificou por larga maioria a proposta da direcção política para votar contra o Orçamento do Estado para 2011.

102 Conselheiros nacionais apoiaram o voto contra a proposta orçamental, 9 defenderam o "sim" e 4 propuseram a abstenção.

Recorde-se que o líder do CDS-PP tinha anunciado no sábado que a bancada democrata cristã votaria contra, decisão que quis submeter à ratificação no Conselho Nacional.

CDS apoia Cavaco Silva.


O Conselho Nacional do CDS-PP aprovou por 88 por cento dos votos o apoio do partido à recandidatura presidencial de Cavaco Silva, segundo anunciou Paulo Portas.

O Presidente do CDS, afirmou no final que esta votação representa uma "maioria confortável" e que quer o candidato apoiado por socialistas e bloquistas "bem derrotado".

Segundo Paulo Portas "o apoio ao professor Cavaco Silva é um sinal muito claro de que o CDS está empenhado em que ele ganhe as eleições. É o melhor do ponto de vista do interesse nacional e é importante que o candidato apoiado pelo PS e BE seja derrotado e bem derrotado", declarou.

O líder do CDS-PP disse ter consultado o antigo líder do partido Adriano Moreira, "uma referência histórica do CDS", que o "autorizou a dizer que, no seu entender, o apoio a Cavaco Silva é o melhor para Portugal".

"Esta é a opinião de alguém que constitui uma referência muito importante do ponto vista da sabedoria, experiência, integridade e percurso político na nossa área", afirmou Paulo Portas.

27/10/10

Xara-Brasil na Assembleia da República.


O Presidente da Concelhia Politica do CDS-PP de Odivelas, esteve grande parte da manhã de hoje reunido na Assembleia da República com o Artur Rego (Deputado do CDS-PP).

Nesse esse encontro foram tratados assuntos relacionados com Odivelas e também ficou combinada uma visita de Artur Rego ao Concelho.

Mais logo, às 18.30h., Xara-Brasil estará na A. Municipal na Comissão do Ambiente, Ordenamento do Território e Mobilidade. Ás 21.00h estará no Centro de Exposições de Odivelas para ouvir o Professor Medina Carreira.

CDS-PP: Conselho Nacional reúne hoje para discutir OE e apoio a Cavaco


Lisboa - O Conselho Nacional do CDS-PP reúne-se esta quarta-feira, em Lisboa, para ratificar o sentido de voto contra o Orçamento do Estado para 2011 e para discutir o apoio do partido à recandidatura presidencial de Cavaco Silva.
A reunião do órgão máximo do partido entre congressos foi convocada na semana passada.

O líder do CDS-PP, Paulo Portas irá explicar esta quarta-feira no Conselho Nacional do partido as razões para o grupo parlamentar votar contra o Orçamento do Estado para 2011.

De acordo com declarações proferidas este fim-de-semana, Paulo Portas admite que haja vozes de dentro «e até de fora» do partido a apelar à abstenção do CDS, mas frisou que, «em coerência» com as posições que tem assumido, o voto contra «é um não de direita» a um Governo e a uma política em que não acredita.

Entretanto, António Pires de Lima, que preside ao Conselho alerta para que «Portugal entraria num cenário ainda mais difícil, porventura até dramático, se este Orçamento do Estado não fosse aprovado. Não se pode pedir ao CDS que vote a favor», reforçando que «era importante que o CDS assumisse a sua quota parte».

O Conselho Nacional do CDS-PP irá discutir também o apoio à recandidatura de Cavaco Silva à Presidência da República.

Recorde-se que em Março passado, Paulo Portas já tinha dito publicamente, que apoiaria Cavaco Silva caso o actual Presidente avançasse com uma segunda candidatura.

26/10/10

Reuniões de Câmara 2010.

O calendário previsto até ao final de 2010 é o seguinte:

Dia 26 de Outubro (Pública)
Dia 9 de Novembro (Não Pública)
Dia 24 de Novembro (Pública)
Dia 7 de Dezembro (Não Pública)
Dia 21 de Dezembro (Pública).

Nota:
A partir de hoje, dia 26, as Reuniões de Câmara passam a realizar-se às terça-feiras, de 15 em 15 dias, às 14 horas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Fonte: Facebook da C.M. Odivelas.

E agora que a UTAO dá razão ao CDS, quem diz que este Orçamento não é recessivo?


Saiu a avaliação da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) sobre a proposta de Orçamento. Cinco notas, todas coincidentes com a avaliação do CDS:

a) O cenário macro-económico não é realista;
b) O facto de o Governo desvalorizar as consequências recessivas do PEC 1, 2 e 3 terá consequências ao nível da receita - queda -, e do desemprego - maior. Tudo isto afecta o valor do défice...
c) O endividamento agrava-se neste OE;
d) Os custos com as parcerias publico-privadas (PPPs) vão disparar;
e) Há muitos sectores em que a chamada "consolidação" é feita à custa da receita, e não da despesa.

Fosse o CDS a dizê-lo e era... populista, Sendo a UTAO a escrevê-lo... dá-nos razão e que enfiem a carapuça os críticos do costume.


por Paulo Portas a Terça-feira, 26 de Outubro de 2010 às 17:10.

CDS quer revogar corte no 4º escalão do abono de família.

O CDS-PP anunciou esta segunda-feira que vai pedir a revogação do diploma que extingue a atribuição de abono de família para os agregados do 4º e 5º escalão do IRS.

"Bastava o Governo dar um pouco menos às empresas públicas e já era possível dar um pouco mais a quem precisa, porque recebe muito pouco"

Segundo Pedro Mota Soares, os centristas aceitam manter a eliminação desta prestação às famílias do 5º escalão, com rendimentos acima dos 1.050 euros, mas rejeitam a mesma medida no 4º escalão, onde estão as famílias com rendimentos acima dos 629 euros.

Retirar o abono de família a pessoas que recebem 629 euros por mês é algo que demonstra uma política anti-social, anti-família e anti-natalidade. Para o CDS é fundamental que, quem tem filhos em idade escolar e recebe pouco, possa ter um complemento por parte do Estado, que o é o abono de família", contrapôs Pedro Mota Soares.

"Bastava o Governo dar um pouco menos às empresas públicas e já era possível dar um pouco mais a quem precisa, porque recebe muito pouco", frisou Pedro Mota Soares.

A ser aprovada, esta revogação terá um impacto orçamental de "um pouco mais de 100 milhões de euros", que o CDS acredita ser possível atenuar se o Governo "se disciplinasse mais nas transferências para as empresas públicas".

Além deste pedido de revogação, o CDS vai também apresentar uma alteração ao Orçamento do Estado 2011 para que não seja extinto o 13º abono que era pago às famílias com rendimentos abaixo do salário mínimo nacional, uma medida implementada pelo ex-ministro das Finanças, Bagão Félix.

Mota Soares criticou ainda "quem muitas vezes enche a boca com Estado social" e depois toma medidas deste género. A política do governo é "anti-social e anti-família", concluiu o líder parlamentar do CDS.

24/10/10

Mais que um dever, uma obrigação.


Na condição de Presidente da Comissão Politica da Concelhia do CDS-PP de Odivelas, venho por este meio, de forma pública, dar os parabéns à Direcção do CDS-PP, ao seu Grupo Parlamentar e evidentemente ao Dr. Paulo Portas, pelo facto de terem tomado a decisão de votar contra o Orçamento de Estado para 2011.

Dez são as razões que me levam a concordar com esta decisão:

1º) Entendo que este primeiro-ministro, pelos falhanços sucessivos na gestão financeira e económica do país e de algumas propostas nesta área que se mostraram desastrosas, como foram por exemplo o PEC 1 e o PEC 2, não tem credibilidade politica para fazer face à situação para a qual nos empurrou.

2º) Entendo que este orçamento, pelo aumento da carga fiscal, vai provocar uma enorme recessão económica, a qual vai provocar um ainda maior número de falência e de desempregados.

3º) Entendo que este orçamento é um atentado aos mais desfavorecidos, vai sacrificar de forma mais acentuada aqueles que menores recursos têm e toda a classe média.

4º) Entendo que este orçamento é também, para cúmulo dos cúmulos, um ataque à natalidade e às famílias mais numerosas, isto quando sabemos que a população portuguesa está cada vez mais envelhecida e que para a sustentabilidade da segurança social é imperioso que se aposte em politicas que conduzam ao aumento da natalidade.

5º) Entendo que com todo este show-off se está a esconder o facto deste governo não cortar na despesa. Aqui estaremos daqui a um ano para confirmar que apesar desta medidas que sacrificaram os do costume, a despesa do estado aumentou.

6º) Entendo que mesmo, com mais este aumento exagerado dos impostos, a receita fiscal possivelmente não crescerá. A recessão económica, o aumento do número de desempregados e o aumento da evasão fiscal para isso muito contribuirão.

7º) Entendo que este orçamento estado não aponta caminhos para que o país encontre novas fontes de receita que não seja o aumento da carga fiscal.

8º) Porque este orçamento não indica medidas que nos demonstrem que vai haver uma moralização das despesas junto dos detentores de cargos públicos.

9º) Porque sem uma economia sólida, não poderá haver um estado social.

10º) Porque me recuso a contribuir para a chinesização dos portugueses.


22/10/10

Dia 28 (14.30h) há Assembleia Municipal.

Avizinha-se mais "uma" maratona, eis a Ordem dos trabalhos:


P.A.O.D.
Ponto 1
- I.M.I.
Ponto 2 - Taxa Municipal dos Direitos de Passagem.
Ponto 3 - Derrama
Ponto 4 - IRS
Ponto 5 - Vertente Sul, PRU4-00281-44630816.
Ponto 6 - proposta de Atribuição de Condecorações.
Ponto 7 - Proposta de Adesão do Município à associação Nacional de Munícipes e de Produtores para a Valorização dos Produtos Tradicionais Portugueses - Qualifica.
Ponto 8 - proposta de Adesão do Município de Odivelas a Membro associado das Cidades Capitais de Lingua portuguesa.
Ponto 9 -Prémio Municipal Beatriz Ângelo - Alteração dos Regulamentos.

21/10/10

Teixeirados Santos - O pior da turma.

PROT-AML hoje na A. Municipal de Odivelas.


Hoje à noite, às 20.30, haverá uma Assembleia Municipal Temática, o tema é o PROT-AML.

Tanto eu, como a Dr.ª Mariana Cascais, por motivos pessoais não poderemos estar presentes, em nossa substituição irão estar o André Carreira e o Luís Costa.

Xara Brasil ontem no Informalidades.


Xara-Brasil esteve ontem à noite, como é habitual às quartas-feiras, na Tertília Informalidades. Como poderão constactar num post da sua autoria, publicado no Blogue Um Rumo, a questão do Comércio Local e a proposta que fizémos a semana passada em Assembleia Municipal foi um dos temas centrais desta conversa.

"César desafie Sócrates a renunciar os contratos dos submarinos".


Foi Artu Lima quem lançou este desafio.

Estamos a atravessar por um período onde se tentam remediar os erros cometidos no passado recente por sucessivas governações socialistas irresponsáveis, demagógicas e surrealistas.

Hoje, como ontem, somos governados por quem não prevê, por quem não antecipa, por quem não tem capacidade de gestão. A única capacidade reconhecida aos nossos governantes é apenas a de reagir.

Ontem, em tempo de vacas gordas, estimulava-se o consumo, o viver acima das posses e o dar tudo a todos, bem como a tese que todos tinham direito a tudo, numa perigosa caminhada socialista, que, no presente, leva a dar o dito por não dito e o prometido por não cumprido.

Hoje é preciso poupar; hoje é preciso sofrer por conta da incapacidade, da ilusão e da mentira.

Hoje o País não é mais um pântano e os portugueses já não podem usar tanga.

Hoje, ao povo, apenas é permitido usar uma parra, na exacta medida para esconder a nudez das políticas socialistas e dar eco ao Presidente do PS, Almeida Santos:
"O POVO TEM DE SENTIR A CRISE COMO O GOVERNO A SENTE".

Por cá – e vou saltar aquela parte de que a crise haveria de chegar mais tarde e ir-se embora mais cedo – nos últimos dias, contrariamente ao que seria de esperar de um Governo responsável, que apregoa aos Sete Ventos defender os Açorianos acima de qualquer outro valor, temos ouvido palavras de apoio à austeridade para onde Sócrates afundou os portugueses. No Portugal peninsular, depois das ilusões, vai cortar-se a torto e a direito (infelizmente mais a torto do que a direito).

O CDS-PP é um Partido que assume as suas responsabilidades. Porque estamos fartos e cansados de demagogia barata, mentiras repugnáveis e acusações torpes, vamos elucidar os portugueses que têm sido bombardeados com a falaciosa versão da história da batalha naval que empurra para os novos submarinos todos os males desta Nação sabotada por perigosos ilusionistas.

Faz, em 2010, cem anos que Portugal tem submarinos. A capacidade submarina de Portugal foi confirmada pela Monarquia, pela I República, pelo Estado Novo e pelo regime saído do 25 de Abril.

A última frota submarina portuguesa foi adquirida em 1962. À época, no Estado Novo, Portugal comprou 4 submarinos da classe Albacora, que foram entregues em 1968.

A primeira declaração de intenção para aquisição de novos submarinos é do Governo de Cavaco Silva, em 1993, aquando da apresentação da 2.ª Lei de Programação Militar. O concurso para a aquisição dos submarinos foi lançado, porém, em 1998, pelo Primeiro-Ministro António Guterres.

O concurso lançado pelo governo socialista previa a aquisição de 3 a 4 submarinos, segundo a Resolução do Conselho de Ministros 14/98, publicada em Diário da República em 30 de Janeiro daquele ano. O valor estimado para a aquisição dos submarinos aproximava-se dos 2 MIL milhões de euros.

A Lei de Programação Militar previa recurso ao leasing em cerca de 70% dos valores das várias aquisições. O Governo PSD/CDS herdou o concurso já na sua fase final (2002).

Quando, em 2002, o CDS ocupou a pasta da Defesa Nacional, já só estava em condições operacionais 1 dos 4 submarinos, e mesmo esse já tinha feito a sua 6.ª revisão operacional.

A decisão tomada, pelo então Ministro do Estado e Defesa Nacional, Paulo Portas, foi a de reduzir a aquisição para 2 submarinos, baixando o custo de para mil milhões de euros. Foi também tomada a decisão de reduzir para 50% o valor em leasing previsto na Lei de Programação Militar, de modo a evitar maiores custos financeiros.

Quando, em 2004, a decisão final é tomada, a dívida pública portuguesa era de 58% do PIB, ou seja, dentro dos limites do Tratado da União Europeia.

Hoje, depois de 5 anos de desgoverno socialista, essa dívida pública supera os 90% do PIB, muito acima do aceitável, do estipulado e do responsável.

Todos os ministros da Defesa socialistas – Veiga Simão, Jaime Gama, Castro Caldas, Rui Pena, Luís Amado e Severiano Teixeira – foram favoráveis à aquisição de submarinos, e inscreveram-nos em sucessivas Leis de Programação Militar.

Aliás, em nome do rigor, importa lembrar as declarações de um destacado socialista, José Lello, ministro do Governo Guterres que decidiu adquirir os submarinos, acusou o responsável Ministro da Defesa Nacional, Paulo Portas, de, com a proposta de redução de aquisição de quatro para dois submarinos, colocar Portugal – espantem-se – "ao nível da Argélia".

O PS acusava então o Governo PSD/CDS e o titular da pasta da Defesa Nacional de reduzir "a bitola", afirmando que a decisão socialista de comprar quatro submarinos não fora "uma bizarria", mas – pasmem, outra vez – "doutrina oficial".

Se Portugal abandonasse a sua capacidade submarina, seria o único país oceânico da Europa a demitir-se da soberania marítima.

Se Portugal o fizesse, todas as responsabilidades marítimas de Portugal seriam imediatamente ocupadas por países vizinhos, nomeadamente Espanha (cujo plano de renovação da esquadra entrava em linha de conta com a possibilidade de Portugal perder essa capacidade).

Por outro lado, a capacidade submarina é uma componente vital da Marinha para a defesa naval, para a vigilância, reconhecimento e interdição dos nossos mares.

É impossível o exercício da soberania sem a capacidade submarina.

Desde 1998, governo Guterres, que se sabe que Portugal irá adquirir novos submarinos; os custos foram, aliás, substancialmente reduzidos em 2002, graças ao CDS; Pelas regras do Eurostat, cada bem militar é imputado no défice apenas uma vez, no ano da sua recepção definitiva (ao contrário do que sucede com as SCUT, PPPs, grandes obras, etc.).Por isso, é perfeitamente bizarro e profundamente demagógico, ouvir o PS/Açores e os seus mais destacados dirigentes pulularem tamanha mentira – a de que o País está como está por causa dos novos submarinos.

Primeiro, como se prova, a culpa não foi do CDS, nem dos seus dirigentes;
Segundo, o País está como está devido a um homem – que se chama José Sócrates – que mesmo sem submarinos consegui levar o País a submergir na mais profunda crise económica, financeira e social, desde a década de 20 do século passado.

Lamentamos sinceramente que o Presidente de uma Região, que confere dimensão atlântica a Portugal, com uma das maiores Zonas Económica Exclusiva da União Europeia, e com a responsabilidade institucional que tem, se permita fazer comentários jocosos sobre tão importante matéria da Soberania nacional, apenas e só para amparar o pior Primeiro-Ministro que Portugal já conheceu em toda a sua história.

Desafiamos o Presidente do Governo, da mesma forma que desafia a oposição para aprovar o orçamento do estado, que envie recomendação ao amigo Sócrates para que tenha a coragem de renunciar o contrato dos submarinos.

18/10/10

No Nova Odivelas.

Comércio Local: Esta é uma semana importante.

Como todos sabemos a economia do País, do Município de Odivelas, das Empresas, das Famílias, das Pessoas e também dos Comerciantes do nosso Concelho não estão famosas... muito pelo contrário, estão bem complicadas.


O que aí vem, a ver pelas notícias, não trará nada de bom. Aumento de impostos, cortes nos apoios sociais e redução dos ordenados são só algumas das medidas. Além disso,segundo as previsões, mais recessão e mais desemprego.

Ao fim de tantos anos de disparates alguma vez isto teria que acontecer, pois como muitas vezes afirmo, se uma empresa, uma família, uma pessoa pode falir, a um estado e a um município também isso pode acontecer.

A questão deste aumento de dificuldades que aí vem para a nossa vida quotidiana é preocupante. Mas, mais preocupante se torna porque não vejo que estas medidas permitam inverter o rumo dos acontecimentos, ou seja, que todo este sacrifício, que mais uma vez nos é solicitado/imposto, seja em vão.
Isto porque, entre outras medidas que poderiam ser tomadas, não vejo nenhuma aposta em algo que promova a criação de riqueza para o País, para o Concelho, para as Empresas, para as Famílias e para as Pessoas.

O que até aqui escrevi é fácil de fazer, pois é simplesmente criticar e opinar. Sem grande esforço ou imaginação podemos sempre faze-lo, é só pensarmos que há sempre um caminho alternativo. Mas entendo que, na qualidade de cidadão, ainda para mais com responsabilidades acrescidas (Deputado Municipal e Presidente da Concelhia do CDS-PP em Odivelas), e nas condições em que a economia do Concelho se encontra, devo fazer algo mais.

Algo que possa contribuir de forma positiva para a melhoria da qualidade de vida e para a valorização do Concelho. Por outro lado, recuso-me a acreditar em fatalismos.

Acredito que com esforço, com trabalho e união de esforços os resultados, mais cedo ou mais tarde, aparecerão.

Como já em cima mencionei, e até coloquei em evidência, não vejo nenhuma medida que aponte para a criação de riqueza e de receitas alternativas, de aumento de produtividade e de postos de trabalho.

Tendo esse aspecto em consideração, e sabendo que o maior empregador do Concelho, o Comércio Local, está em queda livre, em conjunto com a Madalena Varela e com a Teresa Salvado, fizemos um levantamento da situação, ouvimos variadíssimoscomerciantes, pesquisámos, esboçámos ideias, ouvimos opiniões e sugestões e elaborámos um Projecto para a Revitalização e Dinamização do Comércio Local em Odivelas.


O Projecto, que inclui uma quantidade enorme de propostas, para além do objectivo principal, que é o que o próprio nome indica, tem 3 objectivos claros:

1 - Apoiar os comerciantes;

2 - Incentivar os odivelenses a frequentarem e a consumirem no Comércio Local;

3- Conseguir que uma quantidade significativa de pessoas que reside a menos de dez minutos do Concelho nos visite.


O Projecto para a Revitalização e Dinamização do Comércio Local em Odivelas é uma oportunidade única, caso seja implementado, para reanimar o Comércio Local, evitar mais falências e mais desempregos, e até para ajudar criar novos postos de trabalho.

Neste contexto, convido todos os interessados, comerciantes em particular, a conhecer este projecto e a lutar pela sua implementação, pois ele poderá ser a salvação de muitoscomerciantes e de muitas centenas de postos de trabalho.

Para terminar, resta-me deixar aqui a informação de que este projecto já foi apresentado publicamente, pode ser consultado, tanto no blogue do CDS-PP Odivelas, como no blogue do Pensar Odivelas, e na próxima quinta-feira será discutida em Assembleia Municipal a constituição, por parte da Câmara, de uma equipa para o avaliar.
Miguel Xara Brasil
Diario de Odivelas

17/10/10

Joaquim Santos Lourenço sobre o Projecto.

Um Concelho “sui generis”, que copia um Governo à deriva?!...

Maria Máxima Vaz sobre o Projecto.


Mandatária de Susana Amador, quando em 2005 se candidatou pela primeira vez à presidência da C. Municipal de Odivelas e reputada historiador no Concelho de Odivelas, voltou a reafirmar, após a Assembleia Municipal, o que já tinha dito aquando da apresentação publica do Projecto de Revitalização e Dinamização do Comércio Local em Odivelas.

Maria Máxima Vaz disse...

A proposta tem todos os ingredientes para ter sucesso. Os proponentes são despidos de sectarismos e de arrogâncias. Visam o bem dos munícipes e de Odivelas. Têm fé. O que faltou para ser admitida?

In:
comentário a este post.



Para que não hajam duvidas, coloco aqui a intervenção da Sr.ª Dr.ª Maria Máxima Vaz, aquando da apresentação publica deste projecto.




Vitor Peixoto sobre o Projecto.


Ex-Vice Presidente da Câmara Municipal de Odivelas e antigo Presidente da Junta de Freguesia de Odivelas, comentou no seu blogue pessoal o chumbo imposto pelo P.S. e P.S.D. ao Projecto de Revitalização e Dinamização do Comércio Local em Odivelas.

Assembleia Municipal votou contra!

Sem querer criticar seja quem for, considero no mínimo estranho que um órgão autárquico, seja ele qual for, se recuse a apreciar um projecto com a dimensão do Projecto de Dinamização e Revitalização do Comércio Local. Estas atitudes são bem demonstrativas que os representantes dos munícipes estão de costas voltadas e estão-se nas tintas para a resolução dos problemas do concelho, bem a par da inércia dos comerciantes, cuja participação neste projecto deixou muito a desejar, talvez por já não acreditarem em nada. Parabéns aos que sem quererem nada em troca ofereceram o seu trabalho ou se dispuseram a apoiá-lo mesmo não sendo da sua iniciativa. Neste caso não se aplicou aquela máxima muito generalizada "Voto a favor de tudo o que for bom para a minha terra e voto contra tudo o que for mau". É por estas e por outras que a classe política cada vez tem menos credibilidade e é precisamente neste tipo de comportamentos e práticas que há necessidade de se alterarem hábitos e introduzir pedagogias construtivas!

15/10/10

A apresentação feita na Assembleia Municipal.

A proposta de Dinamização e Revitalização do Comércio Local.


Coloco aqui a cópia da proposta que foi feita ontem em Assembleia Municipal pela bancada do CDS-PP em Odivelas e que foi chumbada pelos partidos do poder, PS e PSD.

Chamo contudo mais uma uma vez a atenção para o facto de termos proposto unicamente a constituição de um grupo de trabalho para avaliação do Projecto e não a sua implementação.

Proposta de Recomendação.

O Projecto de Revitalização e Dinamização do Comércio Local em Odivelas que anexamos a este documento foi elaborado por um grupo de trabalho, o qual para além de pessoas ligadas ao CDS-PP, é composto por muitas pessoas independentes e até de outras forças políticas. Devido à sua dimensão e à actual situação do sector, reveste-se em nosso entender de crucial importância.

Como tal, a Bancada do CDS-PP, representada nesta Assembleia Municipal, vem hoje propor que seja criado pelo Executivo Municipal, um grupo de trabalho, para estudar e avaliar o Projecto de Revitalização e Dinamização do Comércio Local. Grupo esse que deverá ter na qualidade de observador alguém que tenha estado envolvida na elaboração deste projecto e que deverá ser indicado pela nossa bancada.

Odivelas, 30 de Setembro de 2010

Miguel Xara Brasil

Líder do G. Parlamentar do CDS-PP



Projecto de Revitalização e Dinamização do Comércio Local em Odivelas


Introdução.

Num Concelho como o de Odivelas, o qual, como todos sabemos, tem carências a vários níveis e no qual a Câmara, tal como muitas outras, tem enormes dificuldades financeiras, entendemos que a capacidade que este executivo possa vir a ter para encontrar receitas alternativas se torna de primordial importância.

Tanto mais que os comerciantes, tal como as famílias e todas as pessoas, não suportam mais subidas de impostos, nem tão pouco a imposição de novas taxas e obrigações.

No seguimento do acima exposto, e tendo em conta que o Comércio Local em Odivelas atravessa um período de enormes dificuldades, entendemos que a Revitalização e Dinamização deste sector se torna de crucial importância.

Acrescentamos, ainda, que um Comércio Local débil coloca em perigo vários postos de trabalho, a sobrevivência económica de várias famílias e uma vida social mais pobre dentro de cada uma das sete freguesias.

Pese o facto de haver outras formas e medidas para potencializar o desenvolvimento económico do Concelho (as quais não inviabilizam as que aqui apresentamos, antes pelo contrário, podem ser complementares), entendemos que estas são as medidas que podem gerar melhores resultados a curto e médio prazo para todos - Câmara, Juntas de Freguesia e Comerciantes.



Factores determinantes para o sucesso deste projecto:
1-Fazer o enquadramento correcto da situação.
2-Definir objectivos claros (quantitativos e qualitativos).
3-Traçar o esboço final do projecto de dinamização do comércio local.
4-Promover com os comerciantes uma relação de proximidade e de parceria, de forma a conquistar a confiança destes.
5-Um projecto deste tipo tem que envolver o maior número de forças vivas do concelho (desportivas, culturais, cívicas, comunitárias, escolas, politicas, etc.)
6-Tem que pensar na requalificação dos centros históricos, na globalidade do concelho, na mobilidade e nas acessibilidades.
7-Tem que ser claro na previsão da rentabilidade (IRS, Derrama, Taxas, IMI, etc.).
8–Dever ser claro nas obrigações de ambas as partes, comerciantes e poder autárquico.
9–Tem que ser preconizado por uma equipa competente e com valências em várias áreas como por exemplo, gestão, produção de eventos, marketing e comunicação.


Precauções que devem ter Câmara e Juntas de Freguesia:
1-Não criar falsas expectativas;
2-Não tomar, por muito que possa custar, medidas avulsas, sem que as mesmas façam parte de um projecto integrado e pré-definido (gastos desnecessários);
3-Fingir que faz ou tomar medidas incompreensíveis;
4-Cuidado especial com as “faltas de água”, com a limpeza urbana, com a segurança, mobilidade e estacionamento.
5-Ter sempre grande sensibilidade para os problemas dos comerciantes;
6-Ser rigoroso e determinado.

Caracterização das Propostas:
Preocupações:
- Valorizar as marcas, a cultura e as tradições do concelho;
- Serem o mais abrangente possível (sectores de actividade);
- Pensar na globalidade do Concelho (todas as Freguesias);
- Serem financeiramente exequíveis;
- Envolver o maior número de Forças Vivas do Concelho.
Tipologia:
- Propostas administrativas;
- Propostas ininterruptas.
- Propostas de Eventos periódicos.

1 – Propostas Administrativas.


1.1 - Gabinete de Apoio ao Comerciante (balcão único).
Criação de um gabinete único onde qualquer comerciante se possa dirigir para tratar de todos os assuntos relativos à sua actividade.
Esse gabinete deve ter valências para dar todo o tipo de informação, recolher as solicitações e entregar as respostas.

1.2 - “Zelador” do Comerciante.
Criação de uma “figura” que dê apoio aos comerciantes, que tenha a capacidade de ir ao seu encontro para se inteirar das reais necessidades e que tenha a capacidade os ajudar a resolver problemas/dificuldades, inclusivamente fazendo propostas à Câmara (a que esta, de uma forma sensata, lhes possa dar, dentro das possibilidades, o maior apoio).

1.3 - Lojas âncoras.
À semelhança do que é habitual no grandes Centros Comerciais, também no que se refere ao “Comércio de Rua” faz sentido ter este tipo de lojas. Estes espaços têm capacidade para atrair muitas pessoas e também eles ajudam, com as suas campanhas, a promover o Comércio em Odivelas.
Para tal têm que ser criadas condições para atrair estas grandes marcas para as principais artérias comerciais. Contudo, antes de o fazer, tem que ser pensado qual a tipologia de lojas que podem ser consideradas como âncora.
Em nossa opinião, pela qualidade e quantidade que há em Odivelas, os restaurantes podem desde já ser considerados lojas âncoras. Pelo que, criar um roteiro gastronómico ou zona gastronómica e promovê-la poderia ser o primeiro passo.

1.4 - Regulamento do Vendedor Ambulante.
Há no Concelho de Odivelas venda ambulante, a qual, como é fácil de entender, faz concorrência directa aos comerciantes, pelo que se tem que regulamentar devidamente esta actividade, para não provocar situações de concorrência desleal.

1.5 - Linha de Crédito/Incentivos à renovação.
Criar, em parceria com um ou mais bancos, uma linha de crédito com o objectivo de apoiar a modernização e renovação dos espaços comerciais, e da funcionalidade dos mesmos.


1.6 – Formação.
Entendemos que a formação pode ser um factor determinante para a evolução do comércio local, pelo que a criação de cursos ou sessões de formação para Comerciantes nos parece essencial.
A reforçar esta ideia está o facto de muitos destes comerciantes não terem a formação desejável e, além disso, muitos deles estão legalmente constituídos como empresas familiares ou unipessoais, o que faz muitas com que nem sequer tenham com quem trocar opiniões.
Assim urge a criação de um plano de acções de formação para comerciantes.


1.7 - Criação de uma marca e campanhas para o comércio local.
A criação de uma só marca para o Comércio Local será outra grande mais-valia, pois com ela conseguir-se-á ter uma enorme quantidade de sinergias de forma a promovê-lo como um todo.


1.8 - Resolver a questão do Mosteiro (no mínimo começar por fazer com que esteja aberto ao público ao Fim-de-Semana).
Consideramos que o Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo, por ser um edifício de elevado interesse histórico, terá, irremediavelmente, que se tornar uma grande mais-valia para o concelho. Os odivelenses, e todos aqueles que nos visitam, não podem estar privados de visitar o seu interior, os seus claustros e o seu jardim. Nesse sentido, têm que ser tomadas medidas para que este edifício, classificado como Património Nacional, passe a estar aberto ao público, pelo menos aos Sábados, Domingos e Feriados.

2 – Propostas Ininterruptas.

2.1. Portal de Odivelas.
Criação de um Portal vocacionado exclusivamente para o Lazer, que tenha uma agenda cultural e desportiva, uma Rota Gastronómica, e um Roteiro do Comércio Local.A divulgação deste portal na zona circundante a Odivelas colocaria cerca de 1 milhão de pessoas, as quais estão a dez minutos de distância, a um clique de toda a informação.

2.2. Cartão de Pontos.
Um sistema central que agregue todos os comerciantes que a ele queiram aderir;
Todos os Odivelenses, assim como todas as pessoas que fizerem compras no Comércio Local, receberão gratuitamente um destes cartões;
Cada vez que haja uma compra num estabelecimento aderente ser-lhe-á creditado, por exemplo, um ponto por cada euro e um por cada compra.
Em conjunto com os comerciantes será criado um leque de benefícios para as pessoas que aderirem ao cartão.
Este cartão deverá ter sinergias com o Portal (ex. troca de publicidade por produtos para prémios).

2.3. A Corte D’El Rei D. Dinis.
Criar uma Réplica da Corte D’El D. Dinis, com duas componentes distintas:
a) - Reprodução de personagens da época que saiam à rua e animem as principais ruas comercias e centros históricos das freguesias.
b) - Criar um museu temático/centro de estudos da época com a denominação “Corte D’El Rei D. Dinis”.
Este centro deverá ser, simultaneamente, um centro de estudo e de interpretação do seu reinado.
Deverá ser responsável pelo desenvolvimento de todas as acções relacionadas com a corte, e deverá ter sempre um papel decisivo no desenvolvimento de acções que tenham a presença das personagens da “Corte”.
Deverá ter uma exposição permanente e um espaço para exposições periódicas.
Deverá ter um espaço onde sejam representadas peças e se desenvolvam acções inter-activas com crianças, de forma a facilitar a aprendizagem da matéria que lhes é leccionada nas escolas.
Deverá ser responsável por elaborar um plano cultural anual, onde inclua um mês dedicado a D. Dinis. Nesse programa devem constar acções ao ar-livre (de rua) e interiores, como por exemplo, festivais, exposições, concertos, feira medieval, etc.
Nesse edifício poderá existir um restaurante temático, onde a comida seja da época e os funcionários estejam com trajes da época.

2.4. Saturday Happy Day.
Aproveitando as três propostas anteriores, e algumas das que apresentaremos mais á frente, deverá ser feito um esforço, através de animação de rua, promoções de Happy Hours, etc., de forma a criar ao Sábado atracções suficientes para chamar pessoas para as zonas comerciais.


3 – Propostas de Eventos Pontuais.

3.1-Natal e Marcha do Dia de Reis.
Diferenciar o Natal de Odivelas daquele que existe nos Concelhos Vizinhos, só assim conseguiremos, sem um grande esforço financeiro, reter os odivelenses e atrair um grande número de visitantes.
Assim propomos, entre várias outras acções:
-Criar um Centro Natalício que promova uma grande quantidade de acções;
-Fazer de Odivelas a Capital do Bolo Rei;
-Organizar uma grande marcha ou parada de Natal no Dia de Reis.


3.2-Odivelas Stock Market.
Montar num local relativamente perto de uma das saídas do Metro uma mega tenda e colocar lá dentro stands onde possam estar os lojistas do Concelho.
Este evento deverá ocorrer duas vezes por anos, em período de saldos de forma a ajudar ao escoamento dos restos de colecções.
Este evento deverá ser animado por uma série de actividades paralelas, como por exemplo passagens de modelos para todas as idades, festival de cabeleireiros, etc.,.


3.3-Feira de Automóveis Usados.
Realização, duas ou quatro vezes por ano, de uma feira que reúna vários comerciantes de automóveis usados, onde estes vendam os seus veículos.
Este evento deverá ter como complemento outras actividades, noutros locais que promovam a circulação dos visitantes no interior do Concelho. Encontro de Carros Antigos, Passeio de Carochas, Encontro de Minis, Exposição de Miniaturas, etc., são alguns exemplos.


3.4–Feira Biológica.
Os produtos biológicos têm tido desde há uns tempos a esta parte uma grande procura, como tal, a realização de uma grande Feira Biológica, uma vez por ano em Odivelas, será um evento capaz de atrair milhares de pessoas.
Em parceria com a Escola Agrícola, pois muitas das atracções possíveis já estão instaladas lá, será possível criar este evento e torná-lo uma referência nacional.
Visitas aos animais, à queijaria, à adega, às hortas, e passeios a cavalo ou de carroça, ateliers e workshops, são actividades a considerar dentro deste evento.
Paralelamente, deveria ser criado o programa “A Minha Árvore”. Este programa consiste na compra por qualquer visitante de um a árvore, a qual será doada à autarquia que se responsabilizará por cuidar dela e dela dar notícias ao seu “padrinho”. Na altura de ser colocada na via pública o seu “padrinho” será convidado para assistir à cerimónia e na árvore, ou junto a ela, deverá figurar uma placa com a identificação da árvore e do “padrinho”.
Paralelamente deverá ser equacionada a realização de uma feira biológica semanal numa das freguesias do Concelho.


3.5 - Campeonato Municipal de Carros de Rolamentos.
Esta proposta passa por implementar, à semelhança do já se faz noutros ponto do país, corridas de carrinhos de rolamentos.
A nossa proposta, uma vez que todas as freguesias têm condições para tal, é fazer um circuito municipal (1 corrida por freguesia), onde sejam convidados a estar presentes os melhores competidores do país.
Este evento deverá ser vocacionado para um público jovem, e por essa razão deverá fazer um esforço em captar o interesse de estudantes do ensino secundário e universitário de toda a região metropolitana de Lisboa. Se assim for será possível tornar este evento em mais um de referência a nível distrital e até nacional.
Deverão ocorrer eventos paralelos como workshops e exposições de carros de rolamentos originais, assim como encontros de confraternização de jovens.


3.6 - Arraial do Petisco.
Este é um evento de cariz gastronómico, que pretende juntar e promover todos os restaurantes do concelho.
Deverá realizar-se uma vez por ano, ter actividades paralelas, como música, workshops, ateliers, concursos, etc,.
Todos os anos deverá ter um tema diferente: um ano poderá ser o caracol, outro poderá ser o camarão, outro a morcela, outro a sapateira, etc., etc.
A dinamização anual deverá ser feita á volta desse tema. Se, por exemplo, for o ano do caracol, poderá ser promovido, à semelhança do que já se verificou em Lisboa com a Cow Parede, uma Caracol Parade.


3.7 – Marmelada – Um Diamante por polir.
Esta é uma das maiores riquezas do Concelho e como todos sabemos as mais-valias daí resultantes são nulas ou quase nenhumas, assim consideramos urgente:
• Incentivar a produção e a comercialização de Marmelada em mais locais (pastelarias e restaurantes);
• Consertar estratégias com todos interessados;
• Ajudar a divulgar a Marmelada fora de Odivelas através de acções de marketing, campanhas publicitárias, acções de charme e presença em certames/feiras/eventos.
• A realização de um grande evento temático em Odivelas (Feira da Marmelada e dos Doces Conventuais).

Neste ponto, temos que considerar que Promover a Marmelada é simultaneamente promover Odivelas. A Marmelada, à semelhança do que acontece com tantos outros produtos, em outros locais do país e do mundo, pode ter a capacidade para atrair muitas pessoas, é só pensarmos no número de pessoas que por dia, mês ou ano se deslocam a Belém para comprar os pastéis.


3.8 – Encontro da Cultura Saloia.
Este evento, o qual pode integrar ou prolongar o Festival da Sopa, uma iniciativa já considerada um êxito, pretende explorar de forma mais efectiva e mais proveitosa uma marca que está nas origens deste concelho e cuja freguesia mais emblemática, para este tema, é precisamente Caneças.
Assim, promover o encontro da cultura saloia durante duas semanas, uma vez por ano, pode tornar-se um outro marco importante no Concelho, não só a nível cultural, como também económico.
Propomos que neste evento seja inserido um Mercado Saloio: recrear as vestes e as profissões saloias, festivais temáticos, mostra de ranchos folclóricos de origem saloia, etc., etc.

Nota: Propusemos que decorra em simultâneo como Festival da Sopa porque, se assim for, possibilita a rentabilização de custos. Mas também poderá ser autónomo e realizado noutra época do ano.


4 - Considerações Finais.
Em nossa opinião, todas estas propostas são fazíveis, poderão ser com toda a certeza ser rentáveis para todos (Câmara, Juntas e Comerciantes) e seguramente são social e culturalmente uma grande mais-valia para os odivelenses.

Nada precisa de ser feito de um dia para o outro, nem tão pouco, nascer já grande e crescido, todas estas propostas podem ir crescendo gradualmente e com os pés bem assentes na terra.

Há contudo algumas questões a considerar:
1º) Necessidade ter um projecto bem definido e delineado;
2º) Ter uma equipa competente, experiente e multifuncional;
3º) Ter em consideração que a comunicação será com toda a certeza um factor de sucesso, por isso há que conceber um planeamento prévio de comunicação, em que tudo no seu conjunto faça sentido e a comunicação de cada um destes pontos seja direccionada para o público certo.

14/10/10

Últimas notícias - Projecto do Comércio Local de Odivelas.


P.S. e P.S.D. de Odivelas rejeitaram avaliar um grande Projecto proposto em A. Municipal pelo CDS-PP para a Dinamização e Revitalização do Comércio Local.

Como sabem o CDS-PP apresentou hoje, em A. Municipal uma proposta que tinha como objectivo, recomendar ao Executivo Municipal, que criasse um grupo de trabalho para estudar um Projecto de Dinamização e Revitalização do Comércio Local em Odivelas.

Este foi talvez o maior projecto alguma vez feito em Odivelas em prol dos comerciantes. Dele fazem parte várias propostas, todas elas estruturadas a pensar na globalidade das freguesias e em todos os sectores de actividade. A interligação entre as propostas que dele fazem parte, a calendarização e até localização dentro do Concelho está pensada.

Estão equacionadas medidas administrativas e vários eventos, uns que se realizam pontualmente em datas ou meses específicos, outros continuadamente para fazer ao longo do ano. Tudo isto feito com a preocupação de gerar mais receitas para todos os comerciante, para a autarquia e para as freguesias, para além que todos, ou grande parte deles, tiveram em consideração a história, a cultura e as tradições desta Terra.

A única coisa que era solicitada, volto a repetir, era que se recomendasse à Câmara Municipal a criação de um grupo de trabalho para estudar e valorizar este Projecto (só a Câmara o poderá fazer), onde, um dos autores estivesse presente, apenas na condição de observador e sem qualquer custo. Os partidos do poder, P.S. e P.S.D., talvez surpreendidos pela dimensão do Projecto, resolveram votar contra e assim chumbar a possibilidade de o avaliar.

Estou certo que irão reflectir sobre este assunto e vão chegar à conclusão que Odivelas, se quiser alterar a sua sina, no sentido de encontrar receitas alternativas, para além dos já tradicionais aumentos de impostos e de taxas, não pode desprezar este Projecto.
Mais, vão perceber, tal como eu disse, que este Projecto também tem um enorme valor social, isto porque poderá contribuir para a sustentabilidade de muitos comerciantes (o maior empregador do Concelho), para que eles mantenham as portas abertas e assim mantenham milhares de postos de trabalho.

Acredito, até porque quem me conhece sabe que eu não tenho por hábito desistir ou baixar os braços e porque também acredito que fazer politica é arte de bem gerir um estado, ou neste caso um concelho e não a arte de gerir interesses corporativos, que vamos todos repensar na forma de efectuar este estudo.

Creio, que com um ou outro ajuste, com algumas afinações e com um bom planeamento, poderemos com este Projecto, dar um contributo gigantesco para uma transformação histórica na economia de Odivelas.

NOTAS IMPORTANTES.


Nota 1: Este projecto, para além de ter contado com a colaboração de elementos do CDS, muito empenho pessoal e como é óbvio, com comerciantes, contou também com militantes de outras forças politicas e muitos independentes. O parar este projecto, para além dos prejuízos acima mencionados, também não contribui em nada para a aproximação de independentes à participação cívica e este é o Ano Municipal da Participação Cívica.
Informos que neste projecto, para além de outras contribuições, foram dispendidas cerca de três mil horas de trabalho.

Nota 2: Foi dito em Assembleia Municipal que este executivo tem feito muito em prol da economia e do comércio local. Não discuti isso, a apresentação feita não beliscou em nada o trabalho deste executivo, aliás muitos dos deputados socialistas disseram-me isso no final desta A. Municipal. O que está em questão, é que os comerciantes, como em baixo poderão observar, não pensam assim. O Comércio Local está como está e a nós cabe-nos fazer mais e melhor.

Nota 3: Não ficaria bem comigo próprio, pese o facto de estarmos ideologicamente em extremos opostos, se não deixasse aqui uma palavra de apreço ao Deputado do Bloco de Esquerda, José Falcão, pela abertura demonstrada, a qual se afirmou definitivamente quando em conjunto com a bancada do CDS-PP votou favoravelmente esta proposta.

Nota 4: Pelo contrário, também não deixei de registar atitudes em sentido contrário.


Tal como está mencionado no ponto dois poderá constatar aqui qual a percepção dos comerciantes.




Mariana Cascais e Xara Brasil estarão hoje na A.M.


Os deputados que constituem o nosso Grupo Parlamentar estarão hoje em mais uma Sessão da Assembleia Municipal, onde apresentarão a maior proposta alguma vez feita no Concelho de Odivelas com vista à Dinamização e Revitalização do Comércio Local.

A Ordem dos Trabalhosé a seguinte:

Ponto 3 - Proposta de Regulamento do Centro Oficial de Recolha Animal do Concelho de Odivelas (CORACO).

Ponto 4 - Proposta de adesão do Município de Odivelas à Entidade Regional T-LVT (Turismo de Lisboa e ValedoTejo).

Ponto 5 - PACO Programa de Apoio aos Agentes Culturais do Concelho de Odivelas - Proposta de Nova Metodologia da Avaliação de Candidaturas.

Ponto 6 - Proposta de Regulamentos das Actividades Diversas.

Ponto 7 - Proposta de Dinamização e Revitalização do Comércio Local em Odivelas.

Ponto 8 - Agenda o Ano Municipal da Participação Cívica.


13/10/10

Ainda sobre o Comércio Local.

Hoje e amanhã serão colocados vários postes no Pensar Odivelas que ilustram algumas das muitas proposta que estão incluídas no Projecto de Revitalização e Dinamização do Comércio Local em Odivelas e as quais ao longo dos últimos dias fomos anunciando aqui no blogue.

Assim sendo não deixe de ir "espreitando" o Pensar Odivelas.


Comércio Local - O Projecto (Propostas Administrativas)


Propostas Administrativas.


Gabinete de Apoio ao Comerciante (balcão único).

Criação de um gabinete único onde qualquer comerciante se possa dirigir para tratar de todos os assuntos relativos à sua actividade.

Esse gabinete deve ter valências para dar todo o tipo de informação, recolher as solicitações e entregar as respostas.


“Zelador” do Comerciante.

Criação de uma “figura” que dê apoio aos comerciantes, que tenha a capacidade de ir ao seu encontro para se inteirar das reais necessidades e que tenha a capacidade os ajudar a resolver problemas/dificuldades, inclusivamente fazendo propostas à Câmara (a que esta, de uma forma sensata, lhes possa dar, dentro das possibilidades, o maior apoio).


Lojas Âncoras.

À semelhança do que é habitual no grandes Centros Comerciais, também no que se refere ao “Comércio de Rua” faz sentido ter este tipo de lojas. Estes espaços têm capacidade para atrair muitas pessoas e também eles ajudam, com as suas campanhas, a promover o Comércio em Odivelas.

Para tal têm que ser criadas condições para atrair estas grandes marcas para as principais artérias comerciais. Contudo, antes de o fazer, tem que ser pensado qual a tipologia de lojas que podem ser consideradas como âncora.

Em nossa opinião, pela qualidade e quantidade que há em Odivelas, os restaurantes podem desde já ser considerados lojas âncoras. Pelo que, criar um roteiro gastronómico ou zona gastronómica e promovê-la poderia ser o primeiro passo.


Regulamento do Vendedor Ambulante.

Há no Concelho de Odivelas venda ambulante, a qual, como é fácil de entender, faz concorrência directa aos comerciantes, pelo que se tem que regulamentar devidamente esta actividade, para não provocar situações de concorrência desleal.


Linha de Crédito/Incentivos à renovação.

Criar, em parceria com um ou mais bancos, uma linha de crédito com o objectivo de apoiar a modernização e renovação dos espaços comerciais, e da funcionalidade dos mesmos.


Formação.

Entendemos que a formação pode ser um factor determinante para a evolução do comércio local, pelo que a criação de cursos ou sessões de formação para Comerciantes nos parece essencial.

A reforçar esta ideia está o facto de muitos destes comerciantes não terem a formação desejável e, além disso, muitos deles estão legalmente constituídos como empresas familiares ou unipessoais, o que faz muitas com que nem sequer tenham com quem trocar opiniões.

Assim urge a criação de um plano de acções de formação para comerciantes.


Criação de uma marca e campanhas para o comércio local.
A criação de uma só marca para o Comércio Local será outra grande mais-valia, pois com ela conseguir-se-á ter uma enorme quantidade de sinergias de forma a promovê-lo como um todo.


Resolver a questão do Mosteiro
No mínimo começar por fazer com que esteja aberto ao público ao Fim-de-Semana.

Consideramos que o Mosteiro de S. Dinis e S. Bernardo, por ser um edifício de elevado interesse histórico, terá, irremediavelmente, que se tornar uma grande mais-valia para o concelho. Os odivelenses, e todos aqueles que nos visitam, não podem estar privados de visitar o seu interior, os seus claustros e o seu jardim.

Nesse sentido, têm que ser tomadas medidas para que este edifício, classificado como Património Nacional, passe a estar aberto ao público, pelo menos aos Sábados, Domingos e Feriados.




12/10/10

Comércio Local - O Projecto (Propostas Periódicas)


Propostas de Eventos Pontuais.



Natal e Marcha do Dia de Reis.

Diferenciar o Natal de Odivelas daquele que existe nos Concelhos Vizinhos, só assim conseguiremos, sem um grande esforço financeiro, reter os odivelenses e atrair um grande número de visitantes.

Assim propomos, entre várias outras acções:
- Criar um Centro Natalício que promova uma grande quantidade de acções;
- Fazer de Odivelas a Capital do Bolo Rei;
- Organizar uma grande marcha ou parada de Natal no Dia de Reis.


Odivelas Stock Market.

Montar num local relativamente perto de uma das saídas do Metro uma mega tenda e colocar lá dentro stands onde possam estar os lojistas do Concelho.

Este evento deverá ocorrer duas vezes por anos, em período de saldos de forma a ajudar ao escoamento dos restos de colecções.

Este evento deverá ser animado por uma série de actividades paralelas, como por exemplo passagens de modelos para todas as idades, festival de cabeleireiros, etc.,.


Feira de Automóveis Usados.

Realização, duas ou quatro vezes por ano, de uma feira que reúna vários comerciantes de automóveis usados, onde estes vendam os seus veículos.

Este evento deverá ter como complemento outras actividades, noutros locais que promovam a circulação dos visitantes no interior do Concelho. Encontro de Carros Antigos, Passeio de Carochas, Encontro de Minis, Exposição de Miniaturas, etc., são alguns exemplos.


Feira Biológica.

Os produtos biológicos têm tido desde há uns tempos a esta parte uma grande procura, como tal, a realização de uma grande Feira Biológica, uma vez por ano em Odivelas, será um evento capaz de atrair milhares de pessoas.

Em parceria com a Escola Agrícola, pois muitas das atracções possíveis já estão instaladas lá, será possível criar este evento e torná-lo uma referência nacional.

Visitas aos animais, à queijaria, à adega, às hortas, e passeios a cavalo ou de carroça, ateliers e workshops, são actividades a considerar dentro deste evento.

Paralelamente, deveria ser criado o programa “A Minha Árvore”. Este programa consiste na compra por qualquer visitante de um a árvore, a qual será doada à autarquia que se responsabilizará por cuidar dela e dela dar notícias ao seu “padrinho”.
Na altura de ser colocada na via pública o seu “padrinho” será convidado para assistir à cerimónia e na árvore, ou junto a ela, deverá figurar uma placa com a identificação da árvore e do “padrinho”.

Paralelamente deverá ser equacionada a realização de uma feira biológica semanal numa das freguesias do Concelho.


Campeonato Municipal de Carros de Rolamentos.

Esta proposta passa por implementar, à semelhança do já se faz noutros ponto do país, corridas de carrinhos de rolamentos.

A nossa proposta, uma vez que todas as freguesias têm condições para tal, é fazer um circuito municipal (1 corrida por freguesia), onde sejam convidados a estar presentes os melhores competidores do país.

Este evento deverá ser vocacionado para um público jovem, e por essa razão deverá fazer um esforço em captar o interesse de estudantes do ensino secundário e universitário de toda a região metropolitana de Lisboa. Se assim for será possível tornar este evento em mais um de referência a nível distrital e até nacional.

Deverão ocorrer eventos paralelos como workshops e exposições de carros de rolamentos originais, assim como encontros de confraternização de jovens.


Arraial do Petisco.

Este é um evento de cariz gastronómico, que pretende juntar e promover todos os restaurantes do concelho.

Deverá realizar-se uma vez por ano, ter actividades paralelas, como música, workshops, ateliers, concursos, etc,.

Todos os anos deverá ter um tema diferente: um ano poderá ser o caracol, outro poderá ser o camarão, outro a morcela, outro a sapateira, etc., etc.

A dinamização anual deverá ser feita á volta desse tema. Se, por exemplo, for o ano do caracol, poderá ser promovido, à semelhança do que já se verificou em Lisboa com a Cow Parede, uma Caracol Parade.


Marmelada – Um Diamante por polir.

Esta é uma das maiores riquezas do Concelho e como todos sabemos as mais-valias daí resultantes são nulas ou quase nenhumas, assim consideramos urgente:
• Incentivar a produção e a comercialização de Marmelada em mais locais (pastelarias e restaurantes);
• Consertar estratégias com todos interessados;
• Ajudar a divulgar a Marmelada fora de Odivelas através de acções de marketing, campanhas publicitárias, acções de charme e presença em certames/feiras/eventos.
• A realização de um grande evento temático em Odivelas (Feira da Marmelada e dos Doces Conventuais).

Neste ponto, temos que considerar, que Promover a Marmelada é simultaneamente promover Odivelas.
A Marmelada, à semelhança do que acontece com tantos outros produtos, em outros locais do país e do mundo, pode ter a capacidade para atrair muitas pessoas, é só pensarmos no número de pessoas que por dia, mês ou ano se deslocam a Belém para comprar os pastéis.


Encontro da Cultura Saloia.

Este evento, o qual pode integrar ou prolongar o Festival da Sopa, uma iniciativa já considerada um êxito, pretende explorar de forma mais efectiva e mais proveitosa uma marca que está nas origens deste concelho e cuja freguesia mais emblemática, para este tema, é precisamente Caneças.
Assim, promover o encontro da cultura saloia durante duas semanas, uma vez por ano, pode tornar-se um outro marco importante no Concelho, não só a nível cultural, como também económico.
Propomos que neste evento seja inserido um Mercado Saloio: recrear as vestes e as profissões saloias, festivais temáticos, mostra de ranchos folclóricos de origem saloia, etc., etc.

Nota: Propusemos que decorra em simultâneo como Festival da Sopa porque, se assim for, possibilita a rentabilização de custos. Mas também poderá ser autónomo e realizado noutra época do ano.







11/10/10

Comércio Local - O Projecto (Propostas Ininterruptas)


Propostas Ininterruptas.


Portal de Odivelas.

Criação de um Portal vocacionado exclusivamente para o Lazer, que tenha uma agenda cultural e desportiva, uma Rota Gastronómica, e um Roteiro do Comércio Local.
A divulgação deste portal na zona circundante a Odivelas colocaria cerca de 1 milhão de pessoas, as quais estão a dez minutos de distância, a um clique de toda a informação.


Cartão de Pontos.

Um sistema central que agregue todos os comerciantes que a ele queiram aderir.
Todos os Odivelenses, assim como todas as pessoas que fizerem compras no Comércio Local, receberão gratuitamente um destes cartões.
Cada vez que haja uma compra num estabelecimento aderente ser-lhe-á creditado, por exemplo, um ponto por cada euro e um por cada compra.
Em conjunto com os comerciantes será criado um leque de benefícios para as pessoas que aderirem ao cartão.

Nota: Este cartão deverá ter sinergias com o Portal (ex. troca de publicidade por produtos para prémios).


2.3. A Corte D’El Rei D. Dinis.

Criar uma Réplica da Corte D’El D. Dinis, com duas componentes distintas:
a) - Reprodução de personagens da época que saiam à rua e animem as principais ruas comercias e centros históricos das freguesias.
b) - Criar um museu temático/centro de estudos da época com a denominação “Corte D’El Rei D. Dinis”.

Este centro deverá ser, simultaneamente, um centro de estudo e de interpretação do reinado de D. Dinis e o responsável pelo desenvolvimento de todas as acções relacionadas com a corte. Para além disso, deverá ter sempre um papel decisivo no desenvolvimento de acções que tenham a presença das personagens da “Corte”.
Deverá ter uma exposição permanente e um espaço para exposições periódicas.
Deverá ter um espaço onde sejam representadas peças e se desenvolvam acções inter-activas com crianças, de forma a facilitar a aprendizagem da matéria que lhes é leccionada nas escolas.
Deverá ser responsável por elaborar um plano cultural anual, onde inclua um mês dedicado a D. Dinis. Nesse programa devem constar acções ao ar-livre (de rua) e interiores, como por exemplo, festivais, exposições, concertos, feira medieval, etc.
Nesse edifício devrá existir um restaurante temático, onde a comida seja da época e os funcionários estejam com trajes da época.


2.4. Saturday Happy Day.

Aproveitando as três propostas anteriores, e algumas das que apresentaremos mais á frente, deverá ser feito um esforço, através de animação de rua, promoções de Happy Hours, etc., no sentido criar ao Sábado atracções suficientes para chamar pessoas para as zonas comerciais.




Comércio Local - O Projecto (Introdução)


Introdução.


Num Concelho como o de Odivelas, o qual, como todos sabemos, tem carências a vários níveis e no qual a Câmara, tal como muitas outras, tem enormes dificuldades financeiras, entendemos que a capacidade que este executivo possa vir a ter para encontrar receitas alternativas se torna de primordial importância.

Tanto mais que os comerciantes, tal como as famílias e todas as pessoas, não suportam mais subidas de impostos, nem tão pouco a imposição de novas taxas e obrigações.

No seguimento do acima exposto, e tendo em conta que o Comércio Local em Odivelas atravessa um período de enormes dificuldades, entendemos que a Revitalização e Dinamização deste sector se torna de crucial importância.

Acrescentamos, ainda, que um Comércio Local débil coloca em perigo vários postos de trabalho, a sobrevivência económica de várias famílias e uma vida social mais pobre dentro de cada uma das sete freguesias.

Pese o facto de haver outras formas e medidas para potencializar o desenvolvimento económico do Concelho (as quais não inviabilizam as que aqui apresentamos, antes pelo contrário, podem ser complementares), entendemos que estas são as medidas que podem gerar melhores resultados a curto e médio prazo para todos - Câmara, Juntas de Freguesia e Comerciantes.


Factores determinantes para o sucesso deste projecto:
1 - Fazer o enquadramento correcto da situação.
2 - Definir objectivos claros (quantitativos e qualitativos).
3 - Traçar o esboço final do projecto de dinamização do comércio local.
4 - Promover com os comerciantes uma relação de proximidade e de parceria, de forma a conquistar a confiança destes.
5 - Um projecto deste tipo tem que envolver o maior número de forças vivas do concelho (desportivas, culturais, cívicas, comunitárias, escolas, politicas, etc.)
6 - Tem que pensar na requalificação dos centros históricos, na globalidade do concelho, na mobilidade e nas acessibilidades.
7 - Tem que ser claro na previsão da rentabilidade (IRS, Derrama, Taxas, IMI, etc.).
8 – Dever ser claro nas obrigações de ambas as partes, comerciantes e poder autárquico.
9 – Tem que ser preconizado por uma equipa competente e com valências em várias áreas como por exemplo, gestão, produção de eventos, marketing e comunicação.


Precauções que devem ter Câmara e Juntas de Freguesia:
1- Não criar falsas expectativas;
2- Não tomar, por muito que possa custar, medidas avulsas, sem que as mesmas façam parte de um projecto integrado e pré-definido (gastos desnecessários);
3- Fingir que faz ou tomar medidas incompreensíveis;
4- Cuidado especial com as “faltas de água”, com a limpeza urbana, com a segurança, mobilidade e estacionamento.
5- Ter sempre grande sensibilidade para os problemas dos comerciantes;
6- Ser rigoroso e determinado.

Caracterização das Propostas


Preocupações:
- Valorizar as marcas, a cultura e as tradições do concelho;
- Serem o mais abrangente possível (sectores de actividade);
- Pensar na globalidade do Concelho (todas as Freguesias);
- Serem financeiramente exequíveis;
- Envolver o maior número de Forças Vivas do Concelho.

Tipologia:
- Propostas administrativas;
- Propostas ininterruptas;
- Propostas de Eventos periódicos.






Comércio Local - Proposta de Recomendação


Proposta de Recomendação.

O Projecto de Revitalização e Dinamização do Comércio Local em Odivelas que anexamos a este documento foi elaborado por um grupo de trabalho, o qual para além de pessoas ligadas ao CDS-PP, é composto por muitas pessoas independentes e até de outras forças políticas. Devido à sua dimensão e à actual situação do sector, reveste-se em nosso entender de crucial importância.

Como tal, a Bancada do CDS-PP, representada nesta Assembleia Municipal, vem hoje propor que seja criado pelo Executivo Municipal, um grupo de trabalho, para estudar e avaliar o Projecto de Revitalização e Dinamização do Comércio Local. Grupo esse que deverá ter na qualidade de observador alguém que tenha estado envolvida na elaboração deste projecto e que deverá ser indicado pela nossa bancada.