30/07/12

Póvoa Sto Adrião: Outra vez a falta de água!

Em pleno século XXI, numa vila da União Europeia, os habitantes da Póvoa de Sto Adrião continuam a ser presenteados com um problema para o qual parece não haver solução: a constante falta de àgua. Depois de no último sábado, em pleno Verão, ter faltado a àgua durante uma tarde inteira, eis que neste ínicio de semana, voltamos a depararmo-nos com o mesmo problema desde cerca das 12H.... Segundo os comentários dos habitantes, o problema teve origem numa avaria no mesmo local da anterior.... O mais estranho é o tempo que demora a resolver a "Avaria" com todas as suas consequências. Aguardemos pacientemente.... talvez ainda venha a horas de fazer o jantar...

26/07/12

CDS Torres Vedras com nova sede!


Mota Soares
Hoje estive em Torres Vedras para assistir à inauguração da nova sede concelhia, a qual foi inaugurada por Mota Soares e onde estiveram presentes vários elementos do Partido, entre eles António Carlos Monteiro (Secretário-Geral), Telmo Correia (Presidente da Distrital de Lisboa) e João Gonçalves Pereira (Deputado eleito por Lisboa), para além de vários de vários presidentes das Concelhias do Distrito de Lisboa e alguns de outras zonas mais distantes, como de Gaia e Ermesinde.

Num ambiente simples, ficou claro a marca de uma concelhia forte e dinâmica, por isso em meu nome e em nome da Concelhia de Odivelas, aqui fiva um voto de parabéns e de alento ao João Pedro Gomes.

Força Torres!

António Carlos Monteirom Telmo Coreia, João Pedro Gomes.

20/07/12

CDS - 38 anos!


19 de Julho de 1974, há 38 anos nasceu o CDS.
O início, lembro-me bem, foi difícil e muito duro. Campo Pequeno, Palácio de Cristal, Caldas, Alentejo, etc., foram locais a ferros e fogo.
As lutas que seguiram não foram mais fáceis, lembro que numa delas mataram a grande referência do Partido, Adelino Amaro da Costa.
Depois, comidos pelo centrão, quase fomos extintos, mas nunca desistimos. Embora em grande medida devido à brilhante acção de Paulo Portas, a verdade é que quando o País precisou, nós aparecemos.
Hoje aqui estamos, mais fortes que nunca, mas confesso que temos pela frente um desafio maior e talvez mais duro e complicado, é que o adversário está aí, é oportunista, traiçoeiro e não tem um rosto.
Viva o CDS!
Viva Portugal!

18/07/12

Odivelas Viva - O debate.

No final do mês passado participei num debate promovido pela Odivelas.com, onde tembém esteve presente o Vereador Paulo César. Para ver este debate, no qual ficou evidente a incapacidade deste executivo, liderado por Susana Amador, para resolver este problema que os próprios criaram, clique aqui. 

13/07/12

Odivelas: Estado do Município - 4 observações

Observação 1 – Factores externos.

Ontem em Odivelas foi o dia de debater, na Assembleia Municipal, o Estado do Município, no qual ficou claro para mim o total desnorte que paira no actual executivo.

Pior, tal como Sócrates falou durante meses a fio, com os resultados que se conhecem, dos factores externos, também em Odivelas, a Presidente Susana Amador e o PS continuam a "bater na mesma tecla". De facto não falam de outra coisa, o que tendo em conta o estado das finanças do município, faz prever o pior.

Para que fique claro, não é que entenda que os facores externos não têm importância e influência, claro que têm, a questão é que enquanto andamos a encontrar desculpas deste tipo, não estamos a focar-nos a agir em tudo o que depende de nós e essa deve ser a principal preocupação de um executivo. Entendo que mais que nunca, Odivelas tem que ter uma estratégia, tem que ser inclusiva e tem que ter capacidade de antecipação, coisa que este executivo nunca conseguiu, nem vai conseguir.


Observação 2 – Desemprego.

Segundo a Dr.ª Susana Amador o desemprego em Odivelas subiu 50% no último ano, sendo que a responsabilidade é deste governo e que a actual gestão municipal não tem responsabilidade alguma.

Lembro que:

1 - em 2009, em 2010 e 2011 solicitámos (CDS/PP) medidas para fazer face a um problema que nós próprios identificámos e que visavam precisamente fortalecer o tecido económico do concelho, tais como incentivos fiscais em sede de IMI e de Derrama e que as mesmas foram ignoradas e chumbadas pelo PS e PSD na Assembleia Municipal.

2 – solicitámos, uma vez que não existia, que fosse feita a caracterização do tecido económico do concelho, onde no mínimo fosse possível conhecer a tipologia de empresas, números de funcionários, sector de actividade e volumes de facturação. Ontem voltei a questionar por esta caracterização e pasme-se, ainda não há resposta.

3 – em 2010 apresentámos um conjunto de 100 propostas, as quais tinham como objectivo de dinamizar e revitalizar o Comércio Local e propusemos apenas que fosse criado um grupo de trabalho para as avaliar. PS e PSD ignoraram e chumbaram essa proposta.


Observação 3 – Dividas Municipais.

De facto a contabilidade pode ser muito criativa e podemos falar só dos números que mais nos convém.

Falou a Srª Presidente num esforço enorme em reduzir a divida, que tinha herdado uma imensidão e que a tinha reduzido. De facto nos documentos que nos são facultados com a situação financeira da Câmara isso aparenta ser uma verdade, mas esqueceu-se de dizer que por via da PPP que constitui, Odivelas-Viva, e cujo o montante não vem descrito nesses documentos, a Câmara está endivida em mais 63 ME.

Somando os dois números a divida da Câmara neste momento ascende a 115 ME, quer dizer que quase a duplicou.


Observação 4 -Dividas Municipais.

Queixou-se, aliás vem sendo um hábito desde o momento que o Governo deixou de ser Socialista, que as transferências de verbas, do poder central têm estado atrasadas e que isso é um grande problema.

Sinceramente, até porque sei o que isso custa, acredito que sim. Mas pergunta-se: será que alguém que está habituada a pagar aos seus fornecedores a mais de 6, 12, 18 e até 24 meses, tem autoridade para falar?

É casa para dizer: "com as dores dos outros, posso eu bem".

Nota: Para além destas 4 observações, há ainda a registar o facto de não ter sido informado, após ter questionado, qual o prazo médio de pagamentos a fornecedores neste momento.

Odivelas: Estado do Município


Coloco aqui cópia da minha intervenção de ontem, na Assembleia Municipal de Odivelas, onde se discutiu o Estado do Município.

Exma. Senhoras;
Exmo. Senhores;
  
Estamos aqui hoje para debater o Estado do Município, o que sem dúvida é um bom momento para se fazer um balanço do que têm sido estes quase três anos de mandato.
Todos sabemos que, por via de vários anos de gestão descuidada e irresponsável de muitos dos nossos governantes, o estado a que infelizmente chegou o País e no qual se encontra.
Todos sabemos que, devido a essa governação, a qual nos obrigou a solicitar um pedido de ajuda externa, quais são as consequências que isso está a provocar ao nível financeiro, económico e social, para as empresas, para as famílias e para as pessoas.
Todos sabemos que a concessão dessa ajuda foi a única forma do estado ter continuado a pagar as suas obrigações, incluídos vencimentos e pensões.
Todos sabemos que por isso, está este governo, mas sobretudo estão todos os portugueses, a fazer um esforço gigantesco para tirar Portugal da situação em que se encontra.
Odivelas não está num outro País, nem tão pouco está num local isolado de Portugal. Odivelas está em Portugal e por sinal, até bem perto de Lisboa. Por essa razão os Odivelenses e este Município, infelizmente, não passam ao lado desta dura realidade.
Isso não é só preocupante, digo mais, é duplamente preocupante.
É duplamente preocupante sim, porque se por um lado se vê o governo a encarar de frente esta situação, como se costuma dizer - “a pegar o touro pelos cornos”, a única forma possível de a podermos resolver, em Odivelas este executivo não o está a fazer.
Percebemos, até porque já sabíamos que nunca iriam ser concretizadas várias promessas megalómanas, as quias foram feitas na última campanha eleitoral, que essas não se realizem. Estou a falar do famoso OTECH (Parque Tecnológico de Famões), da reconversão do Mercado de Odivelas, do Metro Bus e poderia falar de muitas outras, como por exemplo a resolução da questão dos SMAS.
Mas percebemos, até porque já o tínhamos vaticinado, que essas promessas não se concretizem, mas não podemos compreender:
• Que se deixe o Património Municipal, nomeadamente o histórico, continuar ao abandono; por exemplo:
  • a Quinta do Espanhol ou a do Espirito Santo
  • o Túmulo do Rei D. Dinis,
  • a Quinta da Águas Férreas e as Fontes de Caneças,
  • o Senhor Roubado que já sugerimos que fosse retirado do local onde se encontra e colocado no centro de Odivelas;
  
• Que se tenha assinado há pouco tempo, no âmbito de uma nefastas PPP, um contrato que obriga a Câmara em mais 63 ME;
  
• Que se tenha negociado os terrenos onde estava o Odivelas F. C., sem que os interesses do município ficassem devidamente salvaguardados;
   
• Que se tenham promovido n iniciativas copy-paste, nas quias se gastaram escusadamente dezenas ou centenas de milhares de euros, sem que haja qualquer retorno, como foi por exemplo no caso do site “Odivelas vai às compras”.
   
• Que com cerca de 40 juristas nos quadros, se continuem a verificar a aquisição de serviços jurídicos a terceiros, os quais já ultrapassaram os 700.000,00 euros neste mandato e que de certa forma é uma provocação aos trabalhadores desta Câmara;
  
• Que se tenha ignorado os diversos apelos e propostas que aqui temos feito para a elaboração de uma estratégia para o desenvolvimento económico e que agora possamos estar à beira de um colapso, caso a quebra na Derrama, a qual esperamos que não se confirme, se venha a verificar;
  
• Que em vez de unir todos, população e forças vivas, por uma causa, “resolver os problemas de Odivelas”, a Sr.ª Presidente promova a divisão e a exclusão, com o objectivo único de proteger a sua carmesse política.
  
• Que este executivo e nomeadamente a sua presidente esteja mais “entretida” com a política nacional, do que com a local. E que em vez de tentar resolver os inúmeros problemas do Concelho e dos Munícipes, esteja mais preocupada em criticar e fazer oposição ao actual governo.
Caríssimos;
Por estas razões que aqui evocámos estamos, como já disse, duplamente preocupados com o futuro de Odivelas e apelamos, apelamos uma vez mais, porque as dividas não são, como uma vez alguém disse, “brincadeiras de crianças”, que nesta Terra (Odivelas), se deixe de governar como Sócrates o fez, ou seja “como se não houvesse amanhã”, isso não é seguro.
Apelo à Sr.ª Presidente e a todo este executivo que não pensem, nem façam, como Seguro - como se não houvesse ontem.
Hoje pagamos as asneiras de ontem e amanhã pagaremos as de hoje.

07/07/12

Odivelas: Reforma Auárquica.

Há um ano que andamos a alertar para o facto de ser necessário fazer um boa reforma autárquica no Concelho de Odivelas e Paulo Aido, Vereador na CM Odivelas, também o fez em devido tempo. Susana Amador, o PS e o PSD ignoraram, Odivelas e os Odivelenses vão pagar por isso.

A este propósito escrevi um texto, Susana, o "Zé" é que paga., que foi publicado ontem no Nova Odivelas, para o ler clique aqui.

Odivelas: Taxas Municipais

Na última Assembleia Municipal foi votado o regulamento de Taxas Municipais, onde algumas foram aumentadas de acordo com a inflacção e outras um pouco mais. Não concordo e o CDS-PP também não com este tipo de gestão, mas face à forma catastrófica como esta Câmara é gerida, por PS e PSD, entendemos que talvez não haja outra forma de tentar encontrar receitas, por essa razão a  abstenção foi o nosso voto.

Curioso foi observar os argumentos do P.S.. A certo momento um dos seus Deputados dirigiu-se à bancada da CDU e sugeriu que comparassem as Taxas Municipais em Odivelas com as de Almada e do Barreiro (salvo erro), pedi a palavra e solicitei ao meu colega António Ramos (o Deputado Socialista) que fizesse também essa comparação também com Ponte de Lima.  Foi só por uma questão de equidade.

06/07/12

Odivelas. Imprensa de hoje.



Nova Odivelas: Edição de Hoje

"Políticas Sociais em tempos de crise"






Na sequência do encontro denominado "Políticas Sociais em tempos de crise", no qual estiveram presentes o Ministro da Segurança e Solidariedade Social Pedro Mota Soares e o Secretário de Estado Marco António Costa, no passado dia 4, com o intuito de darem a conhecer o trabalho que têm vindo a desenvolver neste último ano, gostaria de deixar aqui a minha opinião.

Apesar de ser uma coligação, cada um com uma imagem muito vincada no e do seu partido, é bom verificar que se encontram a trabalhar num só sentido, com elevada sintonia. Os resultados que daí possam vir, conforme referiram, são “resultados para Portugal”.

Naturalmente, para transmitirem uma imagem da realidade, abordaram determinados assuntos que não tiveram, num passado recente, a resposta adequada, independentemente das razões, o estado social nesse momento foi deixado para trás. Falta de coragem política ou outros motivos?

Eu, particularmente, não gosto desta atitude, não devemos denegrir o trabalho dos nossos antecessores ou adversários. O trabalho da presente equipa, feito com rigor, lealdade e honestidade falará por si. Os seus nomes ficarão inscritos na memória dos portugueses.

Hoje, e tendo escutado os intervenientes de determinadas acções na esfera social, verifico que existe uma maior vontade e proximidade com a sociedade. Algumas adaptações, alguns cortes, ainda que, em determinados momentos pouco precisos, têm feito e conseguido, no seu global, montantes elevados que podem e têm sido canalizados para os mais desfavorecidos, refiro-me às instituições de índole social e aos reformados que “… tanta força de trabalho deram a Portugal”, palavras dos próprios.

Também sabemos, ainda que de uma forma ligeira, a grandeza dos lobbies da indústria farmacêutica. Temos uma certeza, os genéricos estão mais enraizados no consumo dos portugues e preço dos denominados fármacos de marca têm-se aproximado dos genéricos. Afinal era possível esta mudança e foi conseguida.

Por outro lado, a abordagem aos subsídios, em minha opinião, e com as devidas reservas, a praga do nosso País, que o têm tornado num subsídio-dependente. Durante muitos anos pagou-se de forma indiscriminada para não se trabalhar. Sem qualquer controlo, deram-se subsídios, em vez de se estimular o trabalho efectivo, que é diferente da “procura efectiva” de trabalho. Como os próprios disseram “as dificuldades levam à arte e ao engenho”, porque somos capazes.

Atendendo às graves circunstâncias de algumas famílias, as verbas anteriormente mal empregues, hoje são canalizadas para aquelas que passam por maiores dificuldades. No entanto, haverá ainda muito para se fazer e, estou certo, que esta equipa o fará. Um maior cruzamento de dados, fiscalização, em especial do RSI, em que os beneficiários do apoio social têm actividades laborais paralelas, não declaradas, bens próprios de médio/elevado valor, etc… , permitiriam melhorar o estado social.

Por outro lado, não se compreende, por que razão não se efectuam protocolos entre as Câmaras Municipais e o Ministério da Segurança e Solidariedade Social, de forma a que, os inscritos nos Centros de Emprego, alguns muito qualificados, possam desempenhar tarefas no Município em prol da comunidade. Afinal, auferem um rendimento pago pelo Estado, evitando desta forma a contratação e devolviam aos mesmos, o sentido de utilidade, desencadeando um equilíbrio emocional a esses beneficiários.

Por fim, é importante referir que, actualmente, as variáveis receita/despesa do Ministério da Segurança e Solidariedade Social potenciam-se inversamente o que, torna os actuais resultados mais grandiosos.

Assim, resta-me desejar ao Pedro Mota Soares e ao Marco António Costa a continuação de bom trabalho, sempre com a mesma determinação, rigor, empenho e, sem qualquer dúvida, dotados de uma grande mestria.


Hélder Pereira Salvado





01/07/12

Paulo Aido em grande!



Hoje o Paulo Aido conquistou mais uma vitória, o seu livro “A Primeira Derrota de Salazar” foi eleito, numa votação promovida pela BiblioHistória, o melhor romance histórico de 2011.

Lembro que Paulo Aido foi um dos nomes indicados por Odivelas, para a lista que pelo Distrito de Lisboa concorreu nas últimas legislativas à Assembleia da República.